➻ Capítulɔ 3

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Sᥱᥲttᥣᥱ, Wᥲshιᥒgtoᥒ 10:20ᥲm

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Sᥱᥲttᥣᥱ, Wᥲshιᥒgtoᥒ
10:20ᥲm

    HAVIA TRÊS COISAS que Seth Clearwater odiava mais que tudo na sua vida. A primeira era acordar cedo, preferia ficar na cama o máximo que pudesse, ou até o cheiro da comida de sua mãe lhe invadir; a segunda coisa era quando Sue vinha e puxava as cortinas, fazendo a luz forte e agradável — ao mesmo tempo em que sabia ser castigadora — se espalhar por todo o quarto, o que obrigava-o a se levantar; mas antes ela do que sua irmã, que começaria lhe dando um soco onde mais doesse, antes de puxar as cortinas com força e sair resmungando, e com razão. A terceira coisa era fazer promessas para Emilly, sua prima de segundo grau, pois sabia que, mais cedo ou mais tarde, ela estaria lá, pronta para o cobrar de maneira doce e gentil, o que — sempre — o fazia ceder facilmente.

    Esta era uma dessas situações quase rotineiras. Prometera levar Emilly e sua filha Norah numa Casa de Informática localizada em Seattle para poder consertar seu notebook — que, por algum motivo desconhecido para eles, leigos em informática, havia parado de responder e fechava suas páginas de repente. No entanto, ele esperava que isso acontecesse em qualquer outro dia, exceto o seu dia de folga, que ele sempre aproveitava para repor todas as horas de sono perdidas durante toda a semana; ser acordado com a garotinha incrivelmente energética e forte de cinco anos pulando em cima de suas costas não era algo que o quileute gostaria de repetir.

    Estacionando ao lado do pequeno prédio pintado de azul escuro com detalhes em amarelo, o quileute suspirou cansado. Não havia conseguido dormir na noite anterior, pois seus pensamentos sempre voltavam para a mesma pessoa quando ele conseguia se acalmar, e o sono só viera pela madrugada, após ingerir quase um galão de leite. Sim, ter um Imprinting era mais difícil do que ele pensava.

— Seth?

    Ele olhou para o lado, encarando sua prima enquanto esfregava a mão no rosto.

— Eu precisava mesmo ter vindo? Sabe que podia ter pego o carro e vindo. — ele resmungou, recebendo um pequeno tapa em seu braço — Ouch!

— Não se deixa uma mulher desacompanhada. — Emilly disse com a voz firme — Se uma mulher pede para você a acompanhar, você acompanha com um sorriso no rosto.

— Por que está me dizendo essas coisas? — Seth a encarou confuso, massageando a área atingida.

— Porque você anda muito relaxado. Não é mais aquele adolescente energético e prestativo que eu conheci.

    Por que nao sou mais um adolescente. Dã, ele pensou. Mas antes que Seth pudesse dizer mais alguma coisa, ou pelo menos dizer o que pensou, Emilly saiu do carro e pegou sua filha no colo. Caminhou até a entrada, onde esperou pelo quileute sem o encarar. Ainda atordoado pelo o que sua prima falara, ele saira do carro com as chaves em mãos e correra para a alcançar antes que a mesma entrasse. Eu mudei?, ele perguntou a si mesmo no caminho.

𝐀𝐩𝐞𝐧𝐚𝐬 𝐮𝐦𝐚 𝐆𝐚𝐫𝐨𝐭𝐚 𝐅𝐞𝐦𝐢𝐧𝐢𝐬𝐭𝐚 | 𝓢𝓮𝓽𝓱 𝓒. | ✅Where stories live. Discover now