•Capítulo 32•

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- Oi

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- Oi.

Desviei o olhar da minha imagem cansada e encarei Quinton no batente da porta, me encarando.

- Oi.

- Você deveria começar a trancar a porta, sabia? - solto uma risada fraca e olho pra baixo, sentindo meus ombros pesarem - o que aconteceu?

- Acho que a ida da minha mãe gatilhou o meu medo de ficar sozinha - dei de ombros - mas eu já estou acostumada.

- Não deveria - ele se aproximou e eu o olhei confusa - ninguém deveria se acostumar a se sentir sozinho quando vive num mundo tão cheio.

- Acho que é inevitável - sua cabeça negou levemente e ele esticou as mãos para eu me levantar, quando me pus de pé ele passou as mãos pela minha cintura e me abraçou. Tão apertado. Eu me senti em casa.

- Vem, vou fazer algo pra gente comer - ele tentou sair do aperto mas eu não quis solta-lo - tudo bem, a gente pede pizza então.

Fomos agarrados até minha cama e nos deitamos, ficamos conversando sobre a vida, nossos medos, nossos sonhos e em momento algum ele deixou de estar ao meu lado, o que me fez pensar no que eu sentia por esse garoto. Eu odiava o fato de não me sentir a primeira na sua vida, mas amava o fato de que quando ele estava comigo eu não me sentia sua segunda opção.

Eu não era sua segunda opção.

E a todo momento ele falava algo pra aumentar minha autoestima, o que me fazia sorrir e lhe dar alguns selinhos. Eu jamais me imaginaria numa situação como essa, deitada com o cara por quem estou apaixonada, conversando e trocando carícias. Eu amava isso, eu amava ele.

Droga, eu AMO ele.

Arregalei meus olhos ao de dar conta dos meus sentimentos, mas que merda, quando isso tinha acontecido? Eu não podia, não podia amar ele, porque eu sabia que ele ia quebrar meu coração, e doeria muito mais agora que eu o amo, uma coisa é paixão, outra completamente diferente é amor.

- Tá tudo bem? De repente você ficou séria e começou a me olhar estranho - balancei a cabeça espantando os pensamentos "amorosos" que eu tinha iniciado sem querer e o encarei, suspirando logo em seguida.

- Eu só tô com fome mesmo - ele me olhou com o cenho franzido mas não fez nenhuma pergunta, somente pegou o celular e disse que ia pedir uma pizza.



A pizza havia chegado e nós estávamos comendo enquanto assistíamos um programa qualquer na televisão, na verdade, eu estava bem mais concentrada admirando Quinton do que qualquer outra coisa.

Seu celular começou a tocar mas ele recusou sem olhar quem era, o que me fez sorrir discretamente e desviar o olhar pra televisão novamente, mas aí seu celular começou a tocar de novo, e de novo, e eu já estava começando a me irritar.

•Fuck it ~Quinton Griggs~Onde as histórias ganham vida. Descobre agora