Lilium acordou no domingo de manhã e deparou com o dormitório iluminado pela luz do sol de inverno e seu mal estar havia passado. Sentou-se depressa e olhou para a o lado, seu irmão estava ali, ela dormira na cama dele e nem percebeu. Depois seu olhar pousou na cama de Colin, mas tinham na escondido com a cortina alta por trás da qual Harry trocara de roupa no dia anterior.
Ela inclinou seu corpo para a cama novamente, pousando a cabeça na mão esquerda e o cotovelo apoiado na cama. E começou fazer carinho na cabeça do irmão, encarando sua expressão serena com a sombra de um sorriso no rosto.
Era seu irmão ali, sua família. E agora, segundo Dobby, ele corria perigo. Que perigo era esse? Ela devia realmente se preocupar? Quem queria lhe fazer mal? O que Dumbledore queria dizer na noite passada? Será que é algo relacionado à Voldemort? Seu irmão corria um perigo muito grande?
Infinitas perguntas rondavam sua cabeça, e inumeráveis preocupações faziam um festim em sua mente. E tudo aquilo era um prelúdio para a dor em suas têmporas se intensificarem.
A frase que ficava cada vez mais marcada em seu interior, era:
Proteja seu irmão...
E era exatamente isso que ela faria. Harry era sua única família de sangue. Era só o que havia lhe restado. Seu porto seguro. O que tinha de mais importante, e ela não perderia isso por nada, não queria perder.
Estava tão centrada em seus pensamentos, que nem percebeu quando o moreno acordou. Ele apenas abriu os olhos levemente, e a fitou, ele iria se mexer, mas ela parecia tão compenetrada em algo, que ele apenas permaneceu encarando as sobrancelhas levemente franzidas da irmã em silêncio.
Minutos depois, ao ver que os pacientes acordaram, Madame Pomfrey entrou apressada, trazendo uma bandeja com o café da manhã e então começou a dobrar e a esticar o braço e os dedos de Harry.
— Tudo em ordem — disse enquanto ele comia mingau, desajeitado, com a mão esquerda. — Sua dor de cabeça melhorou querida?
— Sim senhora, totalmente. — Mentiu, queria apenas sair dali.
— Ótimo. Quando terminarem de comer podem ir.
Harry e Lilium se vestiram o mais rápido que puderam e correram à Torre da Gryffindor. Chagando lá, Harry percebeu que Rony e Mione não estavam, e deixou sua irmã para ir procura-los.
Lilium subiu as escadas indo direto para o dormitório. Em seu quarto, ela encontrou com Adhara dormindo em sua cama com Snow, Meia-Noite e Kitty ao seu redor.
Ela deu um leve sorriso, e caminhou em sua direção.
— Ady. — Ela chamou de forma doce, tinha que ter cuidado ao acordar a Black, se não a mesma ficaria mal-humorada o dia inteiro. — Ady, acorda.
— Quero dormir, inferno... — Murmurou, e Lilium abafou a risada.
"Para quê um: 'só mais 5 minutinhos', quando se tem essa frase, não é?" Pensou a ruiva.
— Ady, é a Lilium, não o inferno...
Adhara soltou um leve choramingo, e abriu os olhos lentamente, pousando as íris negras na amiga.
— Você chegou... — Ela disse baixinho, com sua voz rouca.
— Cheguei. — Ela confirmou, paciente.
— E me acordou...
— Acordei.
A Black inflou as bochechas, parecendo uma criancinha emburrada.
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A Potter Esquecida.
Fanfiction[Concluído] Ser a irmã mais nova de Harry Potter não deve ser nem um pouco fácil, ainda mais quando o Bruxo das Trevas mais temido do século está atrás do mesmo, e o único objetivo da pequena, passa a ser protege-lo com sua vida, como uma irmã mais...
