Meus medos

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Acordei de madrugada do meio de um pesadelo naquela mesma noite já eram 5:30 da manhã eu percebi que as luzes ainda estavam acesas, agradeço a Dominick ou a sua falta de memoria e excesso de sono por isso

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Acordei de madrugada do meio de um pesadelo naquela mesma noite já eram 5:30 da manhã eu percebi que as luzes ainda estavam acesas, agradeço a Dominick ou a sua falta de memoria e excesso de sono por isso.

Entrei no banheiro e decidi tomar um banho gelado, entrei tão rápido e meio que ainda assustada que esqueci de pegar o resto da minha roupa.

Eu comecei a chorar cada vez mais enquanto lembrava das palavras que meu pai disse de meu avô

nada daquilo era verdade meu avô foi mais pai pra mim do que ele, ele não ligava pra mim não me importo com meu pai e o que ele pensa, mais me importo com a memória do meu avô e meu pesadelo foi que meu avô estava dizendo o quanto estava decepcionado comigo por não defender direito sua memória...

As lágrimas aumentavam e a dor que tinha dentro de mim voltou e crescia, eu lembrei de tudo que passei os risos os deboches os apelidos ofensivos que me deram desde criança, as brigas que meu pai e minha mãe tinha, as vezes que eu tentei protege-la e eu apanhei no lugar dela... lembro de ter entrado na frente varias das vezes que meu pai tentou espancar ela, e ela nunca disse um obrigada ou demonstrou amor, amor esse que nunca tive de pessoa alguma a não ser do meu avô...

Eu desliguei o chuveiro vesti uma camiseta que eu tinha deixado la dentro abaixei até o fundo falso que eu coloquei minha pequena meletinha e atras dela peguei o que precisava...minhas lâminas.

eu fui passando cada uma delas no meu corpo as vezes doia mas eu não ligava a dor dentro de mim era mil vezes pior, as vezes o corte ficava fundo e eu deixava la enterradas em minha pele a lamina cada corte para uma palavra ruim q mi disseram para palavars de julgamento que mi fizeram, para o amor que eu não conhecia da minha familia ou qualquer outra pessoa alem de meu avô, por quanto eu era fraca.... fiquei mais de meia hora lá ja dava pra ver a possa de sangue em que eu estava ajoelhada era enorme minhas pernas sangravam junto com meus pulsos, e então eu lembrei

ja estava fraca minha mente começou a vagar...então lembrei do meu avô e tudo que ele fez por mim...meu avô...

FLASH BACK - ON

Estavam minha mãe e meu pai discutindo muito a quase se agredirem...eu estava desesperada era uma criança e corri para os fundos da casa.

Ei? não fica assim não isso vai passar.- disse a voz do meu avô.

-Mas eu to com m-medo v-vovô eles não param...brigam...brigam...brigam...isso é ruim...-disse entre soluços e lágrimas.

Ele balançou um cachorrinho de pelúcia branco e laranja na minha frente e eu levantei os olhos para ver depois olhei para meu avô sem entende-lo.

-Você não vai ta sozinha, olha quando o vovô for embora e você estiver triste com alguma coisa ou quiser conversa você pode fala com ele sabia?- disse meu avô com olhos cheios de lágrimas.

-Mais vô v-você vai viajar vai mi deixar aqui sozinha - disse eu chorando ainda mais.

-Não minha "galega",(apelido carinhoso que meu avô mi deu quando criança por ser branca de mais como ele) mas um dia o vovô vai viajar vai demorar muito, mais quando eu for quero que tome conta dele e se precisar de mim e eu não estiver pode falar pra ele que ele vai te ouvir e depois quando você dormir ele vai falar tudo pra mim.

EmyllyOnde as histórias ganham vida. Descobre agora