Capítulo 8.

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Castro narrando.

Cheguei em casa depois do baile morto, participei de uma suruba foda com umas patricinhas que subiram pro baile. Tomei um banho e caí na cama.

Acordei no outro dia com a cabeça latejando, tomei um remédio qualquer, tomei uma ducha e vazei pra boca.

Vapor: aí chefe, aquela amiga do fp veio atrás de você hoje e pediu pra que procurasse ela.

Castro: porra, gamou no pai. - falei rindo e esfregando a mão uma na outra. Entrei na boca e fiz umas contabilidades, qual foi, o bandido aqui é bom de matemática. Mandei cobrar os filhos da puta que estavam devendo e fui pra goma da novinha.

Parei com minha moto e dei um grito, a mina logo apareceu na porta com um shortinho minúsculo e um cropped, porra, gostosinha pra caralho.

Larissa: entra logo, não quero ninguém te vendo aqui pra virar mais assunto não. - falou me puxando pra dentro da casa dela.

Castro: me chamou aqui pra que? gamou, emocionada?

Larissa: coitado. - falou rindo. - eu só quero que você peça pra sua puta, vulgo lorrane, parar de me perseguir. Hoje ela veio fazer barraco aqui na frente de casa, acredita? Se os meus pais vissem, com certeza me matariam.

Castro: tá marolando? Vou me meter em briga de mina surtada não pô, eu até gosto que briguem pelo pai aqui.

Larissa: meu filho, eu não tô brigando por você não. Ela tá brigando sozinha. E é sério castro, eu já tenho muitos problemas com meus pais, não quero mais esse.

Castro: se eu desenrolar com a puta da lorrane, você me dá o que em troca?

Larissa: nem inventa, garoto.

Castro: para de marra, pô. Não é nada demais.

Larissa: não confio.

Castro: se fode então, e resolve sozinha teu B.O com a lorrane. - falei já me virando pra sair, mas ela me puxou pelo braço.

Larissa: fala, vai. Não deve ser pior do que ouvir meus pais me xingando se descobrirem que tô me metendo em briga com outra menina por causa do dono do morro.

Castro: só quero dar um peão com tu, pô, na tranquilidade.

Larissa: era só isso mesmo? nossa.. - falou surpresa.

Castro: tá achando que eu só penso em foder?

Larissa: sim.

Castro: tá, pode até ser, mas você não é a única aqui nesse morro que tem buceta não. - mandei a real e ela me fitou. Antes dela falar alguma coisa a porta abriu e o pai dela entrou.

- Depois não quer ser chamada de puta, né? Dando pro dono do morro. - o velho falou e eu lembrei dele falando a mesma merda pro fp aquele dia no bar, segurei o velho pela camisa já boladão.

Castro: coe, caralho? Não sabe respeitar nem sua própria filha? - perguntei e olhei pra larissa que tinha uma expressão assustada.

- Ela não merece respeito não, chefia.

Larissa: solta ele, castro. Por favor.

Castro: olha o jeito que o velho tá falando contigo mina, ta marolando?

Larissa: deixa, eu já estou acostumada, de verdade. - falou e mesmo sem entender eu soltei.

Castro: tu se liga, filho da puta. Vacilão aqui na minha favela morre cedo. - falei apontando o dedo na cara dele e fui saindo pra fora com a larissa me acompanhando.

Larissa: aquele pedido pra sair comigo, poderia ser hoje?

Castro: não foi pedido não, pô.

Larissa: chato. - fez careta e eu ri.

Castro: mas por que hoje? Tá gamada no pai mesmo?

Larissa: só não queria ter que ficar em casa ouvindo meu pai falar merda, sabe?

Castro: tô ligado, vou te dar essa moral. Fica na casa daquela sua amiga enquanto isso então pô, lá pelas 19 eu saio da boca e te pego.

Larissa: obrigada, você tem um pouquinho de coração ainda. - falou tirando com a minha cara e eu dei um tapa de leve na testa dela.

Castro: se acostuma não, mandada. - falei subindo na moto e vazando dali.

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