Nineteen

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"Okay, okay. Vamos devagar. É meu aniversário e eu pretendo desembrulhar o presente bem devagar." 
"Eu não tenho paciência pra fazer nada devagar nesse instante." 
"Claro que você tem, se eu disser que vamos fazer isso devagar é assim que vai ser." 
"E se eu te disser que se você concordar comigo só dessa vez, e a gente dar uma rapidinha agora, você vai ficar muito feliz quando chegarmos no quarto?" sentou no braço do sofá puxando-o junto consigo. 
"Ah, é? Me parece uma proposta interessante." 
"Então, o que me diz?" seus lábios pararam na mandíbula dele e ela olhou para as iris azuis esperando uma resposta. 
"Tem certeza que eu vou ficar feliz?" 
"Absoluta." 
"E se você estiver mentindo?" 
"Eu peço uma semana de folga e aí você me terá só pra você vinte e quatro horas por dia." 
"Agora esta proposta me interessou." 
"Qual a resposta?" 
"Mas é claro que sim." tentou levantar o vestido dela sem sucesso "Esse vestido é lindo, mas está me atrapalhando. Onde que abre isso?" ela apontou pro zíper lateral "Se lembra da última vez que eu fiz uma pergunta parecida com esta? Também foi para uma rapidinha." 
"Dentro de um banheiro claustrofóbico." 
"O que vale é a intenção." colocou o vestido sobre a poltrona virando-se para ela "Você fica linda vestida, mas sem roupa fica melhor ainda." 
"Obrigada." 
"E o melhor de tudo é que você me obedeceu direitinho." deitou-se sobre o corpo dela desfazendo o botão e abrindo o zíper da calça "Porque essa história de usar calcinha só me atrapalha quando eu quero fazer isso." 
"Oh, sim!" arqueou o corpo. 
"Eu adoro quando você faz isso, deixa esse pescoço exposto e eu não sei se eu te beijo ou se eu…" ela pegou a mão dele a colocando sobre o próprio pescoço "opção dois então." seus lábios tentavam capturar os dela, se mexiam com rapidez e força, e as unhas dela já estavam quase arrancando sangue de seus bíceps. Em poucos minutos eles estavam berrando palavras desconexas enquanto atingiam o climax. "Eu também adoro o quanto você me aperta interna e externamente enquanto tá gozando." 
"Aham." respondeu ofegante e ele levantou-se um pouco desengonçado. 
"Vamos?" 
"Sim." ela fez menção de se levantar e ele a impediu. 
"Quer me ver feliz de verdade?" 
"Claro." sorriu. 
"Então que tal se você tentar chegar até o quarto de uma maneira diferente?" 
"Como assim?" 
"Talvez ao invés de caminhar você pudesse engatinhar?"
"De quatro?" 
"De quatro." ele tinha praticamente certeza que ela iria dizer não. 
"Tá." concordou rapidamente. 
"Wow, fácil assim? Okay." lambeu os lábios de pressa quando a viu ficar na posição, estava se segurando para não puxá-la pelos cabelos e fazer o que quisesse com seu corpo. 
"Vamos?" virou-se para ele sorrindo. 
"Sim. Pode ir na frente." a mulher rolou os olhos e começou a se movimentar "Não precisa ter pressa, nós temos a noite toda." os movimentos dela se tornaram mais lentos, subir as escadas foi difícil, mas ela conseguiu e a maneira que empinava a bunda a cada degrau estava realmente o afetando. 
"Aqui estamos, no quarto." 
"Graças à Deus." 
"Agora, pra eu te fazer ficar muito feliz você vai ter que me prometer que vai aceitar a minha próxima proposta." 
"Outra proposta?" ele passou a ponta dos dedos pelas costas dela, que ainda estava na mesma posição de antes. 
"Sim." 
"E tem certeza que é uma boa proposta?" 
"Mas é claro que tenho." 
"Tudo bem." 
"Ótimo. Ela disse se levantando." 
"Essa proposta envolve você ficar de pé?" resmungou por trás dela. 
"Por enquanto." 
"O resultado disso tudo tem que ser muito bom porque eu tinha uma ótima vista alguns instantes atrás." 
"Não vai se arrepender." ela arrastou uma cadeira para o meio do quarto, buscando um par de cordas no armário dele e uma venda. Ele definitivamente iria gostar daquilo. "Pode tirar a sua roupa, senhor? Ou prefere que eu o faça?" 
"Hm, você pode tirar, mas não vá se aproveitar de mim no dia do meu aniversário hein?" 
