CAP: 50 parte 3

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Kira Campebell


Continua....

Conto até três e atiro o Arthur corre por detrás dos carros e consegue chegar no dele. Eles atiram e eu fico abaixada. O carro do Arthur chega perto de mim e ele abre a porta com rapidez e jogo para dentro e saímos em disparada. Passamos algumas ruas e saímos na avenida principal. Averiguou o perímetro e constato que não estamos sendo seguidos.

—  Ualll...— Arthur grita animado. Ele deve ter um parafuso a menos. — Você é maluca. — Olha quem fala.

— Faço isso sempre. — Eu quero agora ir para casa aqui não obtive muita coisa. Preciso achar uma forma de precionar ele de alguma forma pra me dá as informações que preciso. Mais não consegui nada de concreto. E meu carro amanhã dou um jeito de pegar de volta.— Me leva pra casa. Já deu por hoje.

— Claro. Meu irmão deve tá de cabelos em pé sem saber de você.— Ele sorrir, ele deve se divertir as custas do Heitor.

— Só dirige ok. — Se eu der trela pra esse eu tô lascada.

— Você é sempre assim? Você e ele se merecem. Deusa guerreira e senhor capitão grosseiro. Olha ela sorriu.— Não aguentei esse cara é uma figura. — Eu causo isso nas mulheres. — Ele tufa o peito. Era só o que me faltava. Mudando de assunto vocês tão brigados?

— Talvez.  Mais se eu soubesse que você ia falar tanto tinha descido a um tempo atrás e pego um táxi.

— Custa responder?

— Custa. Agora cala a boca e siga em frente. — Mesmo a contra gosto ele continuo. Já perto de casa ele falou uma coisa que me deixa pensativa.

— Não sei o motivo da chateação...mais saiba que meu irmão quando se envolve numa coisa ele não costuma dá deslize. Se tem uma coisa que ele têm é honestidade. Não vai achar um igual a ele dando sopa por aí...a não ser eu é claro....— Ele sorrir. Se a viagem fosse mais longa não sei não. — Está entregue. Eu adoraria entrar e tomar uma xícara de chá mais tenho trabalho a fazer.

— Valeu. Se não falasse demais até agradeceria pela ajuda!

— Não se esquece que tá me devendo e vou cobrar.

— Sempre cumpro com minha palavra. — Ele se despede e eu caminho até a porta. Abro e encontro minha mãe na sala.

— Até que enfim você chegou. Minha filha fiquei preocupada. O Heitor chegou e ligou pra você e não atendeu. Você está bem? — É minha mãe sei que se preocupa.

— Tô bem sim. Eu quero agora tomar um banho e deitar e o Heitor já foi embora? — Perguntei só por curiosidade.

— Não...ele tá lá em cima. Disse que ia te esperar lá. — Sério no meu quarto. E eu vou conseguir me controlar perto dele. Nossa noite lá foi uma coisa louca e maravilhosa. Extremesse só de lembrar. — Não faz essa cara de boba apaixonada. Vai logo falar com ele. Vou dormir. — Ela beija minha testa e se retira. Primeiro tomo um copo de água e subo as escadas. Chego na porta do quarto e paro uns segundos antes de abrir. Abro a porta devagar e as luzes estão acesas. Mais não o vejo. — Onde ele está? — Vasculho o perímetro e nada. Ué cadê ele? Jogo minha bolsa num canto e penso em tomar um banho. Antes de chegar na porta do banheiro ela se abre revelando um cara semidesnudo a minha frente de tirar o fôlego. Uma toalha enxugando os cabelos e a outra envolta da cintura.

A CaçadoraOnde as histórias ganham vida. Descobre agora