Volto a minha atenção para a estrada e ouço ele suspirar alto, coloco o braço na janela apoiando a minha cabeça. Será se a mamãe sentiu a minha falta? Eu espero que eu não fique de castigo por ter saido de madrugada sem dizer a ela e mesmo se eu falasse ela não iria deixar.
Chegamos na casa dele estava tudo escuro eu fiquei ressentida de acordá-lo ele parecia tão bem deitadinho todo encolhido no banco. Tiro o cinto tanto o dele como o meu, ele abre os olhos calmamente e sorrir.
— Onde estamos? — pergunta passando as mãos nos olhos.
— Na sua casa
— Acho que não tem ninguém, o Willy foi para Nova York, as coisas da nossa casa ainda não chegaram.
— Você vai ficar aí sozinho? — pergunto tirando o meu celular do bolso.
— Sim, já estou acostumado a ficar sozinho, você vai querer entrar?— ele olha no relógio e arregala os olhos. — Está tarde não era para você ter vindo me deixar, eu iria dormir lá.
— O que? Está doido? Claro que eu não ia te deixar lá sozinho daquele estado, e depois eu me resolvo com a minha mãe. — digo e ele suspira profundamente.
— Então vai entrar?
— Vou.
Saimos do carro, ele me da a chave abro a casa e entramos nem tiramos os sapatos enconstei ele na parede já que ele não estava se aguentando ficar em pé, fecho a porta, pego o braço dele e coloco por cima do meu pescoço e subimos a escada.
Abro a porta e deito ele na cama tiro a bota dele deixo apenas a meia, coloco o edredom por cima dele e ele fecha os olhos, sento na poltrona que estava de frente para a cama.
— Eu não vou conseguir dormir, este cheiro de cerveja está horrível — resmunga ainda com os olhos fechado.
— Quer banhar?
— Se você me levar até o banheiro,eu aceito.
Levanto da poltrona ele senta na cama tirando a jaqueta e também puxa a camisa,pego os braços dele e o levo para o banheiro ele tira a calça ficando de cueca ligo o chuveiro e sento ele no chão.
Isso me lembra do dia em que caí por cima dele.
— O chão está frio, não era melhor eu ficar em pé?
— Em pé? É uma péssima ideia, é melhor ficar ai sentado. — digo, ele sorrir tirando os cabelos molhados da testa.
Ele olha nos meus olhos,sorrio não consigo encará-lo e não sorrir, sinto as minhas bochechas ficarem quente por que ele gosta de me deixar assim, constrangida? Desligo o chuveiro e ele resmunga alguma coisa, não deu de entender levanto ele dou a toalha para ele se enxugar.
Saio do banheiro deixando ele sozinho encostando na parede, sento na poltrona que estava antes e espero ele sair já que eu não queria olhar o negócio. No banheiro tinha umas roupas lá será se ele já fica preparado para quando isso acontece.
Ele sai do banheiro cambaleando quase caindo, ao ver a cena dele quase caindo por cima da escrivaninha levanto da poltrona para ajudá-lo a deitar na cama, ele estava com uma camisa grande preta e um short preto.
Deito ele na cama coloco o edredom por cima dele e ele fecha os olhos suspirando outra vez sento em uma poltrona e fico observando ele deitado.
— Liz?
— Hum?
— Você pode deitar aqui comigo até eu dormir? — pergunta com os olhos fechados apenas com a mão esticada para cima.
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Aquele Garoto
Teen Fiction[CONCLUÍDA +16] Liz Jones é uma garota de 17 anos que está passando por uma adolescência um pouco conturbada. Liz mora com sua mãe, Ruth, que foi abandonada pelo marido quando Liz tinha apenas cinco anos. Ruth tem uma floricultura dada como heran...