Capitulo Doze.

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EEEEEEEE, finalmente ultimo. Sem cortes, sem nada. Desde já agradeço por tudo, pelas leituras e os comentários. Não só desse livro, mas dos outros também. Que todos tenhamos um ótimo ano eeeee boa leitura!!! 

 Que todos tenhamos um ótimo ano eeeee boa leitura!!! 

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Capitulo Doze.

Hortênsia.

Oito meses depois.

Termino de fazer minhas malas, minha cabeça doendo por esse barulho incessante de carros chegando no estacionamento do campus, que de quebra é aqui do lado do nosso dormitório. Caminho até a janela e baixo o vidro, já basta da minha excitação. Estou a meio passo dado pra minha formatura essa noite, visto que decidi fazer tudo sozinha. As outras meninas do campus e inclusive minhas colegas de quarto estão por aí lotando os salões de beleza do campus, tagarelando sem parar sobre a nossa noite. Eu por outro lado decidi ficar aqui e tentar fazer o meu melhor sozinha, até porque, parte do meu dinheiro mandei para o Brasil pra pagar a passagem da minha mãe e minhas irmãs. Elas vão chegar um pouco em cima da hora, no entanto, vai dar até pra darem uma ajeitada no visual. Sento-me na minha cama e revejo minhas anotações, um sentimento cru tomando minhas veias no mesmo instante em que dou um salto e vou até a janela conferir os carros, procurando um que se encaixe no perfil do sócio príncipe saudita.

Já faz tanto tempo. Oito meses, precisamente, e eu morri a cada dia desde então. Assim que cheguei aqui procurei consolo no estudo e nos livros, mas era só dar a hora de dormir que ele vinha até mim novamente. Evitei

procurar seu nome no google e evitei sua conta no Instagram, embora algumas vezes desse uma caidinha de leve. Ele estava aqui, em qualquer parte que ia. Afinal, ele estudou aqui. Foi um aluno sênior. Eu era uma louca em seu manicômio particular, mas com o tempo, ficou só a decepção e a dor por meu bebe. Não que eu tenha deixado de amá-lo. Eu só passei a deixar a vida seguir seu rumo, afinal, ele seguiu o dele. E com muita facilidade. Hoje, no entanto, tudo voltou e com mais força ainda. Me pergunto se ele vai vim e em como estará vestido, se vai palestrar ou entregar os diplomas, se vai procurar por mim... Fecho os olhos. Não devia pensar nisso. É automutilação. Ouço uma batida afugentada na porta e me dirijo até ela. Antes mesmo deu abri-la, a pessoa bate mais umas três vezes.

— Já vou. Já vou. —Provavelmente é uma das colegas de Ana, uma das minhas companheiras de quarto e a mais chegada. Elas sempre vêm aqui. Abro a porta de uma vez e sou recebida com um grito agudo de vozes femininas exultantes:

— Surpresa! — Minhas duas irmãs e minha mãe estão com largos sorrisos para mim e cada uma com uma expressão cômica diferente da outra. Deixo os questionamentos de lado e abraço as três, inalando o cheiro familiar de cada uma.

— Ah, eu senti tanta saudade... — Exalo alto ao abraçar minha mãe. E deixe-me dizer, o melhor abraço de todos.

— Aquela é sua roupa de formatura? — Minha irmã mais nova dispara pra dentro do quarto indo em direção á roupa que aluguei com muita curiosidade. Eu, mamãe e minha irmã mais velha entramos também.

Príncipe Saudita.Where stories live. Discover now