Capítulo 4 - A rejeição

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Victor: On

Eu ainda estava pensando naquela alfa, seus pelos eram tão negros quanto a noite, eu ainda estava em choque, eu ainda não consigo acreditar que eu realmente havia encontrado a minha companheira, eu havia encontrado tudo o que almejei, eu não podia deixa-la ir, eu tinha que encontrar ela de novo, eu precisa encontra-la de novo quase tanto quanto preciso de ar para respirar, eu sabia que meu pai ai preparar um jantar de boas vindas, pela primeira vez me encontrei contando os segundos para tal acontecimento, logo a noite chegou e fui dormir cedo por causa da escola.

Chegando na escola eu corro para a sala doido para contar os acontecimentos anteriores para a Thay, eu estou muito eufórico, eu tenho certeza que ela também vai surtar, talvez ela fique até mais animada que eu se é que isso possível, quando entro na sala vejo ela vazia, sento e espero Thay, não demora muito e ela logo chega.

Victor: Você não vai acreditar no que aconteceu.

Thay: Você saiu andando pela casa de cueca de novo e a vizinha te viu.

Victor: Não dessa vez, isso só aconteceu uma vez e você nunca me deixa esquecer disso.

Thay: Se não foi isso o que você aprontou dessa vez?

Victor: Eu encontrei minha companheira.

Thay: Não acredito.

Victor: Nem eu, ela é uma lúpus.

Thay: Então ela é da família de lúpus que acabou de chegar na cidade?

Victor: Sim.

Thay: Deu muita sorte, conhece a fama dos lúpus?

Victor: Qual fama?

Thay: Os seus lobos são independentes e imortais, sem falar que seus cios são os melhores, por isso são os favoritos dos ômegas se é que você me entende.

Depois dessa frase eu corei de tal forma que um tomate morreria de inveja de mim, quando eu ia responder o professor chegou, eu nunca fiquei tão feliz por aquele velho mal humorado, que cheirava caça podre, graças a Deus eu não precisei responder tal comentário, a aula ocorreu normal, devagar e chata como sempre, quando finalmente o sinal toca, eu saio da minha sala de desesperado como se minha vida  dependesse disso, quando de repente eu trombo com alguém me desequilibro e acabo caindo em cima da pessoa que eu trombei, começo a reconhecer o seu a roma, mas logo sou surpreendido por um rosnado, logo me encolho, me machucava o fato da minha companheira estar rosnando para mim, eu estava louco para encontra-la novamente não era justo que as coisas ocorressem assim, em um minuto eu estava feliz e no outro me encontrava encolhido como um gato assustado, não era justo comigo, eu havia esperado tanto tempo por isso, eu havia esperado tanto por ela, as coisas não podiam ficar desse jeito, logo me levanto e tento ignorar o ocorrido, estendo minhas mãos na esperança que ela as segure, mas ela apenas ignora e sai andando, deixo as lágrimas caírem, vou andando pelos corredores, começo a olhar para as paredes tendo a sensação de que as paredes estavam se fechando, de tudo começou a ficar escuro, eu nem tentei lutar contra a escuridão, apenas a abracei, tudo ficou escuro.

Acordei na enfermaria, queria muito saber quem tinha me socorrido, mas ao mesmo não, pois eu queria manter uma leve esperança de que ela havia me socorrido, queria ter esperanças que a minha alfa se importasse comigo, mesmo que fosse impossível, eu queria ter esperança que seu coração pudesse ser meu, fazer o que né uma vez iludido sempre iludido, apenas me levando e sigo andando para casa, quando chego em casa vou para meu quarto, deixo a mochila em cima da cama e sigo em direção ao banheiro, o único lugar onde eu poderia chorar sem ninguém me importunar, era o meu lugar seguro, deixo as lágrimas caírem e os soluços escapam de minha garganta rompendo o silencio que antes tomava conta do local, liguei o chuveiro para abafar os sons dos meus soluços, sei que minha reação pode parecer exagera ou dramática, eu estava agindo dessa assim só por causa da forma que ela me tratou, eu apenas está com medo de não de conseguir o que eu tanto almejava, agora que estava tão próximo de conseguir o que eu queria com todas as minhas forças o que eu almejava mas que a minha vida, não podia deixar tudo escapar por entre meus dedos, eu tinha que me levantar e agarrar essa oportunidade com todas as minhas forças, termino o banho, saio do chuveiro e começo a me arrumar, quando já me encontrava pronto apenas sentei em minha cama e mexi em meu celular e esperei meus pais me chamarem, assim queles terminaram de se aprontar, eles me chamaram e falaram que já estava na hora do jantar, desço as escadas e vou com eles em direção a casa dos lúpus, meu pai bate na porta e logo é atendido por um alfa que aparenta ser um ano mais velho que eu.










A procura da minha alfaWhere stories live. Discover now