Ele não é obediente, mas é manhoso, grudento e principalmente necessitado de toda a minha atenção.

- Talvez seja mesmo por sempre estar fazendo festas, muito barulho os incômoda. - Seokjin disse, dessa vez sem sarcasmo em sua voz. - Mas é uma suposição. - Garantiu. - Nos mantenha informados depois do que o veterinário disse.

Apenas assenti em resposta e depois voltamos para sala, devido ao sinal por ter tocado.

Quando voltei para casa, apenas peguei meus documentos e o transporte do gato, ótimo, agora vai ser um sacrifício para colocar-ló aqui dentro.

- Papai chegou. - Afirmei, rindo pelo meu tom de voz ao comunicar-ló. - Venha logo, precisamos ir.

É claro que ele não virá.
Obviamente estranha a minha presença a essa hora, normalmente chego em casa sempre mais tardar.

- Se vier logo, voltaremos mais rápido. - Novamente me pronunciei, olhando ao redor. -

Ele poderia estar em qualquer canto, não o procuraria pela casa toda, eu não tenho tempo para isso.

- Se não vier agora não precisa mais aparecer hoje, eu não deixarei você dormir comigo e não irei brincar mais com você. - Anunciei alto com a voz firme. - Já está me irritando chamar-ló feito um bobo. - Novamente disse alto enquanto sentava no sofá. -

Foi então que ouvi miados vindo em minha direção.

Meu gato aguentaria tudo, ficar sem seus brinquedos, seus petiscos e sem ficar na sacada todos os dias pela manhã esquentando sol.

Mas nunca aguentaria ficar sem minhas carícias e sem o calor do meu corpo todas as noites.

Eu fiz um teste, fiquei um dia inteiro sem o acariciar e tranquei a porta do quarto antes de dormir, acredite, foi a pior coisa que eu poderia ter feito com ele.

O dia inteiro ele ficou encima de mim, se esfregando e sentando sempre que podia em meu colo, porém eu sempre o tirava e não dizia nada.

Pela noite ele chorou, arranhou a porta e tentou de todas as formas possíveis entrar em meu quarto, mas como não teve sucesso dormiu do lado de fora.

Eu fiquei muito triste no dia seguinte, porém serviu de algo, ele começou a me obedecer mais a partir dali, mas ainda assim faz graças para tentar chamar minha atenção.

Ele me testa e eu testo ele, assim que vivemos.

- Poderia ter vindo quando te chamei pela primeira vez.  - Sugeri o observando subir no sofá e descansar em meu colo. - Você está bem?  - Perguntei o acariciando, esperando seu famoso "miau", que logo soou pela sala silenciosa. - Vamos, já deu o horário.

O gato não hesitou e rapidamente saiu de meu colo para entrar no transporte.

Pouco tempo depois, quando já estávamos somente o veterinário, meu gato e eu, por fim depois de observar muito o até então caso do gato, o homem disse:

- Ele está bem, o exame de sangue mostra que ele é um gato forte e saudável.  - O veterinário afirmou, enquanto me entregava os exames. - Porém fizemos um teste de audição e demostra que ele não ouve muito os sons agudos e tão distantes. - Ele disse e automaticamente fechei meus olhos com força. -

Droga.

- É pelos sons altos? - Perguntei, observando o gato lambendo sua pata. - Tipo, músicas, batidas? - Soei inocente. -

- Provavelmente.  - Ele disse enquanto escrevia algo no papel. - Seus ouvidos são sensíveis demais, portanto não gostam e não aguentam barulhos tão altos. - Continuou a dizer. - E isso de certa forma é ruim, porque qualquer animal ou som distante ele não conseguirá ouvir.

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