Capitulo III - Escuridão III

14.2K 418 16
                                    

Com passa de 24 horas as notícias que os médicos trouxeram não foram nada animadoras, Ana teve traumatismo crânio-encefálico é que após a cirurgia a mesma entrou em coma no qual permanece até o momento.

— Quanto tempo ela ficara assim? – eu pergunto com um nó na garganta

— Não sabemos ao certo – responde um dos médicos que estão atendendo a Ana

— Mãe quanto tempo?

— Filho a princípio ela estava em coma induzido que nada mais é do que uma sedação farmacológica controlada, - faço uma cara que não compreendi, logo ela simplifica e fala - isto é, um estado de inconsciência provocado pela equipe médica através de drogas sedativas.

— é por que ela não acorda já que ela não estar mais sedada? – pergunto com um voz rouca

— Filho alguns pacientes acordam após algumas horas, outros demoram – ela pensa antes de falar- vários dias.

—Vários dias – falo baixinho- Você disse vários dias mãe? - minha mãe me olha com carinho e me abraça e fala

—Desculpa Christian – por que ela tá pedido desculpa- eu olho para ela e uma lagrima cai do rosto dela

— Ela vai acorda mãe eu sei que vai

Em alguns dias depois

Ana continua do mesmo jeito, ela não está mais intubada, mas ainda respira por uma espécie de sonda, ela não estar mais na UTI, estar em quarto e já pode receber visita.

Novamente a equipe medica vem ao meu encontro, eu observo minha mãe ela estar com os olhos inchados e vermelhos – chorou pensei

— O que houve? – pergunto não para uma pessoa especifica

— Senhor Grey por favor nos acompanhem – fala o Dr. Nogueira o neurocirurgião que atende a Ana

— Mãe? – falo como se pedisse socorro

— filho vamos? - minha mãe fala com uma voz falha

— Ok – olho para Ana e saio deixado ela com Kate

Em uma sala reservada

—Sim o que houve? Qual é o real estado de Ana

— Sr. Grey não...- minha mãe o interrompe

— Mãe?

— Christian foram feitos alguns teste ao longo desse dias, foram testes simples

—Testes – falo a interrompendo

— sim testes, por favor deixe-me continuar Ok? – faço sim com a cabeça e ela prossegui

— Como disse foram testes simples que serviu para observar como a Ana iria reagi a certos estímulos – ela pausa, respira e continua - como dor ou sons. Usamos para isso uma escala que é chamada “escala de coma de Glasgow”, ela avalia o grau de consciência, neste caso o grau de consciência da Ana. - estou com tanto medo que não paro de balança minha pena e minha mão vão para o meu cabelo, mas não falo nada apenas olho para minha mãe

— A escala dar uma classificação Sr. Grey – fala um dos médicos – olho para ele é depois volto a olhar para minha mãe que estar chorando, o médico continuar

— A classificação varia de 3 a 15 pontos sendo a pontuação mínima de 3 pontos que é dada quando o paciente não responde a nenhum estimulo ou seja ele estar em coma profundo, e a máxima de 15 pontos, em pacientes normais que não estão com seu estado de consciência afetado – Oh Deus que a Ana esteja entre os pacientes com 15 pontos, que ela esteja entre os eles, começo uma oração silenciosa, quando ouço minha mãe novamente

—Ana estar entre 3 a 6, Christian ela estar em coma profundo filho – minha mãe fala chorando – eu não quero acreditar

— O que disse?

— Ela ... ela não respondeu a nenhum estimulo Christian ela pode...

—NÃO, NÃO, NÃO – grito é saio da sala vou ao quarto de onde Ana estar

Quando chego grito

—SAI AGORA KATE SAIIIII

— O que houve Christian? – pergunta uma Katherine assustada

— SAI AGORA, NÃO OUVIU – a pego pelos braços a tiro do quarto

— Christian – ouço minha mãe me chamado

— ME DEIXA SÓ MÃE POR FAVOR

Entro no quarto e fico olhado para Ana e começo a chorar e choro como uma criança, choro e choro e choro

50 tons - PARA SEMPREWhere stories live. Discover now