A verdadeira conversão.

vulnerável

___Não foi um erro, Mesmo que não tenha perguntado para Deus. Ele aceitou nosso casamento. Amor pense comigo, você sente em casa? Você está em paz quando está ao meu lado e da nossa família? Jaque confirmou com a cabeça.__ Então? Tudo que traz paz vem de Deus. Se a sua consciência está limpa diante dele, é porque não fez nada de errado. Não permita que as ansiedades e as dúvidas tomam conta do seu interior. Não tenha medo de ser feliz, para de se sabotar, você não vai me perder, Confia em mim , ou quer que te prove que não foi um erro? Perguntou com um sorriso travesso.

__ Prove. - Falou fingindo não levar a sério . Bruno se inclinou colando seus lábios em um beijo doce e cheio de ternura.__ isso, ainda parece um erro para você? Sua voz saiu levemente grave. Era incrível como um simples beijo dela o afetava tanto.

___ Não posso ficar sozinho no quarto com você por muito tempo. Constatou Soltando um suspiro passando os dedos sobre o cabelos castanhos ___ Cada dia que passa estou mais apaixonado. Eu realmente quero realizar todos os seus sonhos . Começando pelo nosso casamento quero ser o único homem da sua vida, quero que me ame da mesma forma como eu te Amo. Não sei o que está lhe impedindo de se entregar por completo. Mas vou quebrar esse muro que nos afasta._ Ah se vou! Suspirou Encostando sua testas um no outro , Jaqueline sentiu seu coração apertar. __ O muro que os separava era o medo de perdê-lo, de admitir que ela o amava tanto ou mais do que um dia amou alguém e esse sentimento que crescia dentro dela lhe assustava completamente. Bruno acariciou seus cabelos de forma carinhosa, causando lhe um arrepio bom e Jaqueline continuou desejando fortemente que esse momento nunca acabasse.

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Jaqueline estava costurando o vestido, enquanto Maria tirava medidas concentrada, depois de aceitar a sua ideia, Ambas decidiram trabalhar juntos nessa nova marca de roupa. Mulheres virtuosas. Como Ester dormia o sono da tarde, essa era a hora que elas procuravam produzir a todo vapor.
De longe avistaram Angel vindo desfilando como se fosse uma passarela. Embora achou uma graça, não gostaria que a menina seguisse seus passos. Não como modelo.

__ Como estou mamãe? A menina pousou as mãos na cintura._ Vestindo o novo macacão que Maria e ela tinha feito especialmente para sua filha.

__ Está linda filhota. - Jaqueline a elogiou como a mãe babona que era.

__ E você tia Maria? A menina olhou com um ar esperançoso.

__ Está Muito bonita Angel. É nossa melhor modelo. - Respondeu sorrindo .

__ Obrigada! Disse se curvando exagerada. As duas continuaram seus afazeres quando alguém bateu na porta interrompendo. Jaqueline imaginou ser alguns do seguranças.

__ Pode deixar patroinha eu atendo. - Maria se levantou deixando a fita métrica na mesa e seguiu para a porta abrindo.

___ A dona Jaqueline se encontra? Uma mulher de meia idade com dois homens vestidos de branco surgiram no seu campo de visão. - Maria franziu o cenho confusa, os seguranças a olhou e deu de ombros, como se não fosse nada de risco.

__ Quem são vocês? Sua patroa surgiu atrás dela. E a mulher de meia idade abriu um sorriso escárnio .

__ Quem somos nós senhorita? Somos do orfanato raio de luz e viemos buscar essa garotinha fujona. Não é anjinha. - No mesmo instante Maria viu o rosto da sua patroa ficar branco, enquanto Angel correu atrás dela se escondendo com um olhar de medo.

__ Eu não vou com você. Vou ficar com a minha mãe!- Gritou na defensiva.

__ Lindinha. Você não tem mãe. Você pertence ao orfanato. A mulher passou pela Maria, indo em direção a Jaqueline, ao se aproximar para tocar na Angel, Jaqueline agarrou o pulso da mulher impedindo.

__ Não escutou o que ela disse? Eu sou a mãe dela e daqui Angel só sai por cima do meu cadáver. - Falou friamente e viu o corpo da mulher enrijecer.

