Uma semana depois....
P.O.V Tin
Sinceramente, eu não sei como Pete atura aquele tipo de pessoa, com a roupa toda sem classe, só de lembrar me da ânsia de vômito, com tantas pessoas com condição financeira para gostar, ele escolhe quem está na base da pirâmide. E agora tem aquele outro, o pirralho que teve a ousadia de me bater com sua mão imunda.
Levanto da cama e vou até o banheiro tomar banho, assim que saio, me apoio na bancada da pia e encaro meu reflexo no espelho.- Desta vez, eu deixarei passar, mas não vou esquecer disso... Can. Solto um riso nasal e sorri de canto.
...........
Com as férias chegando, as provas e trabalhos do curso de Pete acabaram acumulando, sem falar no jogos extracurriculares, então combinei de ir ajuda-lo a estudar no fim da tarde. Na verdade eu apenas mandei ele vir, apenas para largar aquele bolsista pobre, mas confesso que ver ele me obedecer de forma tão submissa é interessante. Depois de comer em um restaurante fino ali perto, nos dirigimos para as escadas principais, em completo silêncio, sendo quebrado por mim.
- Você está calado hoje, o que aconteceu? Lanço com pouco interessado.
- É que... amanhã será aniversário da sobrinha do Ae... e ele me convidou. Explicou de forma lenta e baixa.
Revirei os olhos. - Mas será que não enxerga? Por que ainda está com ele? Falo num tom indignado, mas serio. - Deve ser só mais um querendo roubar seu dinheiro. Viro meu corpo para ele e me aproximo devagar, o mesmo recua amedrontado e sem entender. - Você ja foi iludido uma vez, ninguém garante que não será novamente. Vejo o mesmo bater as costas na parede, colo meu rosto em seu pescoço. - Mesmo tendo eu ao seu lado, ainda fica com aquele idiota. Passo meus lábios por sua pele exposta, deixando leves selos nos locais.
- M-mas Tin.... e-ele não é igual ao primeiro... eu m-me sinto seguro perto do Ae. Comenta segurando os leves gemidos.
- Deixe ele de lado. Por que não sai comigo, hm? Sussurro proximo ao seu rosto, mas quando ia selar nossos lábios, alguém me puxa por trás.
- O que pensa que está fazendo? O dono da voz fala irritado enquanto me puxava. - Fique longe dele. Grunhiu se pondo na minha frente. Ele de novo... Can
- Estavamos apenas conversando. Digo com algo simples, mas debochado.
- É mesmo? Ele retruca. - Pois agora sou eu que vou conversar com você. Ele desvia o olhar para Pete. - Pode ir na frente Pete, seu amigo vai se atrasar um pouco. Diz em um tom inexpressivo.
- M-mas... você vai... Ele nos encara preocupado.
- Relaxa, vamos apenas conversar. Confie em mim. Finalizou no mesmo tom de antes e Pete apenas assente e se o rumo.
O menor agarra meu pulso e me leva até o corredor dos alunos, e lá ele praticamente me joga nos armários metálicos, causando um estrondo. Como ele ousa?
- Se veio me dar sermão sobre o que aconteceu... isso não é da sua conta. Já começo sem rodeios, ajeitando a postura.
- Pouco me importa o assunto de vocês, mas vindo de você, devo ter uma ideia do que seja. Ele pronuncia neutro, se aproximando, nos deixando com os rostos quase colados. - Pete tem namorado, então se afaste dele, seu mal-amado. O final ele diz devagar. Arregalo os olhos, mas rapidamente volto.
- Devia aprender a calar a boca. Aconselho em tom frio.
- Venha calar então. Retruca seco, erguendo um pouco o queixo e rapidamente o abaixando.
No mesmo instante o puxo pela gola e nossos lábios se tocam, pressionados e parados por vários segundos.
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Impartial Summer
FanfictionMorar na Tailândia pode parecer maravilhoso para uns e o inferno para outros, mas eu não tenho opinião formada sobre esse assunto. Aliás, eu não tenho nada concreto na vida, tenho 18 anos, trabalho, minha mãe e irmã moram comigo, uma casa normal, fa...