Capitulo 22

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A semana passou-se rapidamente e tanto Draco e Harry como Tom e Rabastan estavam felizes juntos, com as suas aventuras escondidas a ser amantes secretos. Mas um destes "casais" queria mais que isso, queria sair publicamente juntos e mostrar o seu amor um pelo outro.

Na noite de sábado Harry Potter saiu cedo e ninguém sabia para onde. Apesar de Draco ter perguntado aos amigos de Harry onde o mesmo estava ninguém sabia e todos passaram a procurá-lo. Draco estava preocupado com o seu amor, era a primeira vez que dormiam separados desde que o loiro tinha regressado para o castelo e ficou com medo de ter feito alguma coisa errada e que o moreno ficasse chateado com ele.

Após buscas sem fim e sem resultado nenhum todos foram para Homesgead execeto o loiro que ficou na sala comunal da sua casa, triste e preocupado.

O que ele não sabia era que na verdade todos os amigos de Harry que o Draco poderia perguntar por ele sabiam onde ele estava e o que ele estava a planear.

Quando iam na direção de Homesgead encontraram Harry pelo caminho na direção de Hogwarts.

-Harry! Harry!- gritou Hermione‐ por Merlin! Ele está tão triste Harry, pensa que estás chateado com ele. Ele ficou muito preocupado. Ficou no castelo, estou realmente triste por ele estar assim. - Hermione estava com uma cara chorosa. Não gostava de ver o seu amigo assim. Mas quando se lembrou do verdadeiro motivo olhou para Harry ansioso- Mas aposto que quando lá chegares ele vai ficar muito contente. Já o tens? - disse Hermione ansiosa

-Sim Mione! Está guardado eu tenho ir. Sabes onde ele ficou?

-Acho que foi para a sala da Slyrherin, mas ele sempre pode sair de lá. Por isso despacha-te.

Após se despedir dos seus amigos, Harry Potter apresousse a caminha da escola, ansioso para ver o amor da sua vida e nervoso pela proposta que lhe ía fazer.

Na Mansão Riddle, Tom andava em circulos no seu escritório então Rabastan estava sentado no pequeno sofá verde escuro que lá existia. Rabastan olhava para Tom com cara de preocupação. O famoso bruxo das trevas Lord Voldemort estava vulnerável interiormente e não se sentia completamente à vontade em atacar a escola de Hogwarts no dia seguinte. Apesar de tudo estar planeado e de todos os seus comensais já estarem a cumprir ordens ele sentia-se demasiado frágil. E tudo por causa e quem o olhava fixamente naquele momento. Tudo porque queria a proteção daquela pessoa apesar e saber que não a amava como ela o amava a ele.

Tom parou e olhou para Rabastan.

-Temos de acabar com isto - disse sério enquanto o outro se levantou e olhou para ele com cara de interrogação- nós não podemos andar nisto, não podemos ter mais o que tivemos nesta ultima semana.

Tom tentava manter a normalidade, mas por dentro ele estava agitado fora de si. Nem ele mesmo sabia o porquê se estar a dizer aquilo, ele gostava das noites dos dias que tinha passado com o seu comensal. Por outro lado a respiração de Rabastan começou a acelerar drasticamente e agora era ele que andava de um lado para o outro naquela sala enorme.

-Como assim? Porquê?? - os olhos dele começaram a se encher de lágrimas prestes cortar-lhe o rosto- EU PENSEI QEU GOSTASSES DE MIM! PELO MENOS UM BOCADO!

-Milord não faça isso ao Lestrange ele realmente ama-te e tu ama-lo também! Pode não ser com tanta intensidade mas eu sei que o mestre não o quer mandar embora, não quer ficar sem ele. Não tomes decisões de cabeça quente Tom! - silibou Nagini para Tom que sacudiu a cabeça

-Eu não posso Nagini! Não o posso prender a mim quando não me sinto capaz de manter isto nem de o proteger. Eu não o quero ver morrer! Se ele for para a guerra amanhã isso pode acontecer. E se for para um de nós morrer prefiro que seja sem laços sentimentais um com o outro.

-Tu é que sabes Tom, mas ao menos diz-lhe isso a ele, não é justo ele ficar a pensar que o usas-te apenas para te distrair e agora antes da guerra estas a descarta-lo!- apesar de Tom não querer admitir, Nagini tinha razão.

