Don't be you

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P.O.V Can

Acordo para mais um dia de trabalho, não posso dizer que gosto de servir bebida para pessoas ignorantes ou dependentes, mas também não dou importância ao detalhe, rende bem e nunca ouve uma briga ou qualquer desvio de conduta. É, desde que eu consiga me sustentar, não me importo de aturar.

Já levantado, movo meu corpo para o banheiro da casa, faço minhas higienes matinais e sigo para a cozinha tomar café, que consistia em um cappuccino preto acompanhado a torradas com manteiga, nesse meio tempo minha irmã aparece.

- Bom dia. Diz ela animada.

- Bom dia. Respondo no meu tom neutro e monótono. Dou um gole no café enquanto lia algo no celular.

- Hum... então, eu queria comprar um colar novo. Ela praticamente implorava, apenas pela fala.

- Se quer tanto, arranje um emprego e compre você mesma. Comento dando uma mordida na torrada.

- Poxa, eu nunca te pedi nada irmão. Ela começa a birra de sempre, sendo ela um ano mais nova que eu.

- Então aquela coleção de pulseiras que eu te dei são nada? Ou as capinhas novas do seu celular?. Digo neutro. A encarei desengraçado. Será que é pedir muito um pouco de paz.

- Mas dessa vez é diferente. Esbraveja, mas eu a interrompo.

- Você sempre diz isso quando quer algo. Me levanto pegando o casaco preto pendurado no cabide perto da porta. - Não é minha culpa se você é uma desocupada e preguiçosa. Indago insípido por cima do ombro, antes de sair porta afora e seguir o mesmo caminho. Trabalho.

No trabalho

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No trabalho....

Assim que chego, noto uma quantidade considerável de clientes pouco pacientes esperando seus pedidos serem atendidos ou feitos, vou para a sala dos funcionários, guardo minhas coisas e sigo pondo aquele pequeno avental preto na cintura, o que eu acho irrelevante, não protege nada, vou para a bancada e atendo alguns clientes que apareceram. Depois de um tempo, a frequência se estabilizou, dando liberdade para Ae puxar papo novamente. Ele é dois anos mais velho que eu. Acho que dentre todos no mundo, ele quem eu mais me importo de conversar.

 Acho que dentre todos no mundo, ele quem eu mais me importo de conversar

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- Como anda a Lay?. Pergunta distraído, limpando a mesa.

- Chata, marrenta e inconveniente. A mesma de sempre. Falo no meu tom neutro mexendo no celular e ele solta um riso baixo. - Pelo visto ela vai não mudar. Suspiro baixo, lembrando do aconteceu mais cedo.

- E você também não". Ele ri descontraído. - Não entendo porque fica serio assim, de cara fechada. Ele fala curioso, dando de ombros.

- Acho que nunca te contei, mas meus pais disseram que quando eu nasci, não chorei ou fiz "cara feia", digamos que... nem no momento do meu nascimento eu mostrei algum sinal de emoção ou interesse real. Desligo o aparelho e vou a procura dele com os olhos, quando o encontro com olhos um pouco marejados.

- Desculpe. Por que nunca me contou sobre isso? Que terrível. Ae pronuncia secando o rosto com o avental de cabeça baixa. Enfim uma utilidade.

- Porque você não perguntou, e também eu nunca me importei. Vou de encontro a ele e o seguro pelos ombros, ele me encara. - Ei. Não se preocupe, eu não estou com raiva, é até melhor assim. Levo o polegar a pequena gota que desceu pela sua bochecha e a limpo. - Posso aguentar dores que meus amigos não conseguem. Finalizei inexpressivo. Demorou segundos, mas ele me puxa um abraço apertado, podendo ouvir seus soluços...

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