Capítulo 14

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P.O.V MARIA LUIZA

- Obrigada por chegar aqui e... Dar uma alegrada nos nossos dias. Você sempre será uma menina especial. Tenho um carinho muito grande por você, e... Ah, obrigada por fazer eu e o Bak nos aproximarmos. Sempre serei grata.

- Ah... Eu não sei fazer isso. Mas ok... Desculpa ter te tratado mal aquele dia, mas me deu uma surra de noção. Aprendi coisas com você nesse pouco tempo. Prometo que todos aqui irão apoiar o Mob nesse momento.

- Êh, baixinha... Agora você vai ser mais alta que todos nós. Cuida da gente lá de cima e põe juízo na cabeça do seu irmão. Quando eu te vi lá naquele aeroporto já tinha percebido que ia alegrar tanto a gente... E, eu conheço meu melhor amigo, ele gosta de você.

- Ah, cara, cê foi antes de deixar eu te trollar, sacanagem isso. Mas, assim, vamos combinar não me trolla aparecendo como espírito não, eu tenho medo dessas coisas, tá amarrado. Mas enfim, obrigado por ter feito parte da nossa vida, mesmo que por pouco tempo.

- Sei que a gente se distanciou nesses últimos dias, mas você fez um casal surgir na Loudê. Valeu por me acompanhar no shopping, e eu sempre serei seu fotógrafo, tá?  Valeu por tudo, cê é braba, menina. Pensei que ia poder te ensinar jogar free fire, mas não foi dessa vez, né? Cuida da gente lá de cima.

- Me desculpa. Me desculpa por ter sido fraco e não ter te protegido. Eu sei que era obrigação do seu irmão, mas eu sinto que devia ter te protegido. Eu não sei... Quando te encontrei na mansão, senti algo diferente. E é horrível sentir isso, porque sei que nunca vou poder ir avante com meus sentimentos. Quando cê me abraçou, no motel, é estranho dizer isso, eu sei, mas enfim, quando cê me abraçou eu senti uma parada diferente. Lembra no banheiro da festa? Eu queria ter te beijado lá, confesso. Mas nada disso adianta mais, é tarde... Tarde demais. Eu vou sentir sua falta.

Doía, tudo doía. Minhas pernas, meus braços, meu rosto. E minha voz não saía, meus olhos não abriam, eu não conseguia respirar direito. Mas, eu não podia ir.

Não sei em que estado eu me encontrava, mas não podia ir.

- Eu te amo, Maria Luiza. Pra sempre.

- Marcos... Arthur... Me tira dessa caralha de cama. - falei com dificuldade tentando me levantar, sem abrir os olhos.

- Maria Luiza! - ouvi a voz do meu irmão e do Crusher em uníssono e tentei abrir os olhos.

- Chama o médico, chama o médico! - Mob gritou.

- Isso... Isso é um milagre. É impossível! - ouvi uma voz desconhecida - Vou chamar alguns enfermeiros.

P.O.V CRUSHER

- Isso é loucura. - Babi e Voltan se abraçavam chorando, repetindo a mesma coisa já havia 1 hora.

- Ela vai ter que continuar no hospital? - GS perguntou.

- Vai, acho que só mais duas noites. Pra ficar em observação. Depois levo ela de volta pra mansão. - Mob respondeu orgulhoso.

- Aí, mano. - Coringa sentou do meu lado.

- Fala. - disse.

- Tá felizão, né? - riu.

- Tô, mas por que a pergunta? - olhei intrigado.

- Não para de sorrir um minuto. - Bak sentou do outro lado.

- Cala a boca. - levantei.

- Marcos? - o Dr. apareceu na sala de espera.

The Sister | LoudWhere stories live. Discover now