Séculos

Finais

- Que piada!- Reclamou o loiro.

- Eu não acho. Quer dizer, a gente ganhou.- Contestou Kirishima.

- Ganhamos por pouco. Aquele meio-a-meio é muito mole!- Afirmou.

- Eu não acho. Estava claro que era uma estratégia.- Refutou o esverdeado.

- Sendo estratégia ou não, se ele tivesse matado aquele maldito teríamos garantido muito mais pontos.- Rebateu.

O grupo estava ansioso para a próxima rodada. Aproveitaram o intervalo para conversar sobre os próximos competidores. Katsuki se antinha apreensivo quanto ao novo cavaleiro. Mas era apenas passageiro.

(...)

- Você insiste em poupar a vida desses miseráveis?- Indagou retoricamente.

- Deus decide quem vive e quem morre. Quem sou eu para contraria-lo?- Disse virando-se para a saída.

- Aonde vai?- Questionou.

- Me afastar de você, espero.- Respondeu deixando seu pai sozinho.

O bicolor caminhou até o jardim, onde se sentou perto de um lago. O reflexo do céu refletia nas águas cristalinas e serenas. O vento fluía sutilmente, formando apenas algumas ondinhas na água. Todoroki estava em paz. Mas isso mudou quando um garoto de cabelos verdes sentou-se próximo a si, admirando a paisagem.

- É lindo, não é?- Indagou inocentemente.

- É sim...- Balbuciou em resposta. 

- Você lutou bem.- Comentou.

- Ah... obrigada.- Respondeu de maneira amigável.

- Eu sempre quis ser um cavaleiro.- Disse espontaneamente.

- E o que te impede?- Questionou curioso.

- Além de eu ser apenas um mero camponês, eu também sou muito fraco. Olhe bem para mim. Quem gostaria que isso- se referiu ao próprio corpo- representasse o seu reino?!

- Cavaleiros não nascem, são criados. Creio que qualquer um possa se tornar um.- Respondeu.

- Pode até ser... se eu tivesse ao menos um instrutor...- Disse mais para si mesmo do que para o bicolor.

- Qual o seu nome?- O maior questionou curioso.

- Midoriya Izuku.- Respondeu com um sorrisinho adorável.

- Todoroki Shouto, embora você já saiba. A partir de hoje, Midoriya, você será meu escudeiro.- Disse com um sorrisinho fraco.

- C-como?! E-eu, seu escudeiro?!- Indagou incrédulo.

- Sim. Mas isto deve ser um segredo. Ninguém pode saber, ou então estaremos em apuros.- Alertou.

(...)

- O que achou, vossa majestade?- Indagou.

- Ele é um rapaz forte e inteligente. No entanto, acho melhor adiar o casamento. Dependendo da situação, se aliar com o Norte pode vir a ser algo ruim.- Respondeu ocioso.