Já estava atrasada para a escola dormir muito, na verdade eu fui dormir tarde por que fiquei assistindo filme e não vi a hora. Subo as escadas correndo e sair esbarrando com todo mundo que passava na minha frente.
Os meus livros estavam nas minhas mãos, eu corria tão rapido que nem prestei atenção que estavam limpando o chão, assim que apoiei o pé levei um tombo imenso, os livros caíram tão longe que os perdir de vista.
Merda!
O meu tornozelo estava doendo muito, tentei levantar mais não conseguir, a dor parecia que ficava mais intensa a cada segundo, um garoto apareceu e se abaixou, ficando de cócoras, vejo e era o Thomas. Ele tirou o meu tênis e olhou o meu pé, estava começando a ficar inchado.
— Você consegue levantar? — perguntou enquanto colocava os meus livros na mochila.
— Não. — digo na tentativa de levantar, ele pegou pela minha cintura e me levantou.
— Não coloca o pé no chão, você deve ter torcido o tornozelo. — avisou, enquanto pegava a minha mochila e colocava no ombro junto a outra mochila.
Os alunos que estavam no corredor ficaram olhando e sorriam, sinceramente eu odeio essa escola, passo os olhos por todos até que me deparo com o sorriso debochado da Stefanny.
Coloquei as mãos na cintura do Thomas e encarei a Stefanny, o seu sorriso debochado sumiu.
— O que vocês ainda estão fazendo ai parados? Nunca viram alguém com o tornozelo machucado? Todo mundo circulando e se eu ouvir alguém falar sobre o ocorrido eu vou descer a porrada. — gritou e todos que estavam no corredor até mesmo o Stefanny obedeceu.
Ele me levou até a enfermaria eu apenas tinha torcido o tornozelo aquela dor eu não desejo para ninguém até mesmo pro meu pior inimigo.
O Thomas não saiu nem um minuto de perto de mim e da enfermeira, ele parecia um pouco preocupado isso era é meio engraçado. Eu estava com uma compressa de gelo em cima do tornozelo para aliviar a dor.
— Passou mais a dor? — perguntou se aproximando.
— Um pouco. — respondo olhando para o teto.
A enfermeira saiu e avisou que iria avisar a minha mãe por que eu ia precisar ia ao hospital bater um raio x e que talvez precisasse de uma bota ortopédica, dizendo a enfermeira que eu possa ter fraturado um osso.
— Você precisa tomar mais cuidado se não vai cair toda vez que estiver atrasada. — fala e começa a sorrir.
— Não vi que estavam limpando o chão. — fito os seus olhos. — Obrigada pelo o que você fez, amanhã eu seria motivo de piadas. — agradeço, e o sorriso que estava em seu rosto sumiu.
— Eu faria o mesmo com qualquer outra pessoa.
— Obrigada novamente. — digo e o silêncio reinou entre nós, ele parecia querer falar algo mas ficou quieto. — Thomas?
—Oi.
— Posso parecer meia curiosa, mas quantas tatuagens você tem? — ele me encarou, devo ter ficando vermelha igual a um tomate, baixei a cabeça para conter a vergonha ele deve ter sorrindo da minha cara.
— Eu acho que cinco. — respondeu.
— Serio?
— Sim, tenho uma no pescoço, no pulso, na mão, no antebraço e uma no braço.
— Posso ver? — pergunto fazendo-o arquear a sobrancelhas e me olhou de um jeito pervertido e sorrir de lado, será se fui indelicada?
Pelo amor de Deus, deixa de ser curiosa Liz!
Thomas tirou a jaqueta preta e se aproximou deixando-me ver suas tatuagens. Aqueles traços combinavam tanto com ele,as tatugens deixavam ainda mais bonito.
Sua tatuagens eram tão perfeitas, a do pescoço era a flecha, no pulso duas samambaias pequenas, uma cruz na mão, no antebraço uma lâmpada com flores azuis dentro e no braço uma borboleta.
Ele vestiu a jaqueta novamente antes que a enfermeira chegasse e pensasse que estávamos pretendendo fazer algo indecente.
Ficamos em silêncio o celular dele tocou, ele saiu da sala e foi atender lá fora, o meu pé estava elevado e segurando a compressa de gelo aquilo é até relaxante.
A enfermeira não demorou muito e voltou, olhou o meu pé trocou a compressa de gelo e colocou outra.Fomos surpreendidas quando alguém entrou correndo feito um furacão dentro da sala, por alguns instantes até achei que era mamãe, mas a mamãe não tem traços asiáticos.
— Você está bem? — Landom pergunta passando a mão na minha cabeça.
— Sim, apenas torci o tornozelo tirando a dor insuportável, estou ótima. — digo e o Landom respirou aliviado.
— Quem te trouxe até aqui? — pergunta sentando na poltrona.
— O Tom. — quando contei que foi o Tom Landom arregalou os olhos é engraçado ele arregalando seu pequenos e fofinhos olhos.
— O Thomas?
— Sim, o próprio.
— Meu Deus Liz está se dando bem, arrasou! — diz ele olhou para a enfermeira que sorria muito.
Nós ficamos olhando para ela e a mesma parou de sorrir e baixou a cabeça.
— Desculpe-me irei deixá-los a sós! — diz saiu novamente.
Virei para o Landom e ele estava se segurando para não sorrir, mas assim que nos encaramos começamos a sorrir juntos. O Thomas entrou na sala e rapidamente eu e o Landom viramos para olharmos ele.
Thomas ficou surpreso pela forma como olhamos ele, o seu rosto rapidamente ficou vermelho e murmurou que precisava ir para aula, ela fechou a porta e o Landom ainda estava sorrindo.
Levantei para dar um leve murro no ombro dele mas quando estava conseguindo mexi no pé que estava torcido e doeu, foi como tivessem arrancando o meu pé, foi impossível não gritar de dor.
— Bem feito, quem mandar querer me bater. — debochou sorrindo.
— Te odeio.
Oiee gente o capítulo de hoje foi mais curto,prometo que o próximo será melhor e maior.
Não esqueçam de deixar as estrelinhas ok?
Ajuda muitoooo.💙Tenham um ótima noite, se cuidem e até amanhã!💙
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Aquele Garoto
Teen Fiction[CONCLUÍDA +16] Liz Jones é uma garota de 17 anos que está passando por uma adolescência um pouco conturbada. Liz mora com sua mãe, Ruth, que foi abandonada pelo marido quando Liz tinha apenas cinco anos. Ruth tem uma floricultura dada como heran...