Posso Explicar

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Melissa falando:
Tinham se passado 3 dias desde que o André tinha ido embora e não tínhamos falado desde então.
Pior parte disto? Estou com tesão.
Se pode piorar? Pode, porque não tenho permissão para me tocar, a menos que ele me deixei fazê-lo. Problema ainda maior? Não atende e estou a dar em louca.

Como sei que a minha vontade atingiu níveis superiores? Porque estava na cozinha, a tentar cozinhar e manter a minha mente ocupada mas não funcionava.
Não parava de pensar em todas as formas que tinha, a menos de 20m distancia, de me dar prazer sozinha. Saber que tenho, atrás a possibilidade de perder os sentidos e o controle sobre mim mesma e sucumbir na maldição que a vida me obrigou a viver e aceitar.

Desisto de continuar com a tentativa falhada de ficar quieta e vou em direção ao escritório do André onde, na gaveta do meio, do lado direito, estavam as chaves do quarto de jogos. Pego as mesmas e vou até a porta que se mantinha quase sempre trancada.

Quais as chances do daddy aparecer aqui enquanto eu me toco? Nenhuma. Se ninguém souber, ninguém sai prejudicado, né?

Abro a porta do quarto só para admirar todos aqueles brinquedos sexuais, arrumados, cada um no seu devido lugar, por forma crescente ou decrescente. Dezenas de brinquedos que preenchiam duas das quatro, enormes, paredes do quarto.

Sou curiosa, não nego. Não nego que, muitas das vezes, a minha mente estava posta só neste sítio, a tentar descubrir os tantos brinquedos daquele quarto e saber para k servia cada um deles. Mas, neste momento eu só queria um brinquedo em específico: um vibrador interno que é controlado por uma aplicação de telemóvel. É nestes momentos que agradeço a estranheza do André de ter um telemóvel específico para isso.

André falando:
Acabo de aterrizar no país e de ver as tantas chamadas perdidas da Melissa.
Sei que prometi falar com ela para que não sentisse a minha falta mas estive muito ocupado com várias reuniões e vários problemas. Por isso, decidi voltar mas cedo para ficar com ela e mima-la um pouco.

Chego a casa uns 30min depois de ter aterrizado e podia jurar que ia ser recebido por ela mas não.
Não havia sinal da babygirl, nem na sala, nem na cozinha, nem no patio e muito menos no quarto.
Estava a descer as escadas quando do quarto de jogos oiço gemidos, baixos, mas audíveis e reconheceria em qualquer sitio e circunstância aqueles gemidos.

Era ela, deitada na cama e o cadro era incrível. A imagem ficou criptada na minha memória. Os pés apoiados na cama, as pernas ligeiramente afastadas, as costas erguidas e a cabeça ligeiramente inclinada para trás com um telemóvel numa das mãos e a outra a apertar a almofada.

Era incrível, a forma como ela se mexia...provoca-me sem esforço algum.
Aproximo-me dela em silêncio para não chamar a atenção dela e deito-me sobre ela, tapando, ao mesmo tempo, a boca dela para que não gritasse.
Fica tensa nessa exato momento, acho que pela sorpresa:

- Babygirl, não sabes que não te podes tocar sem a minha permissão? —ela não responde e mexe-se debaixo de mim por causa do vibrador que ainda funcionava, apenas primeiro nível—

>>Queres ajuda com isso? —e mesmo ficando quieta, percebo, pelo o olhar dela que precisava disto e eu só queria deleitar-me com a vista—

Agarro no telemóvel que ela ainda segurava na mão. Num movimento rápido agarro os pulsos dela, deixando-a imóvel com as mãos presas a cima da cabeça e mudo a intensidade do vibrador, do mínimo para o máximo fazendo ela soltar um semi-grito e revirar os olhos por causa na grande e brusca mudança de vibração:

- Quantas vezes te tocaste na Minh ausência? —a minha mão deslisa pelo corpo dela, até chegar a sua intimidade e apertar a mesma, fazendo o vibrador ir mais fundo dentro dela e fazendo-a levantar, de novo, o corpo até chegar a cola-lo ao meu. Péssima reação, para ela, porque o vibrador vai mais fundo ainda, e ótima reação para mim porque vê-la perder qualquer tipo de reação sobre ela mesma, desta forma, só aumentava um desejo que não sabia que tinha—

- Nenhuma...

- Não? —começo a beijar, lamber e mordiscar o pescoço dela e não tinha como não ver a forma como ela ficava—

- Vais ser castigada por me desobedecer Melissa e garanto que depois deste castigo não vais conseguir andar durante uma semana.

Can I call it "love"? Onde as histórias ganham vida. Descobre agora