__ Senhorita Jaqueline. Entendo que tenha se apegado a garota, Mas Angel pertence ao orfanato, que eu saiba a senhora não a adotou e isso significa que está sequestrando a garota. Ou a Senhorita me deixa levá-la ou serei obrigada chamar a polícia.

__ Faça o que quiser . Daqui Angel não sai! Bradou.

__ É o que vou fazer. A mulher petulante pegou o aparelho celular discando o número da delegacia.- Maria percebendo o erro da Patroa a chamou no canto.

__ Senhora, Acho melhor deixar levarem a Angel. Acredite se a polícia vir, vai ser pior. A senhora pode acabar presa e a garota nunca terá chance de ser sua filha novamente. Não podemos agir com a emoção em uma situação dessas. Entendo sua dor, mas se complicar a situação, a dor se prolongará.- Os olhos da sua patroa encheram de água, no seu peito a dor começou a latejar, apenas em pensar na possibilidade de não ver a filha.

__ Tudo bem, podem levá-la. - As palavras saíram da sua boca como se fossem facas cortando a por dentro.

__ Mamãe não deixe! Não quero ir... Angel a encarou com os olhos desesperados e agarrou sua cintura com força, escondendo o rosto. Jaqueline fechou os olhos se sentindo sufocada, a dor agonizante brotava em seu peito, abaixando para ficar na altura da garotinha, segurou os ombros delas tomando uma distância considerada para olhar em seus olhos que agora estavam vermelhos e inchados. Respirou com dificuldade tomando ar.

___ Angel, me escuta está bem? A última coisa que gostaria era deixar você ir com essas pessoas. Mas não posso impedi-los, não tenho nada que posso fazer nesse momento. Mas, juro que vou te buscar, vou dar um jeito eu e seu pai vamos arrumar uma solução. A mamãe te Ama, então apenas aguente firme, lembra da história de José que te contei? Ele foi afastado dos irmãos, mas depois ele retornou para o pai. Apenas confie em Deus. Você é uma menina forte e inteligente.

__ Você promete que vai me buscar? Promete que não vai demorar? Suplicou com a voz embargada e as lágrimas dela vieram livremente, ela acenou

__ Eu prometo.

__ Não deveria iludir a criança dessa forma. - A mulher a olhou sarcástica.

__Eu não estou iludindo. Deveria saber que não sou uma mulher que entra em uma briga para perder. Aguarde, porque em breve me verá indo buscar minha filha. - Volta olhar para Angel. Afastando seu cabelo e tirando o colar que Bruno lhe deu. _ Toma, esse colar é valioso para mim. É um presente do seu pai. Quero que guarde para mim, em breve irei buscá-los. - A senhora rolou os olhos.

___ Chega! Já acabou as despedidas. Vamos Angel. Pegou a menina pelo braço de forma bruta e Jaqueline se levantou imediatamente.

__ É melhor tratar a Angel bem. Porque se eu descobrir que fez algo a minha filha, quem vai parar na cadeia vai ser a senhora. E não é bom querer pagar para ver. -A ameaçou lançando um sorriso escárnio. A mulher piscou os olhos, sabia da Fama da Jaqueline e preferiu não provoca-la.

__ Com licença Senhora. - Abaixou a cabeça se retirando com os outros dois homens. A porta se fechou e a tristeza profunda caiu sobre ela, tampou o rosto chorando desesperada. Fazendo a oração mais sincera que conseguia naquele momento.

Por favor Senhor, cuide da Angel. Me ajude a achar uma solução para isso. Não me desampare agora. Eu te suplico.

__ Vou ligar para o Bruno. Ele deve encontrar uma solução. - Maria disse com pena de ver a patroa naquele estado, discou o número varia vezes e ninguém atendeu. Jaqueline parou de chorar e a olhou atenta.

___ Bruno não está atendendo? Perguntou e a garota acenou. Ela lembrou da aula da Rosie, deveria ter desligado o aparelho. Como uma luz no fim do túnel, pensou na única pessoa capaz de ajudá-la. Se levantou do chão imediatamente.

__Vou pegar a bolsa. Vai buscar a Ester. Tentaremos entrar em contato com Bruno no caminho. Talvez, tenha uma pessoa que pode nos ajudar. Falou com uma ponta de esperança ressurgindo do seu interior.

__Quem? Maria perguntou.

__ Ricardo sanchez - Falou convencida e a menina a olhou surpresa.