"Jamais." ela lhe beijou o pescoço desfazendo a gravata borboleta e acariciando a pele alva que ficava levemente marcada com seu batom a cada minuto. Jogou a gravata no chão, tirando a jaqueta em seguida, desabotoou a camisa branca beijando cada pedaço de pele exposto e logo ela foi fazer companhia para as outras peças de roupa. Tirou os sapatos e meias, e se ajoelhou para se desfazer da calça. Mordeu levemente a pele próxima ao cós da calça e desceu esta pelas pernas torneadas dele lentamente. Se levantou sorrindo para ele, que não entendia o porquê de ainda haver uma peça de roupa separando os dois, e o levou em direção à cadeira. Ele se sentou com o corpo da mais nova em seu colo. 
"Você confia em mim?" perguntou olhando nos olhos dele mais uma vez. 
"Sim." 
"Ótimo." ela o vendou, fazendo com que ele ficasse um pouco inquieto "Relaxa, você vai gostar." Steve tentou se aquietar, mas quando sentiu as cordas envolvendo seus braços não pôde mais se controlar. 
"O que você pensa que está fazendo, tenente?" 
"Um experimento. Se você não gostar eu não faço nunca mais, mas não vai saber se não deixar eu terminar." 
"Eu já não estou gostando." resmungou quando perceber que ela o havia amarrado com força. Charlotte separou as suas pernas, amarrando cada uma delas a uma extremidade da cadeira, ele tentou se mover e percebeu que mal conseguia mexer os quadris. "É melhor que isso melhore, porque por enquanto eu definitivamente não estou feliz." 
"Reclamão." 
"Deixa eu sair daqui que já te mostro quem é reclamão." tentou se mexer mais uma vez sem sucesso "Por que está tão calada?" ela não respondeu "Charlotte?" será que ela o havia amarrado ali e ido embora? 
"Oi." a voz dela estava ofegante. 
"Onde você estava?" 
"Buscando uma coisa." a julgar pela voz ela estava atrás dele. 
"Quando é que eu vou começar a ficar feliz com esta situação?" 
"Agora." a voz em seu ouvido o surpreendeu e ele se sentiu ficar duro. Uma melodia familiar começou a tocar e ele deu uma risada rouca. 
"É sério?" sentiu a mulher sentar-se em seu colo novamente, se movendo para cima e para baixo "Eu não acredito que você vai fazer isso comigo." 
"O quê?" 
"Me solta daqui." tentou forçar as cordas. 
"Na-na-ni-na-não. Eu pesquisei e treinei todos esses nós complicados por muito tempo para deixar você destruir tudo agora. Relaxa, Larkin. Aproveita sua música." ela se virou de costas e continuou dançando. Se mexia de acordo com a letra e, ao imaginar a cena que estava perdendo, ele forçava ainda mais as cordas. Charlotte se levantou e ele gemeu frustrado. "Você está sendo um senhor muito malvado, Larkin." sentiu algo passar levemente pelo seu peito "Eu acho que vou ter que te punir." o chicote bateu de leve contra um de seus mamilos e a dor foi inesperadamente prazerosa, fazendo-o gemer "Esse gemido te entregou. Está gostando do castigo não é?" as fitas de couro queimaram sua pele novamente "Você está muito gostoso amarrado desse jeito. Agora te entendo." 
"Me solta, agora." disse entre os dentes. 
"Tão cedo? Eu ainda nem comecei a me divertir." as unhas dela arranharam sua coxa, seus dedos invadiram a cueca vinho pressionando-se contra ele e movimentando com pressa. Stephen jogou a cabeça pra trás, grunhindo e desejando com todas as suas forças que ela fosse mais rápida. Então ela parou. 
"Filha da-"
"Olha que eu posso te punir de novo." 
"Charlie, meu amor, me solta." 
"Se você insiste." suas mãos voltaram as coxas. 
"Não, não assim." 
"E se eu te pegasse" a respiração dela estava próxima demais da sua barriga "Assim?" baixou as boxers vendo o membro saltar destas e ficar praticamente em linha reta. Sorriu antes de começar a chupá-lo lentamente, aumentando a pressão a medida que ele chegava mais fundo e, quando sentiu a ponta dele tocar o fundo de sua garganta, gemeu provocando espasmos no mais velho. 
