Capitulo 41

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Olá, queridos leitores. Me sinto na obrigação de lhes dar uma explicação melhor pelo meu sumiço. Em um primeiro momento, eu apenas tive um bloqueio criativo... muitas coisas aconteceram em minha vida que não vêm ao caso agora. Logo depois, acabei comprando um outro celular e simplesmente esqueci meu login e a senha. Alguns leitores cogitaram isso e estavam certos. Como falei alguns capítulos antes, uma pessoa especial me fez recordar o porque comecei a escrever essa história. Consegui recuperar a conta e aqui estou. Peço desculpas àqueles que ficaram preocupados, aos que ficaram chateados e aos que não desistiram. Irei fazer o possível para terminar essa história brevemente e espero que ainda possam encantar-se com ela. ❤️

                                             Eva

- Agradeço Senhor Lenine, e estou tentando aproveitar essa oportunidade. - digo o mais formal que consigo. Ele imediatamente nos convida para sentar e finalmente começamos a reunião. Entre números, localização, e tudo sobre a estrutura do prédio, chegamos ao valor do imóvel

- 40 milhões! - meu chefe fala enquanto encosta-se confortavelmente na poltrona. Ouço o jovem homem educado na ponta da mesa sorrir

- Sabia que com o tempo as pessoas se tornavam mais pretenciosaa. Você pode fazer melhor que isso, Cross, ou nem teríamos começado essa conversa. - Diz com total confiança, vejo meu chefe o encarar, firme, seguro, é como se o mesmo respirasse convicção! Ele sabia exatamente o que estava fazendo, e isso me deixava verdadeiramente fascinada

- Não somos amigos aqui, Lenine, a faculdade acabou já faz muito tempo! - diz em um tom profissional, vejo o outro homem também se reclinar com determinada confiança, é impressão minha ou estamos em um duelo de testosterona?

- Engraçado Cross, porque até onde eu sei, só conseguiu essa reunião por conta dessa amizade. - diz levantando-se - Eu tenho propostas de verdade, Rick, se está aqui para brincar, é melhor ir.

- Charles, meu tempo significa dinheiro, e quem tem o costume de brincar com isso é você. - Cross diz ainda muito confortável em sua cadeira. - Qual é sua proposta? O Salvatore? Isso é algum tipo de piada? Sabe muito bem que ele levaria um semestre para destruir a reputação de um dos seus prédio. - dessa vez ele se levanta e fala com um tanto de arrogância. - Quanto você quer pelo prédio, Charles?

- 100 Milhões! - diz com firmeza, vejo Cross franzir o cenho.

- 70 milhões pelo prédio. - Charles bate com força na mesa

- Mais que merda, Cross!!!! Estamos falando da melhor localização de Boston! - diz irritado

- Mas também estamos falando de um prédio que está a mais de 6 anos parados, senhor Lenine. - as palavras saem de minha boca antes que eu possa me controlar. O silêncio permanece dentro da enorme sala de vidro, com dois gigantes no mundo dos negócios me olhando. Respiro fundo...abri a pasta que carrego e mostro todos os arquivou que possuo - Apesar de ter uma localização excelente, não são todos que estão disponíveis a entregar 100 milhões de dólares em um negócio que pode não ir bem. A Imobiliária Lenine faz propaganda desse prédio a anos, e sugiro que o senhor aceite nossa proposta, porque não haverá nenhuma outra que a cubra, e que possa oferecer o melhor para a reputação do seu empreendimento. Não estamos só falando de milhões de dólares, senhor, estamos falando de sucesso e prosperidade, e é isso que Indústria de Advocacia Cross oferece a qualquer um que feche um negócio conosco! - digo e só então reparo que fui a única a falar durante todo esse tempo, olho para o homem que disse estar me oferendo uma oportunidade de crescer, e seu rosto é impassível, suas mãos estão nos bolsos da calça, e definitivamente não consigo descrever o que está pensando...

- Eu posso avaliar a proposta? - ouço Charles falar em um fio de voz - irei dar um jantar beneficente hoje para uma instituição a qual Betanie, minha esposa, é madrinha...estão convidados, terei a resposta até lá. - diz

- Lenine, é um bom negócio e sei que sua empresa precisa dele. A resposta terá que ser dada hoje à noite, ou procurarei outras fontes. - diz Alarick enquanto toca em minhas costas e me conduz à saída. Entramos no elevador e ele não disse uma única palavra sobre eu ter me metido nisso tudo... Oh Deus, quando vou descobrir o que esse homem pensa de mim?

Entramos no carro em um silêncio absurdo, sinto e ouço minha barriga roncar, já são 14:36 da tarde, merda, nem tomei café... sinto o meu patrão me olhar, andamos mais pouco, em todo o tempo que passei nos Estados Unidos, não tive a oportunidade de viajar para muitos lugares, e Boston era um desses, a cidade apesar de muito fria, era encantadora. A neve caia bem fina e eu observava tudo da janela, era notável que isso não atrapalhava o ritmo dos moradores, haviam turistas tão encantados quanto eu. Noto que o carro parou apenas quando Cross abre a porta do carro para mim ele estende sua mão pra ajudar a descer, a neve que parecia fina pela janela, toma uma boa proporção no asfalto

- Merda! - sussurro ao quase escorregar. Sinto seus braços em minha cintura, fazendo todo o meu corpo esquentar automaticamente! Olho em seu rosto, e o mesmo continua impassível, seguimos em direção ao que acho que seja um restaurante!

O lugar é verdadeiramente lindo, as luzes baixas com a decoração em madeira, dava um charme único. As lareiras faziam com o ambiente torna-se um tipo de chalé no meio da cidade.

- Boa Tarde, Senhor Cross, sua mesa já está reservada. - ouço um homem, que imagino ser o maître, falar e nos conduzir a uma mesa com vista para o parque. - O de sempre, Senhor?

- Sim, por favor! - responde

- E para à senhoria? - pergunta

- O que me indica? - pergunto educadamente

- O prato preferido da casa, Nhoque à carbonara. - diz sorridente

- Então será minha escolha. Digo e o mesmo sai

- O que foi aquilo hoje? - Cross pergunta em um tom sério e volto meus olhos para ele e respiro fundo

- Apenas fiz o meu trabalho. - digo calmamente enquanto sou encarada

- Eva... você ainda tem muito o que aprender. Hoje, talvez sua impetuosidade tenha valido a pena, mas não será sempre assim. Precisa saber que ouvir, por que apenas isso pode se tornar uma forma de fechar um negócio. - sinto meu rosto ruborizar com a aula que ele acabou de me dar. Respiro fundo, tenho a oportunidade de aprender muito com o homem a minha frente, e não posso deixar que meus desejos pessoais interfiram nisso.

- Desculpa, senhor. - digo com vergonha. A comida finalmente chega e me sinto aliviada pela tensão ser quebrada

- Apenas se alimente, não quero ser acusado de matar uma secretaria. Mais tarde teremos um jantar para ir, dessa vez, te deixarei escolher se quer ir ou não. Mas entenda, serão negócios, e um deles, foi você que acabou de provocar - ele me diz em tom sereno, e voltamos nossas atenção para os belos pratos à nossa frente...

Perca o Controle (Livro Concluído - em revisão) Where stories live. Discover now