Capítulo 31

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P.O.V MARIA LUIZA

3 meses depois

- Tá, Marcos. - digo emburrada ao celular.

- Malu, tenta entender, vai. Desculpa.

Para variar, ele não conseguiria vir me ver. Tô vendo que só vou reencontrar ele daqui dois anos.

Hoje é aniversário do BMO, sábado. Amém, pelo menos não tenho aula.

Ele melhorou, disse que estava passando por um momento difícil e eu entendi. Aliás, todos nós temos fases.

- Tenho que desligar. Vou organizar o aniversário do BMO. - desligo e deixo meu irmão reclamando.

- Oi, gatinha. - Larissa diz entrando no meu quarto.

- Oi. Tá arrumada assim por que? - perguntei.

- Vou sair com um garoto do colégio. Aproveita com seu namorado. Tem camisinha no meu quarto. - a encaro assustada - Pra vocês, é claro. Não seria pra mim, doida. - riu nervosa.

- Leva uma pra você. Acho que vai precisar. - debochei.

BMO tava trabalhando num lugar aqui perto, mas em momento nenhum quis me contar o que era.

Fiquei chateada, óbvio, mas tem certas coisas que se vão me estressando muito eu resolvo relevar pra não surtar.

Ele costumava chegar às 20:00, e eram 18:00h, resolvi tomar um banho e vesti uma lingerie vermelha, um vestido preto justo e salto.

Me olhei no espelho satisfeita.

- Gostosa demais, Maria Luiza. - começo a rebolar enquanto me encaro no espelho.

- Tu é louca, mas é uma louca gostosa. - BMO abre a porta do quarto e eu levo um susto, torcendo o pé.

- Aí, zé buceta, bater na porta não dói. - reclamei me sentando na cama.

- Mas bater nessa bunda... - veio por cima de mim, cheirando meu pescoço.

- Só depois do jantar. - sussurrei.

- Porra. Vou tomar um banho, marca 10 e nós sai. - reclamou levantando.

Espero ele enquanto me maquio, faço uma make bem leve.

Sinto um cheiro forte do perfume do meu menino e vejo ele saindo do banheiro sem camisa, de calça jeans.

Eu sou sortuda pra caralho de ter ele do meu lado, tô superando vários ocorridos da minha vida por ele e espero nunca perdê-lo.

Eu amo ele demais.

- Que foi? - perguntou ajeitando o cabelo.

- Nada. Só tô admirando você. - ele sorri bobo.

Seria impossível isso tudo ser mentira.

- Bora. - digo chamando o uber.

QUEBRA DE TEMPO

- Caralho, Maria Luiza. - ele diz ofegante deitando do meu lado.

- Pode falar, eu sento igual moça. - rio debochada enquanto deito no seu peito, fazendo desenhos com o indicador.

- Que moça mais revoltada. - ele ri e eu dou um tapinha.

- Eu te amo. - falo baixinho, e já esperava minha resposta, mas ele ficou em silêncio.

- Se um dia... Eu fizesse algo ruim, pra você ficar bem, me perdoaria? - ele soltou do nada e senti meu peito apertar.

- Por que tá perguntando isso? O que aconteceu? - sento na cama.

The Sister | LoudWhere stories live. Discover now