24. Motivos para não confiar em um ator aclamado

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oioi nenês, como estão?
tenham uma boa leitura!!!
ah, e tem fic nova à caminho 💗💗

[ 🍶 .*+]

Assim que acordei, espreguicei-me. Cocei os olhos e rolei pelo sofá, ainda pensando se valia a pena levantar-me naquele momento. Respirei fundo e bocejei ao sentar-me no almofadado. Olhei para os cantos, não vendo Changkyun, porém, vendo sua mochila, encostada na porta ao lado da entrada, o que indicava que ele estava em algum cômodo da casa e não havia saído.

Ao pousar os pés no carpete, pude ver um pequeno bilhete grudado na madeira da mesinha de centro, que dizia fui comprar o café, volto logo. Inconscientemente, sorri ao tocar o recado e passei o indicador sobre a superfície, mantendo-o ali.

Meu sorriso, que antes estava preenchido pelas lembranças do que fizemos ontem à noite e das palavras que sussurramos um para o outro, esvaiu-se ao que meu celular tocou. Em uma primeira instância, eu não devia estar preocupado ou sentir-me aflito, porém, ao olhar para o visor do eletrônico, o nome daquele que me ligava era meu pai. O dono do mundo queria algo comigo pela primeira vez desde que nos encontramos na firma.

Irritadiço, atendi-o, deixando a ligação no viva-voz, para que eu pudesse perambular pela casa sem precisar levar o aparelho comigo. Para falar a verdade, minha vontade era gritar para os quatro cantos do mundo o quão deplorável meu pai era.

— O que você quer? — praticamente cuspi as palavras.

Não acha que está passando tempo demais com o advogado? — ele riu. Franzi o cenho.

— Sim, estou passando muito tempo com Changkyun — o respondi, com os dentes cerrados em ódio.

Peguei um copo e enchi-o com água, o dando dois longos goles após ouvir a risada de meu pai.

É bom saber que você está levando o caso como um passatempo. Assim tenho mais certeza ainda que você vai trabalhar para mim.

— Eu nunca trabalharei para você.

Ao que me parece, está deixando Changkyun ficar na frente daquilo que você mais deseja. Tem certeza que ele não está no seu caminho, filho?

Rilhei os dentes. Como ele conseguia ser tão... desgraçado?

— Que merda está falando? Changkyun não está no caminho — ele está é me ajudando mais do que mereço, pensei.

Eunji riu.

Liguei apenas para ouvir seu choro, para que eu tivesse piedade. Mas vejo que você é orgulhoso e tolo demais. Se apaixonou por quem você deveria usar.

— Cale a merda da boca — ao que terminei de falar, a linha caiu. O velho havia desligado a ligação. Após dizer tantas coisas nojentas, dignas de repulsa, ele simplesmente desligou. Respirei fundo, procurando o resquício de paciência que ainda habitava em mim.

Bati o pé com força no chão e baguncei meus fios. Meu pai não tinha um indício de empatia, nem pelo próprio advogado e muito menos por seu próprio filho — algo que eu já havia aprendido desde que ingressei no ensino fundamental. Baguncei meus fios, em uma tentativa falha, de afastar toda aquela raiva e angústia que se alastrava por meu corpo. Se, por algum motivo, meu pai ousasse tocar em Changkyun — dada a sua frieza —, eu certamente perderia a linha.

A LEI DO AMOR「 Changki 」Onde as histórias ganham vida. Descobre agora