Pelo vale da morte

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Porque aquilo que temia me sobreveio; e o que receava me aconteceu.

Jó 3:25

" olhe para mim? Eu estou bem, mesmo se eu tropeçar e cair, Eu vou me levantar de novo. Olhe para mim. Olhe de perto. Quanto mais você tenta me derrotar, mais você vai se quebrar. Sou como uma pedra que fica cada vez maís forte. Não importa o que as pessoas dizem, essa estrada Eu escolho. E Aposto tudo nela. 🎶 ( Ha HyunWoo)

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A quantidades de flashes direcionados a ela na entrada da delegacia , as palavras de humilhação saindo da boca daqueles que diziam ser seus fãs, nem mesmo a dura sentença de ficar alguns meses na cadeia, não foi pior do que ver Ricardo saindo definitivamente da sua vida. Seus coração estava em pedaços, principalmente por perceber tão tarde o quanto sua família era importante.

As grades bateram atrás dela, enquanto encarou as duas mulheres na beliche que a olhavam torno.

___O pulso madame. - A carcereira pediu sem paciência e girou o corpo passando pela abertura da grade, enquanto a mulher tirava a algema.

__ Cuide bem delas meninas. Estamos diante de uma celebridade. - A mulher debochou dando uma risada maligna e as presas acompanharam.

__ Celebridade é? Uma comentou se levantado e vindo na sua direção. Jaqueline recuou para trás encostando a costas na grade. _ Dá para notar que a Madame é desses meios. Sua pele macia, seu cabelo sedoso. - Tentou tocar seu cabelo e ela acertou um tapa na mão da prisioneira.

__ Não toca em mim! Como deve ter percebido não sou uma de vocês. Estou aqui por puro engano. - Respondeu mostrando-se superior.

__ Você ouviu isso Amélia? A patricinha disse que não é uma de nós. Que não fez nada para estar aqui dentro. Você acredita? A outra sorriu torto. Ela a encarou sorrindo, de repente seus olhos se tornaram escuros e seu sorriso se desfez , mostrando sua verdadeira face, então a mulher que tinha duas vezes o seu tamanho a pegou pelo pescoço empurrando contra grade a enforcando.

___ Boneca, é o seguinte, não importa quem tu era lá fora, Aqui dentro quem manda somos nós, então é melhor abaixar sua crista se quiser sobreviver a esse inferno. Começando por arrumar um jeito de nos manter aqui. A senhorita tem cara de ter muita grana. E se quiser que sejamos amigáveis, terá que cooperar conosco. - A dor latejava no seu pescoço fazendo seus olhos lacrimejarem, o ar começou a faltar do seu pulmão. No entanto Jaqueline não cederia facilmente, ela não era de se rebaixar para mulher nenhuma.

__E se eu não quiser suas imundas! Cuspiu as palavras com a voz entrecortada. A outra que até então estava calada, se levantou e parou em frente a ela. A mulher vestia uma bermuda verde escura, uma camiseta branca e tinha cabelos curtos.Se aproximou dela a olhando com certa malícia.

___ A gata é Arisca? Então, precisamos domesticá-la. - Abaixou pegando algo na bota e quando Jaqueline percebeu o que se tratava, arregalou os olhos em direção ao objeto cortante. A mulher conhecida como Amélia , deu passos se posicionando na sua frente a medida que a outra afrouxava a mão envolta do seu pescoço. Encostou a ponta da faca no seu rosto e seu coração parou.

__ Cuidado com sua língua Madame. Ou pode acabar ficando sem ela. Aqui não é seu território, aqui manda quem pode e obedece quem tem juízo. - Deslizou a mesma no seu pescoço e ela começou soar frio. __ Seu cabelo é muito bonito, Acho que podemos conseguir algo em troca dele, não Acha Janice?

__ Com certeza. - Jaqueline negou com a cabeça apavorada sentindo as lágrimas descerem. Porém a mulher ignorou totalmente. Enrolando seus cabelos na mão com força passou a lámina cortando.

A verdadeira conversão.Where stories live. Discover now