Capítulo XX - Momentos

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"Há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura". 

                                                                                                                               Friedrich Nietzsche


Ana estava deitada de lado nua, respirava de um modo suave, suas faces estavam rosadas. O sol entrava pelas janelas panorâmicas e iluminava a cama, as cobertas estavam amarrotadas, recendiam a sexo e flores, Christian a observava sem pressa cada parte da pele, dos cabelos longos e castanhos de Ana, quando ela se mexeu um pouco e gemeu, preocupado Christian levantou da onde estava sentado e chegou mais perto e a observou puxa seus joelhos junto ao peito e murmurar palavras sem sentido, Christian tentava decifrar o que ela dizia, mas não conseguiu, calmamente ela abriu os olhos. Eles eram de um azul claro, pálido, quase transparente, e, quando seus olhos se fixaram nos de Christian, uma pontada de prazer se agitou dentro dele, Ana sorriu timidamente para ele e o mundo parou ali porque era tudo real, Christian tinha Ana novamente, eles tinham feito amor.


Pov Christian

— Oi – sussurrei para ela

— Oi – Ana respondeu timidamente, fez uma cara de dor a se mexe

— Machuquei você Ana? Fui muito rude? – Ana parecia pensar no que ia responder

— Sr. Grey não tenho com o que compara para lhe dar uma resposta adequada – Ana sorri, um lindo sorriso

­— Sempre com uma resposta esperta Sra. Grey e para quem não tem parâmetro com o que comparar a senhora foi muito bem – Ana ficar ruborizada, o que me faz abrir um grande sorriso para ela

— Ver algo engraçado Sr. Grey?

— Sim, a senhora

— Eu? Porque? – fez cara de brava

— Por que sim!

— Só para o senhor ficar sabendo, você foi muito gentil Christian

— Obrigado, pensei que havia machucado você – me inclinei e a beijei com intensidade, Ana gemeu quando minhas mãos se emaranharam em seus cabelos, ela passou os braços em volta do meu pescoço e eu deslizei minhas mãos pelo seu corpo, ergui minha cabeça com uma pergunta silenciosa e ela assentiu, comecei a beijar de leve seu pescoço e até o lóbulo da sua orelha

— Como está se sentido?

— Ótima – sussurrou ela enquanto meus lábios deslizavam por seu pescoço, me movi para que pudesse ver o rosto da Ana e lentamente deslizei minha mão até parte de baixo do seu abdome

— Está doendo? – a toco suavemente

— Sinceramente? – Ana suspira levemente

— Sim, por favor - peço a ela

— Um pouco – retiro minha mão

— Então e melhor parar e esperarmos

— Não! – Sorriu de sua resposta, dei a ela o melhor sorriso sedutor, voltei a beija-la

— Ana ontem a noite foi a melhor noite da minha vida – me levantei lentamente coloquei Ana de uma maneira que ela ficava com o rosto próximo ao meu

— Eu amei também Christian – eu a beijo, um beijo calmo – Christian – Ana sussurra

— Sim – percebo uma expressão de preocupação no seu rosto

— Posso te fazer uma pergunta?

— Sempre Ana, o que você que saber?

— Eu, que dizer... eu - Ana parece pensa na pergunta.

— Pode pergunta sem medo Ana - a encorajo.

— Você teve outra pessoa? – Ana sussurra.

— Como? – Não posso acreditar no que estou ouvido.

— Christian você é um homem lindo e com necessidade.

— A minha única necessidade era que você voltasse para mim – aperto Ana em meus braços e beijo sua bochecha — eu esperei por você Anastásia, sempre e esperaria para sempre.

— Você existe Christian?

— Eu pergunto o mesmo Ana

— Eu passei a existir acerca de 3 meses – Ana sorri

— Eu dou graças todos os dias baby – eu sinto a energia que sempre esteve presente entre nós, atraindo-nos, de repente Ana me agarra e me empurra para cama, coloca sua boca na minha, reivindicando-me avidamente, seus dedos estão em meus cabelos, puxando com uma ligeira força, eu a seguro junto a mim, estamos ofegantes, estou excitado e inebriado ao me dar conta da necessidade que ela tem por mim, Ana para de me beijar e falar

— Você poderia me conta como nós conhecemos

— Serio? Agora? - Ela sorri e diz

— Sim baby

—Ok!

E assim passei as próximas duas horas contando para Anastasia como ela caiu no escritório e de como eu era a pessoa mais sortuda por isso te acontecido, mas claro deixado detalhes que iria revela para ela ao longo de nossa estadia na ilha.


50 tons - PARA SEMPREOnde as histórias ganham vida. Descobre agora