Minha escolha.

Capítulo 17.

Já eram 17 horas da tarde e eu estava mofando no meu quarto, então recebi uma mensagem da brenda me chamando pra ir assistir o futebol que os caras fazem todo fim de tarde aqui. Resolvi ir, já que estava sem fazer nada.

Quando cheguei lá cumprimentei minha amiga, me sentando ao lado dela.

Brenda: ai amiga, olha como o felipe fica lindo com essa blusa do flamengo. - falou apontando pro meu amigo e eu sorri.

Larissa: tá apaixonadinha mesmo, em.- falei zoando ela.

Fp, castro e pedrinho estavam no mesmo time, na verdade eram os únicos que eu conhecia ali, enquanto a brenda gritava parecendo conhecer todos os vapores e bandidos desse morro.

O jogo já estava rolando há um tempo e estava empatado, o primeiro gol foi do henrique, mas logo o outro time empatou, o que deixou o henrique puto. Era nítido o quanto ele odiava perder, e eu achei até graça por um momento das caras e bocas que ele fazia.

Logo no finalzinho o padrinho fez o gol do desempate, eles comemoravam como se aquilo realmente valesse algo, então ele veio correndo na minha direção, e sem que eu percebesse me beijou. Me pegou desprevenida demais, e na real eu nunca nem pensei na possibilidade de ele me ver com outros olhos. Acabei deixando o beijo rolar, enquanto ouvia os gritinhos da brenda do meu lado.

Pedrinho: segura meu celular pra mim enquanto eu vou tomar um banho ali no banheiro. - falou assim que separamos nossos lábios e eu assenti, colocando no bolso.

Brenda: O QUE FOI ISSO? - perguntou histérica, assim que o pedrinho saiu dali.

Larissa: nem eu entendi amiga. - falei quando meu celular começou a tocar.

Atendi e era a minha mãe me mandando ir em casa porque a minha gata tinha cagado a sala toda e que por isso ia acabar matando ela, então só avisei a brenda e saí dali correndo em direção a minha casa.

Assim que cheguei já fui logo ouvindo ela falar no meu ouvido.

- Da próxima vez eu limpo com a cara dela.

Só ignorei e subi correndo pro quarto vendo a safadinha lá.

Larissa: você só me dá trabalho. - falei rindo e fazendo carinho nela.

Ouvi um barulho de celular e peguei o meu, mas não era ele, então me toquei que estava com o celular do pedrinho. Na tela marcava que o número era restrito, então ignorei e deixei em cima da cama, porém toda hora chegava uma mensagem nova e já estava me irritando, então peguei na mão pra poder tirar o barulho de notificações mas acabei sendo curiosa e lendo as mensagens na tela de bloqueio.

"já descobriu algo importante sobre o filho da puta do castro?"

"tá demorando muito em mlk, chefe tá putão com vc"

Eu lia tudo de boca aberta, sem conseguir expressar a mínima reação. Eu era lerda, as vezes até burrinha, mas não precisava ser a menina mais esperta do mundo pra saber que o pedrinho tava metido com aquelas coisas de espionagens e estava aqui espionando o castro pra outro bandido.

Passei a mão no rosto umas cem vezes pensando no que fazer.