Capitulo XXIII - Medo

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Pov. Ana

Faz cinco dias que sair do hospital, estou fisicamente me recuperado, as dores estão mais fracas e já consigo fazer coisas básicas sozinha como a ir ao banheiro ou tomar banho sem a ajudar de Christian, não que eu esteja reclamando, mas é bom fazer isso sozinha.

Já quanto a minha cabeça, posso dizer que estou mais confusa que nunca, as memorias estão mais fortes e mais claras, mesmo que esteja em parte, acredito que o acidente de alguma forma esteja ligado a isso. Como tudo na minha cabeça estar uma confusão, prefiro não conta que talvez eu esteja recuperado a memória, para não dar esperança a ninguém para que depois, caso fique apenas com esses flashes essa esperança sejam desfeitas. Estou novamente pedida em pensamentos, me vejo na GEH, vejo Olivia e ... elas me atendem, e me encaminham para a sala de Christian

— Eu não acredito – grito

— No que não acredita Ana? – Christian de me pergunta curioso

— O que perguntou Christian? – Me faço de desentendida

— No que não acredita? – Pergunta novamente, falo a primeira coisa que vem na minha cabeça

— Eu tinha uma reunião hoje na editora, eu não acredito que esqueci - isso e meia verdade

— Você não vai mesmo, então não se preocupe Hanna cuidará de tudo

— É como eu não fiquei sabendo disso?

— Está sabendo agora – ele vem até mim e me beija — Agora vamos descer e Almoçar com o Teddy

— Sim, vamos - falo animada

Lembranças e mais lembranças, hoje sou feita por memorias vividas e agora lembradas. Me pegou sorrido e sonhado dos momentos que vivi com Christian, me recordo dos seus sorrisos tímidos e das suas gargalhadas, me recordei de quando perseguimos o amanhecer, foi tão lindo - como eu pude esquecer isso – mais lembranças sóbrias me vem coisas que não consigo me recorda, mais que me fazem ter medo.

Estou no apartamento, estou correndo no apartamento, correndo de Christian – Por que estou correndo de Christian?

Ele parece que estar se divertido em estar me perseguindo, conversamos enquanto ele tentar me pegar, mais consigo fugir, tento ouvi o que conversamos.

— Qualquer pessoa acharia que você não quer que eu te pegue – Christian fala

— Eu não quero. A questão é essa. Sinto-me em relação à punição do mesmo jeito que

Se sente ao ser tocado por mim – Por que ele não gosta de ser tocado?

—É esse o seu sentimento? – Sussurra ele

— Quero machucar você. – Ele quer me machucar? — Mas não além do que você é capaz de aguentar

— Por que?

— Eu simplesmente preciso disso – Porque precisa disso? - Pergunto para Christian mais é como se eu fosso um fantasma eles não podem me ver. Do nada mudo de lugar, começo a observa esse lugar, ele tem cheiro de couro, madeira, cera com uma leve essência cítrica. A iluminação é suave e sutil emite uma luz acolhedora. As paredes e o teto são de um tom de vermelho-escuro bem fechado, dando ao quarto espaçoso uma sensação de aconchego, e o chão é de madeira muito antiga. Há uma grande estrutura de madeira em forma de X presa a parede em frente à porta. Ela é feita de mogno muito polido, e tem corrente e grilhões reluzente. Estão presas a parede como paus de cortina, e delas pende uma impressionante variedade de pás, varinhas, chicote de montaria e divertidos objetos emplumados. Há uma cama que domina o quarto com quatro colunas com dossel. Embaixo do dossel mais correntes e algemas. Há um sofá vermelho- escuro em frente a cama para que serve tudo isso me viro para cama e começo a observa a cruz não sei quanto tempo fiquei apenas olhado, sou despertada pela voz do Christian.

50 tons - PARA SEMPREWhere stories live. Discover now