CAP: 42

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Heitor Duarte

Chego na empresa e caminho direto a minha sala. Nem bem me sento e recebo um telefonema da sala do Arthur. Abro a porta e entro.

— Diga. — Ele me olha sério.

— Um contato me disse que o Coringa está armando algo grande. — Nossa mais rápido do que eu pensei.

— Ele não falou o que pode ser?

— Ele não sabe,disse que precisa falar comigo pessoalmente. Estou te falando pra ficar em alerta. Tudo tem que ser muito sigiloso. Cuidado com a sua namoradinha não quero levar problemas com os federais até ele. — Arqueio uma sombrancelha. Eu sei muito bem que essa pessoa é barra pesada. Meu irmão anda metido em coisas que nem quero saber.

— Beleza. Continue a me informar qualquer novidade.

— Ok. — Acho que tem mais coisa.

— Mais alguma coisa? — Ele parece pensativo.

— A Nany é sua amiga não é? — Lá vem. Não quero nem bronca com o Wagner.

— É sim. Porquê?

— Poderia me passar o número dela por gentileza, gostei de conhecê-la. — Sei que não é só isso. Ele se interessou nela. Meu irmão tem esse jeito dele mais é sempre muito imprevisível. Isso vai dá merma com o Wagner.

— Fica longe dela OK. — Dou ênfase no ok. — O Wagner tá gostando dela, então fica fora dessa. A Nany não é mulher pra você Arthur.

— Você não sabe de nada. Pode ser o irmão mais velho mais não sabe da minha vida. Não me leve a mal irmão. — Nós nunca temos uma conversa civilizada. — Já pode se retirar agora. Fui educado com você pra quê?— Ele se mostrou ofendido.

— Já está avisado. A nany é minha amiga e o Wagner é nosso amigo. Deixa ele tentar não estrague as coisas. — Viro-me e saio em direção a porta.

— Vou ver se escuto isso... As vezes não conseguimos mandar no coração. — Eu sei muito bem do que ele está falando, com a Kira é assim. Saio da sua sala e retorno a minha. O restante da manhã foi tranquila. Daqui duas semanas entrego os equipamentos dos federais antes mesmo do prazo que temos acabar. Meu irmão é um insuportável mais trabalha rápido.

Olho o relógio e está na hora de buscar a Kira. Pego minha maleta, ajeito meu palitó e desço. Dois seguranças me acompanham. Eu mesmo vou dirigir. Chego no DP desço e fico encostado no carro esperando por ela. "Vocês podem dizer: Mais não é perigoso ele ficar tão esposto? É perigo sim, mais por aquela mulher ali vale apena. " Ela não me parece muito bem. Fivo onde estou eperando a mulher que não sai dos meus pensamentos se aproximar e o beijo de boas vinda que recebo é de outro mundo. Uma coisa deliciosa, urgente, forte e sinto que lhe passo segurança. Envolvo-a ainda mais meus braços no seu corpo e me entrego a ela mesmo sabendo que alguma coisa aconteceu. E pelo que ela falou aconteceu mesmo. Eu respeito seu trabalho como sendo seus casos sigilosos por isso não a profundo isso. Agora o que está me intrigando é o que ela tem pra me falar que nem vocês podem saber. Digo a ela que estamos juntos nessa. Até o fim ou além dele.

Pedi aos seguranças que estavam comigo para irem no outro carro, dou partida e seguimos a um restaurante sofisticado que costumo frequentar. Agora ela pode se sentir a vontade para falar o que quiser comigo.

— Então, o que tens a me pedir? Sou todo ouvidos. — Falo sem tirar a antenção da direção.

— Suspeito de 4 pessoas no DP depois do que me aconteceu hoje. E preciso que façamos o seguinte...

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Ouvi tudo atentamente sem siquer dizer nenhuma palavra.

A CaçadoraOnde as histórias ganham vida. Descobre agora