Capítulo 18 - Para o meu azar

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Victor

Eu chego em casa feliz e ansioso para amanhã quando eu e minha alfa vamos oficializar nosso namoro, eu estou tão feliz, meu sonho está se realizando, minha alfa é tão carinhosa, tão linda, tem uma pegada incrível, saio dos meus pensamentos quanto percebo que estou sozinho em casa, o que é muito estranho, normalmente a minha mãe sempre está em casa me vigiando, finalmente eu vou ter um pouco de paz, um momento só pra mim, vou pegar a coberta e colocar um filme de terror, fazer uma pipoca e torcer para que minha mãe não apareça até que meu pai chegue, afinal ela nunca me apoia em nada, nem sei como ela vai reagir quando eu contar que vou me encontrar com a minha companheira, afinal ela não pareceu gostar muito da minha alfa, ainda bem que quem manda aqui em casa é o meu pai, senão eu estaria ferrado, e teria me casado com o sarnento que ela escolhesse, o que eu acho muito injusto, as vezes eu invejo a Thay pela relação que ele tem com a mãe dela, o amor que as duas tem uma pela outra é tão bonito, é algo que eu queria pra mim, algo que eu não posso ter, infelizmente, a vida não é boa com todos, o filme, e no meio do filme, eu sinto uma mão encostando em mim, eu grito e dou um pulo do sofá e quando olho para atrás de mim, vejo uma coisa que eu não queria me ver a minha mãe me olhando com uma cara nada boa.

Claudia: Vai se arrumar, eu vou receber uma amiga minha e quero que pelo menos você esteja apresentável, vai logo, quero que você esteja pronto antes da chegada dela.

Eu apenas subo para o meu quarto sem nem retrucar, pois sei que não vale apena e aquela discussão não iria nos levar a lugar nenhum, apenas subi as escadas, comecei a arrumar e a pensar que ela não se importa com quero mesmo, é como se eu só prestasse quando faço as vontades dela, as vezes eu sinto que eu não passo de um fantoche nas mãos dela, acho que talvez seja por isso que eu me sinto tão vazio, talvez seja por falta da compreensão dela, por em ela tem tentar suprir a falta da presença dela com bens materiais, por ela querer mandar até no meu futuro, por não me dar espaço para aprender a com meus próprios erros e experiência, por não me deixar ser eu mesmo, por cortar minhas asas e sufocar os meus sonhos, sei que não sou filho mas tenho que eu mereço amor e carinho, termino de me arrumar, desço e sento no sofá, vejo minha mãe preparando o jantar animadamente, coisa que eu vi ela fazer, não sei quem é essa visita, mas sei dizer que é alguém muito importante para ela se comportar desse jeito, logo eu ouço a campainha tocar, vejo a minha mãe caminhar animadamente pra atender a porta e assim que ela atente eu vejo uma mulher passar por ela e para o meu asar ela é mãe dos alfas gêmeos.

A procura da minha alfaWhere stories live. Discover now