Capítulo 8 - Noah White

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Por que eu tenho a sensação de já conhecer metade das pessoas que estão nessa boate? Tudo bem, confesso que a metade das mulheres já passaram pela minha cama, ou por qualquer superfície que suportasse nosso peso.

Eu fui parado por umas quatro ou cinco mulheres diferentes, todas elas querendo algo que, a alguns anos, eu adoraria dar. Não hoje. Não quando estou no meio de uma mentira, pelo menos.

Mas eu tenho a sensação de já conhecer também os homens daqui e, bom, não me entendam errado, mas caras não são muito minha praia. Apenas parece que eu já os vi em outros momentos da minha vida.

Uma grande prova disso é o idiota que acabou de chegar ao lado de uma bonitona que eu aposto que já dormir junto.

— White, não é mesmo? - um homem do meu lado esquerdo, Malcon segundo as apresentações recentes, e eu ainda acho que o conheço de outro lugar

— Está correto. - eu afirmo querendo prestar atenção no homem recém chegado mas não quero ser deselegante com o tal Malcon

— Eu tenho a impressão de já ter te conhecido. - eu afirmo — Seu pai é o Tim White, não é?

— Ele mesmo. - eu franzo a testa já com um certo receio de saber o motivo do Malcon o conhecer — Como você o conhece?

— Ele é um grande amigo do meu pai. - ele ri e se inclina para mais perto, como se fosse me confidenciar algo — Acho que não me apresentei direito. - ele estende a mão para mim outra vez — Malcon McCoy, filho do...

— Alvin McCoy. - eu digo abrindo um sorriso — Quanto tempo eu não ouço falar do seu pai.

— Ele quase não pode sair de Washington mais. - ele dá de ombros — Malefício de fazer parte do departamento de defesa. - ele dá de ombros

— Eu não sabia que seu pai tinha se tornado um político. - eu tomo um gole da minha água tentando lembrar qual foi a última vez que ouvir falar do juiz McCoy

— Todo mundo quer se tornar um político hoje em dia, Noah, principalmente os homens de negócios como nossos pais. - pelo visto ele já sabe que meu pai quer se eleger

— Vocês estão sendo mal educados com as pessoas. - Sally, a loira sorridente, diz nos interrompendo

Eu olho para a Lídia ao meu lado e vejo que ela tem uma cara estranha. Uma mistura de assustada e chateada. Eu, apenas por conta da nossa mentirinha, me ajeito no sofá, pego a mão dela e dou um beijo fazendo a melhor cara de arrependido que posso.

— Me perdoe, meu amor. - ela levanta uma sobrancelha e eu quero rir da expressão dela, mas faço um leve sinal para que ela entre no jogo

— Tudo bem. - ela sorri de lado e uso o jeito dela reservado para me aproximar ainda mais dela, deixando meu braço circular seus ombros

— Então... - eu digo olhando em volta — Quem eu deixei de cumprimentar? - eu faço graça e vejo que as mulheres em volta sorriem

— Acho que apenas meu noivo e nossos amigos que acabaram de chegar. - diz a mesma mulher que já me cantou umas quatro vezes desde que cheguei

A mulher puxa um cara pelo braço e o força a sentar ao seu lado. O homem parece estar prestes a ser jogado aos lobos mas, o que me irrita são, os olhos dele fixos na linda morena ao meu lado.

— Josh Bolton. - ele diz e, depois que a namorada lhe dar uma cotovelada, ele me olha rapidamente — Como vai?

— Muito bem. - eu digo dando um aperto na Lídia, ela me olha e eu aproveito para apertar seu nariz, é legal irritar ela

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