Do whatever you want

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Não acredito que ele apareceu novamente... Poderia ser qualquer um, eu não iria ligar, mas aconteceu duas coisas que agora passam a me irritar, quebrar meu celular e encontrar o Tin, será que um pouco de paz é pedir muito?

- Qual é o seu problema, não me viu?! Esbravejo já irritado. Me agacho para pegar os restos do aparelho despedaçado. - Com tanta gente para trombar, tinha que ser justo com o mal-amado. Falei baixo, mas pelo visto ele ouviu, porquê ele agarrou meu colarinho com as duas mãos.

- Acho que não fui claro o bastante. Ele me olhava com desdém, assim como seu tom. Ele me ergueu ainda mais, fazendo eu não tocar o chão.

- Vai fazer o que? Me beijar como antes? O provoco segurando suas mãos. - Vá em frente, eu não tenho medo de você. Finalizo com um tom tom desafiador, e aos poucos pude me soltar das suas mãos fortes.

- Não tem, é? Pois devia. Disse num tom ameaçador, recebendo algumas tosses em resposta. O mesmo se aproxima e pega meu queixo. - Hunf, seres insignificantes como você só pensam em dinheiro e falsidades. Ele sorri de canto, mas pude sentir seu tom de nojo.

Esbufeteio seu braço com as costas da mão direita. - Eu não sou como você pensa. Existem coisas mais importantes que dinheiro e o único falso aqui é você. Expliquei de forma seca e direta apontando para ele. - Pouco me importa se for arrogante e ignorante, se me contar algo grave, eu esqueceria minha raiva para acreditar em você!! Gritei as palavras sem nenhuma paciencia. Tin arregala os olhos.

- Então, mesmo se eu te tratar mal, você iria acreditar no que eu falasse? Pergunta serio me encarando, com as mãos nos bolsos.

- É amigo do Pete, não é? Mesmo sendo a cobra que é, ele ainda te considera muito. Então sim, eu acreditaria em você. Confesso no tom de sempre. Desviei o olhar e suspirei. - Quer saber, eu vou 'pra casa, falar com você não vai mudar o modo como pensa. O que? Por que eu falei isso? Eu não devia ligar para o que esse cara pensa ou faz, mas....

- Se eu te contar uma coisa, você acreditaria em mim? Tin questiona assim que viro as costas, mas seu tom mudou para um mais sereno.

O olho por cima do ombro. - Eu te dei minha palavra, lembra? Mesmo sendo  uma cobra, eu vou acreditar em cada palavra.

- Prove. Saia comigo.

- Como é? Direciono meu corpo ao seu.

- Se não sair, vou continuar a pensar que é igual aos outros. Ele lança com um sorriso malicioso. - O que me diz?

Fechei os olhos e soltei um longo suspiro. - Quando e onde? Cruzei os braços.

-  Na proxima segunda Shopping XXX as duas da tarde. Assenti e ele estende a mão, provavel para firmar algo, mas estava com pressa, então apenas me virei e sigo meu rumo - Não vai apertar a minha mão? Pergunta com tom alto pela distancia.

- Não quero te tocar com minha "mão imunda" Completo saindo de sua vista....

Impartial SummerOnde as histórias ganham vida. Descobre agora