"Puta que pariu." disse entre gemidos. Ela subiu e desceu devagar, quase parando, o torturando de maneira quase covarde. "Mais rápido. Senão eu morro. Vai mais rápido." ela obedeceu o comando, e o som de ‘pop’ que ele ouvia toda vez que escapava de sua boca estava piorando toda a situação. Ele iria gozar em poucos minutos e sabia disso, mas não queria avisá-la. Queria se deixar ser egoísta só dessa vez. O que ele esqueceu foi que ela conhecia seu corpo tão bem quanto ele mesmo, e tão rápidos quanto começaram os movimentos que sua boca e língua faziam pararam. Escutava a respiração ofegante dela e podia imaginar a expressão em seu rosto naquele instante. Charlotte se sentou no colo dele novamente, com sua ereção entre a barriga dos dois, e lhe beijou com pressa e de maneira selvagem. Tirou a venda do rosto dele adorando a maneira como esta havia bagunçado seus cabelos. Larkin olhou pra baixo percebendo que, se fizesse o movimento certo, conseguiria o que ele realmente queria. 
"Nem pense em fazer isso." ela lia mentes ou o quê? "Eu vou te soltar, mas você promete que não vai me atacar instantaneamente? 
"Eu prometo tentar deixar você sem conseguir se levantar dessa cama amanhã." 
"Isso é sempre uma ideia tentadora, mas falo sério, senhor." 
"Eu posso tentar." 
"Bom o suficiente pra mim, mas só pra ter certeza eu vou desamarrar as pernas primeiro." desfez os nós das pernas "Lembre-se, você vai ficar muito feliz." 
"Muito feliz. "soou impaciente e ela finalmente desfez os nós de suas mãos. Ele a mirou como um predador observa sua presa." 
"Não pode me atacar ainda. Me dê sua mão." pegou a mão dele e o puxou para a cama, numa das paredes ele observou um espelho que não estava ali antes. Neste, podia ver o reflexo dos dois claramente, assim como boa parte do quarto. "Lembra que eu te disse que não gostava da ideia de não poder ver o seu rosto?" ele assentiu "Pois bem, agora posso ver o seu rosto e…" assumiu a posição na qual havia entrado no quarto. 
"É, você tem razão, eu gostei muito dessa ideia." a abraçou por trás, sentindo seu corpo ficar rígido por um instante e logo normalizar "Não sei quem vai gostar mais disso. Se sou eu ou é você." 
"Então mostre-me do que é capaz, senhor." encarou o reflexo dos dois sorrindo de lado. 
"Oh, mas eu vou. Pode ter certeza disso." posicionou-se na entrada dela, invadindo seu corpo lentamente e ela apertou os lençóis. Inclinou a bunda para trás, sentindo-o impossivelmente fundo. "Obrigado, meu Deus, esse aniversário está sendo bem melhor do que eu podia imaginar." ele disse baixo e a tenente quase riu "Se prepare." avisou antes de começar a mover rápido e com força, fazendo o corpo dela mover e ficar perto demais da beirada da cama, a ponto de cair. Parou por um instante, enrolando seus cabelos longos numa das mãos e colocando a outra em sua cintura para guiá-la. 
"V-você acha que c-consegue colocar um pouco mais de força?" a pergunta soou como um longo gemido. 
"É claro que sim." puxou o cabelo dela com mais força, quase quebrando sua cintura e a pobre da cama ao mesmo tempo. O atrito entre as pélvis era intenso e os olhos de Larkin alternavam entre observar sua entrada e saída, o reflexo no espelho que mostrava a mulher virando os olhos com lábios entre abertos e a bunda dela. Tão perto, mais tão longe. Deitou-se sobre as costas dela, segurando seus seios em cada uma de suas mãos e puxando seu corpo para cima. 
"Oh Deus." ela gemeu quando ele se sentou e continuou os movimentos rápidos. "Eu não vou aguentar mais." 
"E nem eu." deitou-a de bruços no colchão puxando seus cabelos para trás, consequentemente fazendo com que ela pudesse ver o espelho, e com algumas estocadas a mais ela estava gritando e apertando os lençois. Antes que a contração vinda dela fizesse com que ele mesmo gozasse, saiu de dentro de seu corpo e se estimulou por alguns instantes antes de ver seu gozo por toda a extensão da bunda dela. 
"Isso foi épico." ela disse ofegando. 
"Estou com você nessa." deitou-se ao seu lado. 
"Quantos hematomas vão aparecer na minha pele amanhã de manhã?" 
"Poucos." 
"Eu tenho certeza absoluta que não vou mesmo conseguir andar." passou o dedo na ponta de seu nariz. 
"E de onde você tirou essa ideia maluca de que eu já acabei?" sorriu maléfico, pegando-a no colo e caminhando em direção à piscina ouvindo os gritos exagerados da mais nova.

Bondage, Discipline, Sadism and Masochism - LEIAM A DESCRIÇÃOWhere stories live. Discover now