Eu realmente acho que vou vomitar.

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Notas antigas da autora:

A parte em itálico é passado.

Confusão do Todoroki é intencional, por motivos de: bebida.

Boa leitura!

Notas recentes da autora:

Nenhuma modificação foi feita neste capítulo...

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— Gira logo esta merda! — Kirishima berrou, assustando-nos, o que fez com que uma das garotas da roda derrubasse a bebida no chão.

— Eu vou girar dentro do teu cu! — Katsuki o retrucou, irritado.

— Tenta a sorte, meu irmão! ­— O ruivo fez menção de se levantar e partir para cima de Bakugo, mas fora segurado pelo garoto sentado do seu outro lado.

Caralho, eu estou no meio de um ringue de galos bêbados ou é impressão minha? E sinceramente, como eu vim parar aqui? Sem o Midoriya ainda por cima?

Ah sim... nós havíamos combinado de virmos juntos nesta merda de festa de aniversário do Kirishima, mas o Izuku tinha de ficar doente justo hoje — custava ele se enrolar em um saco de gelo para abaixar a febre? Aquela alface bastarda! Agora eu tenho que aguentar sozinho este bando de esquisitos, usando uma garrafa como desculpa para se agarrarem sem pudor algum... não nego que eu gostaria e muito que o Midoriya estivesse aqui e então, eu finalmente teria a minha chance de beijá-lo, com vontade.

Porra, Midoriya, eu queria tanto te mostrar o meu peito oral...

— Tira as calças, imbecil — aumentei os olhos, assustado com a frase que eu ouvira e procurei pelo dono dela. — Vamos, seu bosta! Eu já te beijei três vezes! — Era Katsuki, que havia girado a garrafa e, que por coincidência do destino, estava com o bocal apontado para Eijiro, pela quarta vez.

— Por quê? Quer ver a cor da minha cueca? — Disse, dando um risada baixa, arrancando risadas de todos nós, menos do loiro, que parecia cada vez mais irritado.

— Na verdade é porque eu quero enfiar isso daqui na tua bunda — bravejou, apontando para o meio do círculo onde estávamos sentados, abrindo um sorriso vitorioso, mas ao mesmo tempo possesso.

— Meu Deus, porra! Vocês só falam palavrões e sobre bundas, seus viados! — resolvi protestar com um toque de zombaria, recebendo olhares mortais de Katsuki e um riso perverso de Eijiro.

— Por falar nisso, você não girou nenhuma vez — A garota aleatória que eu não fiz questão de decorar o nome e dei o apelido de marmita número um, falou, arqueando a sobrancelha.

Cara, eu estou tão bêbado que sequer me lembro de quem são todas essas pessoas sentadas a minha frente, ao meu lado ou nos outros cômodos da casa. Não acredito que eu virei um pau d'água...!

— É verdade — Outro garoto murmurou, cutucando Kirishima.

Merda! Mil vezes, não, um bilhão e novecentos mil merdas! Espera... quanto é isso? Isso existe? O que são números?

— Gira aí, namorado do Midoriya — persistiu o ruivo, com o mesmo sorriso nos lábios e já sem as calças.

Eu não sei o que me assusta mais, o fato de que eu estou com um mau pressentimento ou os olhares vorazes das garotas para cima dele e de suas pernas musculosas — não que eu esteja reparando nisso, mas como são bonitas!

Como (não) perder o BV em 30 dias │em revisãoWhere stories live. Discover now