『15』O Balaço Errante.

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Gente, não deu tempo que revisar o capítulo, desculpem por qualquer erro.

Boa Leitura♡.

      Lilium acordou cedo no sábado e continuou deitada por algum tempo, pensando na partida de quadribol que se aproximava. Estava nervosa, era sua primeira partida e ficava assim principalmente quando pensava no que Wood diria se a Gryffindor perdesse. Depois de passar meia hora deitada ali com as tripas dando nós, ela se levantou, se vestiu e desceu logo para tomar café e já encontrou o resto dos jogadores da Gryffindor – incluindo seu irmão – sentados juntos à mesa comprida e vazia, todos parecendo nervosos e falando muito pouco.

 À medida que as onze horas se aproximaram, a escola inteira começou a tomar o caminho do estádio de quadribol. Fazia um dia mormacento com sinais de trovoada no ar. Adhara, Rony e Hermione vieram correndo desejar a Harry e Lilium boa sorte quando eles iam entrando no vestiário. O time vestiu os uniformes vermelhos da Gryffindor e depois se sentou para ouvir a preleção que Wood sempre fazia antes do jogo.

— Hoje, Slytherin tem vassouras melhores que quase todos nós — começou ele. — Não adianta negar. Mas nós temos jogadores melhores nas nossas vassouras. Treinamos com maior garra do que eles, estivemos no ar fosse qual fosse o tempo... — ("Quem duvida", murmurou Jorge Weasley. "Não sei o que é estar seco desde agosto.") — ... e vamos fazer com que eles se arrependam do dia em que deixaram aquele trapaceiro do Draco pagar para entrar no time.

 Lilium se segurou para não revirar os olhos, afinal, Draco era seu melhor amigo, entretanto, não era exatamente mentira. O peito arfando de emoção, Wood virou-se para Harry.

— Vai depender de você, Harry, mostrar a eles que um apanhador tem que ter mais do que um pai rico. Chegue ao pomo antes de Draco ou morra tentando, porque temos que vencer hoje, é muito simples.

 A ruiva arregalou os olhos e passou a mão pelos cabelos – que agora estavam alaranjados de ansiedade –, rezando para que Harry não levasse aquilo ao pé da letra.

— Por isso nada de pressioná-lo, Harry — disse Fred piscando o olho.

— Você vai conseguir Lily — Angelina Johnson sussurrou no ouvido de Lilium, animada. — Não tem problema se sentir nervosa. É normal.

 — Obrigada Lina. — a pequena agradeceu, um pouco mais aliviada.

— Lembre do que treinamos juntas — disse com uma pontada divertida, e Lilium sorriu involuntariamente —, relaxa, e boa sorte. 

— Pra você também.

 Quando entraram no campo, foram saudados por um vozerio, muitos vivas, porque a Ravenclaw e a Hufflepuff estavam ansiosas para ver a Slytherin derrotada, mas os alunos da Slytherin nas arquibancadas vaiaram e assobiaram, também. Madame Hooch, a professora de quadribol, mandou Flint e Wood se apertarem as mãos, o que eles fizeram, lançando um ao outro olhares ameaçadores e pondo mais força no aperto que era necessário.

— Quando eu apitar — disse Madame Hooch. — Três... dois... um...

 Com um rugido de incentivo das arquibancadas, os catorze jogadores subiram em direção ao céu carregado. Lilium subiu junto com as meninas, e se sentiu muito mais relaxada com o vento batendo em seu rosto.

 Fora dada a partida.

"E a goles foi de pronto rebatida por Lilium Potter, um grande achado de Olívio Wood, da Gryffindor – ótima artilheira é essa menina, e a ruiva é bonita, também."

— JORDAN!

— Desculpe, professora.

 Lilium riu e mandou um beijo para o garoto.

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