-Eu gosto de ti Rabastan, não te amo como me amas mas sim eu quero-te, desejo-te, amo-te. Mas amanhã nós vamos para guerra e se um de nós morrer não quero que o que fique, fique com laços sentimentais. Eu não sei se me vais entender, mas se tu morreres e eu souber que estou contigo provavelmente vou sofrer e vou querer vingar-me de toda a humanidade. E sei que se eu morrer...- Tom suspirou- tu vais ficar muito mal... - Rabastan abaixou a cabeça e deixou que as lágrimas escorregassem pela sua face.

-Entendo Milord - fez uma pequena reverência- irei retirar-me e preparar-me para o combate.

Rabastan simplesmente deu uma resposta seca e curta retirando-se de seguida da sala do Lord.

Tom ficou confuso, sentou-se na sua cadeira, depositou a cabeça sobre os seus braços que estavam por cima da secretária. A sua respiração acelerou e uma ou duas lágrimas frias e solitárias recorreram pelos olhos ele. Vidros começaram a partir e os móveis a voar pela sala. E após um tempo naquilo Voldemort adormeceu.

Em Hogwarts Harry Potter já tinha entrado no castelo e estava a chegar à entrada a sala da Slytherin onde ele sussurrou a palavra que abria a porta naquele dia, que lhe tinha sido dita por Snape mais cedo.

Ao entrar na sala comunal Harry não viu Draco. Decidiu então subir para os dormitórios. Ele sabia que estava autorizado a entrar no quarto de Draco e foi isso que o mesmo fez.

Quando abriu a porta a visão do loiro na cama todo coberto abraçado a uma almofada pequena comoveu-o. Harry entrou discretamente no quarto sem fazer muito barulho. Deitou-se e abraçou Draco que dormia por trás.

-Draco.... Draco... -sussurava enquanto dava beijinhos leves no pescoço do seu amado.

Draco acordou lentamente e virou-se de frente para o moreno onde se aconchegou na dobra do seu pescoço a aproveitar o calor do corpo do amado.

-Onde é que te metes-te durante o resto do dia amor? - disse Draco com a voz de sono arrastada.

-Tive de ir a Homesgead de manhã cedo, ir buscar uma coisa. -disse Harry deixando um beijo estalada a testa do loiro.

-Porque não avisaste? Fiquei preocupado...

-Draco? Sabes que te amo não sabes? - Draco tirou a cabeça do pescoço de Harry confuso. O seu cabelo despemteado e as bochechas rosadas deixaram Harry ainda mais apaixonado. Apesar de ter acordado a semana toda ao lado do seu amor ainda não se tinha habituado com a beleza do loiro ao acordar.

-Sei Harry! Claro que sim! Que pergunta é essa?

Harry levantou-se da cama fazendo Draco sentar-se.

-Quando eu te conheci confesso que tive vontade de ser teu amigo, de te conhecer mas tu foste mau com o Ron e ele era meu amigo. Fiquei incomodado. Draco ao longo dos anos... eu apaixonei-me por ti. Tornaste-te um rapaz tão lindo... tão querido e eu sempre soube isso apesar de tu não o mostrares às pessoas. Não vou falar de novo a cerca de quando tivemos discussão porque acho que já falamos o suficiente sobre isso e não vale a pena ficar sempre a lembrar do passado. Mas isso faz-me pensar que eu não sei o que dizer as pessoas quando nos perguntam o que somos. Amigos? Namorados? Amantes? Mas como chega de falar no passado, eu quero falar do futuro. Mas primeiro quero saber se queres ficar comigo no futuro? -Harry ajoelhou-se e Draco saiu as pressas da cama- Draco Lucius Malfoy, aceitas fazer de mim o adolescente mais feliz do mundo e ficar comigo para sempre? Hoje como namorado daqui a um tempo como noivo e depois pai dos meus filhos? Aceitas ser o amor da minha vida?

-Meu Deus... Harry eu... Eu.... SIM EU ACEITO- Draco começou aos pulinhos com a mão a cobrir a boca e os olhos em lágrimas de felicidade - HARRY JAMES POTTER EU ACEITO SER O AMOR DA TUA VIDA SE TU ACEITARES SER O MEU!!

-É claro que aceito meu amor.

E naquele momento Harry tirou do bolso das suas calças uma caixinha preta e quando a abriu Draco viu duas alianças, nem muito finas nem muito grossas.
Harry pegou nela e meteu-a no dedo do Draco assim como Draco fez com Harry.

Draco olhou para as suas alianças e ambas tinham uma cobra enrolada à volta da aliança. Nesse aspeto ambas eram iguais, a diferença entre elas é que na de Draco o olho da cobra era uma pequena esmeralda que brilhada e na de Harry era um pequeno rubi.

Ambos os meninos estavam felizes e naquela noite fizeram amor como nunca tinham feito.

Com todo o meu amor Where stories live. Discover now