Capítulo 5 - A visita

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Noah: On

Meu pai havia me falado que iriamos nos mudar eu fiquei feliz, eu realmente estava precisando respirar novos ares, eu já estava cansado dessa vida monótona, é sempre tudo tão repetitivo, eu queria algo novo, algo inesperado, algo que talvez apenas essa nova cidade pudesse me proporcionar, minha irmã já não via da mesma forma, ela era muito apegada a essa cidade, nem sei como ela consegue ser tão apegada a toda essa rotina, na verdade eu não acho que ela vá sentir falta da cidade, pode ser que ela sinta falta dos vários ômegas que ela tinha a sua disposição e das varias aventuras que compartilhamos correndo pela cidade ou aprontando com os vizinhos, é talvez eu também sinta eu pouco de falta da cidade, talvez eu também sinta falta dessa rotina, mas não posso deixar que isso me atrapalhe a experimentar coisas novas ou conhecer pessoas novas. Eu paro com esses pensamentos quando entro no carro e olho pela janela vendo toda aquela rotina indo embora aos poucos.

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Eu havia chegado na cidade, me ajeitado em meu quarto e fui procurar por Safira, procurei ela pela casa toda e logo a minha mãe me fala que ela havia ido para a floresta, não liguei pois ela já era grandinha, sentei no sofá e vi um pouco de televisão, logo o tempo foi passado e nada dela chegar, comecei a me preocupar e resolvi procurar por ela, logo a encontro encarando o que pressuponho que seja um ômega lupos, vendo aquela cena eu já sabia o que havia acontecido, eu já sabia que ela havia encontrado seu companheiro, então apenas sento e contemplo a desgraça dela, eu poderia ficar lá a observando por mais tempo mas ômega que a encarava completamente maravilhado começou a deixar o cheiro mais forte para chamar a atenção de minha querida irmãzinha, o que acabou me deixando encabulado, então resolvi interferir, cheguei perto e logo ela veio em minha direção, deixando para o ômega com cara de taxo, logo resolvo irritar ela começando um dialogo

Noah: O que aconteceu que você estava parada igual que viu um fantasma?

Safira: Eu encontrei ele.

Noah: Ele quem sua doida?

Safira: Meu companheiro

Noah: Se fudeu, vai perder sua liberdade

Safira: Nem fudendo que eu vou aceitar isso, eu vou dar um jeito nisso.

Depois dessa fala eu logo percebo que ela realmente está irritada, então continuamos o caminho em silencio, eu não ousaria mexer com ela pelo menos não agora, ela estava irrita pois ela sabe que vai perder a liberdade, por mais que ela lutasse era uma batalha perdida, ela sabia que no final se renderia a ele. Quando chegamos em casa ela passou reto e ignorou a todos e seguiu em direção ao quarto, ela realmente era uma alfa muito orgulhosa, tenho pena do pobre ômega que sofreria nas mãos dela, afinal ela só iria dar bola para ela quando realmente precisasse, eu nem sei o por que dela presar tando a libertinagem da qual ela vive, não sei por que dela não querer pertencer a ninguém, mas eu sei que o coração dela já pertence aquele ômega, mas também sabia que ela não admitiria isso tão cedo.

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Logo amanheceu e eu comecei a vestir uniforme e a me preparar para escola, depois de pronto desço as escadas e encontro a Safira tomando café com uma cara de quem se levantou na força do ódio, eu já havia ouvido falar de mal humor matinal mas não desse jeito parecia que ela ia matar alguém, eu fiquei até com medo, em toda a minha vida nunca tinha a visto tão mal humorada e olha que nós somos gêmeos, comecei a tomar o café, e a esperar a Safira terminar o dela, depois de terminarmos o café andamos em direção a escola, quando chegamos fomos recepcionados por olhares curiosos, eu olhei para Safira parecia estar gostando demais de toda essa atenção, então logo pensei que isso vai dar ruim, essa escola possuía mas ômegas que machos que a nossa antiga, eu já sabia que isso não iria prestar, que daria muito trabalho limpar a bagunça que eu sabia que ela faria, para completar toda essa bagunça faltava o companheiro dela estudar na escola, logo quando saio desses pensamentos, sendo surpreendido por um cheiro de canela e logo me lembrei do bendito ômega de ontem, é como dizem o peixe morre pela boca, logo fui para o lado oposto do qual cheiro vinha, por sorte acabei encontrando a diretoria, entrei e perguntei onde era sala em que ficaremos, logo ela nos guiou até a sala.

A professora fez a gente se apresentar para turma, era uma turma com poucos alfas, era quase toda composta por ômegas eu gostei disso e vejo que a Safira gostou mais ainda, logo nos sentamos, a aula correu normal e extremamente chata, eu estava doido para aula acabar, a professora tinha um cheiro de amendoim que me revirava o estômago, eu estava contando os minutos mas parece que o relógio não queria colaborar, quando o sinal finalmente tocou eu sai disparado, deixando a Safira confusa para traz, logo cheguei no refeitório sentei em uma mesa sozinho, senti o olhar das ômegas queimando nas minhas costas, elas me olhavam como se eu fosse uma obra de arte em um museu, aquilo enchia meu ego e aumentava a minha dominância, logo eu percebo que a Safira está demorando, e começo a pensar no que ela deve estar aprontando, resolvo procurar por ela antes que ela arrume confusão, logo saio do refeitório a procura dela e vejo ela carregando o bendito ômega com cheiro de canela e logo atrás dela havia uma menina baixinha, ela encarava a cena da alfa carregando o ômega com os olhos curiosos, logo eu senti o cheiro de cacau invadir as minhas narinas, a ômega tinha cabelos castanhos na altura da cintura, ela possuía olhos castanhos escuros, parecia que eu havia parado em outra dimensão, não importava mais nada, parecia que não havia mais nada no mundo, parecia que estávamos sozinhos naquele corredor, eu não sabia descrever a sensação ou como aquele cheiro me envolvia, era enigmático como aquele cheiro mexia comigo, eu nunca mais conseguiria gostar de outro cheiro que não fosse aquele tanto me envolvia, ela me olhava com curiosidade e ternura, seu olhar dócil me encata, percebi que estava sofrendo um imprinting e só percebi o que estava acontecendo quando o sinal tocou.

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Quando chegamos em casa logo vi uma grande movimentação e fiquei curioso eu já sabia que receberíamos visita, eu só queria saber quem seria essa visita, perguntei a minha mãe quem viria nos visitar, ela disse que a família do alfa da cidade jantaria com a gente, quando ela falou isso eu tudo fez sentido, ela queria causar boa impressão pois a sabia do filho ômega do alfa da alcateia da cidade, a tarde foi passando em uma agitação fora do comum, logo a noite foi chegando, a casa estava impecável de uma forma que nunca vi, todos estavam animados, a Safira não sabia o que tava acontecendo, todos achamos melhor não contar para ela, logo a campainha toca e eu vejo o ômega com cheiro de canela.



A procura da minha alfaWhere stories live. Discover now