LIKE THAT • Jack Gilinsky

One

FLASHBACK ON

Omaha, Nebraska - 2001

— Vai mãe, deixa a gente entra la na piscina, por favoooor!– Nathan implorava pra tia deixar eu e ele entrar na piscina logo após o horário de almoço.

— Filho, nós já conversamos sobre isso, ir pra água só depois que passar 35 minutos da refeição, caso contrário, vai dar uma dor muito ruim na tua barriguinha e na da Lou também. Enquanto isso, vão dando dando uma olhada no Stew.– Tia Kami explicou o que aconteceria se entrássemos naquela hora e só para tirar isso da nossa cabeça, pediu para que olhássemos o priminho.

Algumas horas depois...

— Meu amor, eu e o papai precisamos conversar com você.– Mamãe me olhava com carinho, pegando na minha mão.

— O que é???? Nós vamos sair para o mato com a tio Monte de novo??

— Não, meu bebê, dessa vez só eu, você e o mamãe vamos viajar, é um pouquinho longe daqui, mas vai ser bem legal, vai ter outros amiguinhos, começar uma escolinha nova!– Papai dizia enquanto me mostrava fotos do lugar onde iríamos ficar.

— Mas o primo Nathan vai ir junto né? A tia vai deixar ele ir com a gente.

— Lou, olhe pra mamãe, dessa vez vamos demorar bastante tempo pra voltar, prometo que sempre que der, voltaremos aqui pra ver os titios e os primos.– Ela estava com os olhos cheios de lágrimas, passando a mão no meu rosto.

Depois de muita explicação e choro, 4 dias se passaram e todas as coisas estavam prontas para irmos embora. Me despedi de todos e quando foi a vez do Nathan, chorei 3x mais.

— Eu te amo muito, quando eu estiver bem grande, vou vim morar contigo, eu prometo de dedinho!– Dei meu dedinho pro Nathan e aos poucos foi soltando, enquanto eu, mamãe e papai íamos em direção ao embarque do avião.

FLASHBACK OFF

Point of View - Louise

Passei meses chorando pela falta que sentia da minha família de Omaha, depois da mudança, descobri que o país em que estávamos morando, era o Brasil e que mamãe tinha muitos parentes aqui também. Logo depois de completar uns 5/6 anos, meus pais me explicaram o motivo da troca de país, meu pai era um ótimo gerente que ja estava desde os 16 anos de idade na empresa em que trabalhava e na época, estavam abrindo uma sede no Rio Grande do Sul e ele ganhou uma promoção para comandar todos os setores da Yara, com isso minha mãe ganhou a vaga de supervisora da administração e cá estamos nós. Até meus 14/15 anos, duas vezes ao ano a tia Kami e o tio Monte vinham nos visitar ou íamos até eles, depois disso a convivência passou a ser difícil, meu pai ou minha mãe sempre tinham compromissos em outros países e as datas não fechavam, Nathan ou Nate entrou no mundo da fama e começou a decolar, era ruim demais ele vir pra cá ou eu ir pra la, já que ele estava morando em Los Angeles, cheio de compromisso. Passamos a nos falar direto por Facetime, jamais perdemos o contato por conta disso, era mais complicado não nos ver como sempre, mas as coisas estavam se ajeitando aos poucos, confesso que eu achava muito estranho ter alguém na família que estava sendo mundialmente conhecido. Minha melhor amiga pirou quando soube que o Maloley era meu primo, a magcon estava fazendo um sucesso danado aqui no Brasil e já que uma coisa leva a outra, ela é extremamente apaixonada por ele e pelo Sammy. Eu acompanhava desde o inicio, todos eles, pessoas com quem eu tive contato la de Omaha não deixaram passar batido o sucesso dos Jacks e eu, como um belo exemplo de cidadã de lá, virei fã.

Apenas minha melhor amiga e Sammy sabiam do nosso parentesco, várias vezes Nate quis expor, postando um print de nossos Facetime e eu não queria por diversos motivos, as meninas da minha cidade iam enlouquecer e eu não ia saber lidar com a perseguição, sei disso porque um das minhas conhecidas, tem um irmão famoso e é horrível, é aproximação por conta disso, perseguição, muitas pedindo o número dele e já aconteceu de virem até a mim porque conheço ele. Fora que a Gabriella é amiga de um dos meninos da banda Fly, até que as fãs são bem controladas e entendem que a única conexão que existe entre eu e eles, é a Gabby.