Capítulo Vinte e Dois

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(n/luke: FELIZ LUKE DAYYYYYYYYYYYYY eu ia postar mais cedo mas eu entrei em coma e dormi até agora nove horas da noite)

A boca de Louis está seca e sua garganta está apertada e ele não consegue engolir a saliva. Ele olha para a face de Harry e Harry o encara de volta, seus próprios olhos verdes se preenchendo de lágrimas. Louis está gritando consigo mesmo em sua cabeça, porque as palavras estão bem ali e seu corpo todo está as gritando, mas a porcaria de sua boca tem que arruinar tudo. Harry diz "eu" para tentar que ele prossiga. Louis pisca uma, duas vezes e ele pode sentir seu mundo todo desabando. Se ele não conseguir pôr essas palavras para fora, está acabado. Isso. Eles. Está acabado. Louis quer dizer isso, mas tem algo o parando. Ele não está preparado. Ele quer dizer, mas é muito cedo para dizer isso.

Mas você tem que dizer, Louis. Você tem. Diga. Agora. Diga. 

As mãos de Harry se apertam ao redor das de Louis e o azulado assente antes de inalar fortemente, sua própria visão embaçando com lágrimas.

"Eu, hm, eu—"

Harry balança a cabeça, se livrando da mãos de Louis. A mão de Louis instantaneamente esfria e isso quase dói, seus olhos se arregalam ao que ele encara Harry, que tem os lábios trêmulos e o cacheado dá um pequeno passo para trás, piscando as lágrimas que estão rapidamente se formando em seus olhos.

"Obrigado, isso era tudo o que eu precisava ouvir," Harry balança a cabeça mais uma vez, antes de andar por Louis.

"Harry, espere,"

Antes que Harry conseguisse andar mais rápido, ele sente a mão de Louis agarrar fortemente seu braço, o puxando para trás. Os olhos de Louis se encontram com os dele.

"Eu te dei a oportunidade de dizer isso. Não tem Zayn algum aqui, nenhum professor, nenhum aluno, nenhuma Eleanor, nada. Se você pode me dar uma boa razão para ficar, dê. Não "porque eu quero", isso não é bom o suficiente. É simples. Três palavras. Sete letras. Louis, as diga, e eu sou seu,"

"Eu sinto muito," Louis chora, sua voz abafada com lágrimas.

"Essas não são as três palavras e sete letras que eu estava procurando," Harry puxa seu braço do aperto agora suave de Louis.

Louis encara Harry, caindo miseravelmente. As lágrimas não irão parar. Harry está indo embora e é por causa de Louis e seu próprio erro estúpido. Se Harry pudesse ao menos entrar em sua mente, ele saberia. As palavras estão bem ali, balançando na ponta da língua de Louis delicadamente. Louis fecha os olhos com força, os apertando tão forte que ele está vendo estrelas. Ele abre sua boca e usa tudo o que tem para dizer aquilo.

"Eu te amo," as palavras tremulam, silenciosas e chocadas.

Não é alto o suficiente e Harry está quase desaparecido.

"Eu te amo," Louis chora mais alto, mas ele soa como se estivesse sendo estrangulado.

"Pare," ele grita, mas Harry desapareceu na casa.

As pernas de Louis desistem, seu corpo no seu limite. Ele senta e traz seus joelhos para seu rosto e chora mais do que em muito tempo. Ele não sabe quanto tempo ele ficou enrolado como uma bola ali, porque quando ele finalmente move sua cabeça de seus joelhos, o sol já estava se pondo e o céu estava quase cinza escuro. Louis se levanta, mal mantendo seu peso. Ele olha ao redor da casa, e ao redor do jardim e é apenas algo para lembrá-lo que ele está sozinho e como sua própria incapacidade de dizer três palavras é a razão para isso. Louis sai dali sem olhar pra trás, encara seu carro e dirige para casa. Eleanor está esperando no sofá e ela sorri abertamente quando Louis abre a porta da frente e tira os sapatos.

Homophobic 》larry stylinson (portuguese version)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora