Capítulo 2

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Scott Reboot

Vinte minutos do hospital até aqui, exatamente 20 minutos, mas ainda dá para ver o letreiro do hospital Reboot Med de onde estou agora, é o prédio mais alto de toda a área comercial

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Vinte minutos do hospital até aqui, exatamente 20 minutos, mas ainda dá para ver o letreiro do hospital Reboot Med de onde estou agora, é o prédio mais alto de toda a área comercial. Desvio o olhar do hospital e busco informações sobre a área que meus olhos então a escanear. Na descrição do mapa em minha cabeça, esse condomínio a minha frente é estritamente familiar. Só os Reboots e seus funcionários possuem casas lá.

Uma única rua de acesso com pequenas casas em ambos os lados da rua, tudo bem próximo ao mar, e no fim da mesma rua a mais bela mansão, 4 colunas gregas se destacavam na imponente construção com um grande chafariz na entrada, chamando muita atenção. Achei um pouco exagerado, tenho que confessa, mas nada que me faça odiar se é que realmente sei o que esse sentimento quer expressar.

⚠️ IA - Definição de sentimento.

Odiar:sentir aversão por (algo, alguém, a si próprio ou um ao outro); detestar(-se), abominar(-se).

Odiar, odiar! Como posso determinar se odeio ou não o bendito chafariz?

Escuto a voz de Mia a me chamar.

— Scott venha logo, vamos entrar!

Passo pela porta e um casal mais velho está a alguns minutos a me encarar, com olhos marejados, ela diz:

— Tentei, mas não posso me segurar.

Ela me abraça bem forte e nada de me soltar, sinto algo no peito, mas não sei como expressar, malditas emoções que não sei identificar, tenho as definições, só não sei onde encaixar, quebra-cabeça maldito, não quero mais jogar. Será que odeio o chafariz ou a essa mulher que insiste em não me largar, com lágrimas rolando ela está a me molhar, - será que posso enferrujar? Por fim um breve afastar e ela exclama:

— Graças a Deus que posso de novo lhe abraçar!

E lá está a mulher a me esmagar mais uma vez.
Depois de outro abraço ela me solta a contra gosto e o senhor que estava ao lado dela se aproxima sem desviar o olhar, me dá uns tapinhas nas costas e diz:

— Que bom que você está aqui filho. Você não sabe o quanto essa casa está silenciosa sem seu matraquear e resmungar.

Ouço Mauro resmungar atrás de mim.

— O silêncio vai permanecer, pois, desde que ele acordou nada falou. Vai ser difícil avaliar os damos cerebrais se ele não cooperar.

Eles se olham brevemente, mas nada deixam transparecer, ignoro com sempre, pois não tenho e não quero dizer nada. O silêncio persiste por alguns segundos até que a jovialidade de Mia quebra o silêncio.

— Tô com fome! O que a Berta fez para a gente comer?

— Lasanha de Frango ao molho branco, salada de legumes e uma canja caso seu irmão não se sinta bem ainda para comer algo mais pesado. -Disse a senhora mais velha que estava a me abraçar.

Roboticamente HumanoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora