✾ O domingo.

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Almoço na vovó, preguiça de Domingo e Harry Potter.



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Louis tinha acordado bem cedo hoje, o instinto materno aflorado, incomodando-o porque claramente havia algo errado, então o ômega acordou e ainda marcavam seis e meia da manhã e era um domingo, mas ainda assim ele se levantou, dando um nó no hobby de cetim que ele tinha vestido, checando o seu alfa que estava bem sonolento e cansado do dia anterior, suspirando sentindo-se incomodado porque o corpo do ômega não estava mais junto ao seu, abraçando o travesseiro e se aconchegando nele, voltando ao sono. O ômega saiu do quarto silenciosamente, fechando a porta e se dirigindo até o quarto de suas meninas, olhando-as uma por uma, percebendo que elas ainda estavam dormindo tranquilamente, Olivia esparramada na cama, porque ela tinha o sono agitado, se mexia muito, os braços e pernas esticadas e a boca aberta, os cabelos desgrenhados num sono profundo. Carolina dormia de bruços, agarrada com o travesseiro, a boca levemente aberta também assim como o papai alfa dormia e Louis riu daquilo porque seus bebês realmente eram cópias e por último Diana, encolhidinha na cama, quase imóvel, diferente das irmãs e Louis ajeitou o cobertor na sua filhote, percebendo quando ela se ajeitou confortavelmente, suspirando e continuando no seu soninho gostoso.

Quando Louis chegou ao quarto de Arlo, ele viu o filhote também adormecido, deitado de lado com um biquinho nos lábios, as bochechas sendo amassadas pelo travesseiro e tudo parecia bem ali também porém o ômega notou um chiado leve vindo do filhote, percebendo que Arlo estava com dificuldades para respirar enquanto dormia, parecendo ter notado a mamãe ali então ele abriu os olhinhos azuis levemente, ainda bastante sonolento sussurrando para Louis, chamando-o enquanto erguia os bracinhos, fechava e abria as mãozinhas chamando a mamãe daquele jeito, então Louis se abaixou na caminha do filho, estendendo-se e então pegando-o no colo e indo até o seu próprio quarto, encontrando Harry já desperto também, porque logo depois de Louis sair ele tinha sentido falta do ômega na cama e então tinha acordado, o menor pedindo para que ele preparasse uma nebulização para Arlo enquanto ele mesmo fazia uma massagem respiratória na criança.

"Você vai melhorar, não é bebê da mamãe?" Louis sussurrou para Arlo, segurando o copinho do nebulizador enquanto a pequena máscara sobria a boca e o nariz do filhote, soltando a medicação em forma de fumaça e normalmente Arlo se incomodava quando ele precisava fazer inalação, ficava irritado e impaciente e eles precisavam destrai-lo mas hoje ele estava mais sonolento então ele estava cochilando com o barulhinho enquanto a mamãe tinha-o no colo, pentendo a franjinha loira para longe dos olhinhos do bebê. "Tadinho do meu filhote, meu Deus." o ômega selou Arlo na testa, aconchegando-se com a criança na cama enorme dos papais e Harry estava ao lado como o pai protetor que era, aquilo já tinha acontecido algumas vezes mas era sempre uma situação ruim e o alfa ficava um pouco apavorado, sem ter ideia de como seu ômega lidava tão bem com aquilo.

"O que o Arlo tem?" Carolina perguntou, ela e as duas irmãs entrando eufóricas no quarto, acordando juntas como faziam normalmente porque parecia alguma ligação entre elas, sempre acordavam no mesmo horário, todas as três e elas eram um pouquinho escandalosas e se importavam com o irmão porque aparentemente Louis tinha dado a luz a três alfinhas protetoras e Arlo provavelmente seria um ômega por isso além do senso protetor de irmãs mais velhas elas ainda tinham aquele instinto natural por serem alfas. "Aí caramba, o papai passou asma pro Arlo outra vez." Carol pontoou depois de ter sido respondida por Louis que Arlo estava com um pouquinho de falta de ar mas sua respiração já estava se regulando e felizmente Harry não tinha ouvido aquilo porque ele se sentia mal sabendo que era sua genética ruim atuando no sistema respiratório do filhote.

"Fica bem, Arlo. Nós amamos você, irmãozinho." Diana sussurrou amorosa, menos agitada que as irmãs e mais compreensiva também, entendendo que o irmão estava meio doentinho e elas precisavam fazer silêncio. "Mamãe, o que vamos fazer pra ajudar?" ela perguntou humildemente, recebendo em resposta um sorriso de Louis porque ele tinha orgulho da criação que ele e seu alfa davam a suas crianças, as outras meninas atrás ouvindo atentamente as instruções da mamãe ômega para que pudessem ajudar também no que fosse preciso.

My neighbor and our kids. (l.s) Where stories live. Discover now