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Quando as flores de laranjeiras caíam ao chão, faziam o coração de Amelie Bennett disparar tanto quanto o de Hero Miller.
Apaixonada pelo irmão da sua melhor amiga desde sua infância, Amelie não consegue superar o amor que sent...
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Haviam se passado dois dias desde que Hero e eu havíamos nos beijado, e desde esse momento não tínhamos nos visto. No dia anterior, ele me enviou uma mensagem dizendo que iria para uma viagem de negócios com seu pai, mas disse também que voltaria em breve.
Confesso que tinha ficado um pouco frustrada e tudo o que eu queria era que pudéssemos sentar e nos acertar de uma vez por todas. No entanto, entendia que o rapaz tinha muito trabalho pela frente, afinal, ele era o primeiro herdeiro direto da Miller Music.
Deslizei novamente o indicador sobre a tela do celular e me joguei no colchão macio, suspirando enquanto observava a tela com atenção – poucos minutos se passaram até que a porta do meu quarto fosse aberta abruptamente e Brie passasse depressa por ela, vindo em minha direção.
— Amelie Julie Bennet, eu não acredito que você não me contou que você e Hero se beijaram! – esbravejou, fingindo estar com raiva.
— Eu ia contar, eu juro, eu só... – minhas palavras se perderam no ar.
— Você só estava ocupada demais enfiando sua bela língua na boca do meu belo irmão, sua safada! – brincou, se jogando ao meu lado na cama.
Deixei o celular cair das minhas mãos e me virei para Brianna, suspirando.
Meus olhos se fecharam espremendo em felicidade enquanto um sorriso inquietante surgia em meus lábios; rapidamente levei as mãos sobre o rosto, escondendo-o.
— Eu... Meu Deus, eu não sei o que falar ou o que sentir! – confessei. — Parece que tudo não passou de um sonho, eu mal posso acreditar que nós nos beijamos! – tirei as mãos do rosto, sentindo as lágrimas se formarem em meus olhos. — Eu não consigo acreditar que ele disse que me ama, é como um sonho!
Olhei para o lado, encontrando um sorriso doce nos lábios de Brie – ela me olhava prestando atenção em cada palavra que escapava da minha boca.
— Você o ama mesmo, não é? – perguntou.
— Com toda a minha alma! – respondi. — Eu estou sendo muito boba? – questionei.
— É, um pouco! – sorriu.
— Eu estou nas nuvens e, ao mesmo tempo, me sinto sendo puxada para baixo por Elle.
— Nenhum de vocês três tem culpa, Amy, não se manda no coração.
Abracei o corpo da mulher ao meu lado, me aconchegando a ela enquanto jogávamos conversa fora.
