Olá meus amores! Olha o capítulo de quinta!
Como estou amando esse casal (que nem é casal ainda kkk)
espero que goste, comentem e não esqueçam da estrelinha. kkk
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Não tinha uma alternativa a não ser levar a mulher para dentro de casa. Assim que entrei pela porta com ela nos braços, gritei por Gioconda. Ela apareceu no fim do corredor, vindo da cozinha, e sobressaltou ao me ver com uma noiva desacordada nos braços.
— Nossa senhora! Onde achou essa noiva?
— Me ajuda aqui, caramba. Abra o quarto de hospedes.
— Esse quarto não abre desde a segunda guerra mundial — ironizou e passou por mim, correndo — Deve ter quilos de poeira. Coloque no seu, enquanto eu arrumo — ela subiu com rapidez as escadas, na minha frente indo em direção ao meu quarto.
— Oxe, está doida? Não limpa o quarto de hospede?
— Limparia se você fosse uma pessoa amável que recebesse visitas. — Gioconda nem esperou minha decisão e abriu a porta do meu quarto. Me calei diante da crítica e a segui. Gioconda ajeitou os travesseiros e eu coloquei a desconhecida com cuidado, repousada na cama.
Era estranho demais uma noiva ali na minha cama. Ela parecia pura e inadequada no lugar onde eu costumava realizar as maiores perversões sexuais que se pode imaginar.
Ficamos de pé diante dela, mudos, observando-a.
— Quem é ela?
Eu também queria saber.
— Não sei. Apareceu desorientada aí na porta. Invadiu a propriedade.
— Uma noiva invadindo a propriedade? — Gioconda colocou um dedo no queixo e semicerrou os olhos, pensativa — Estranho... quem era mesmo que batia no peito falando que só pensaria em namoro sério quando uma noiva viesse parar na porta?
Maldição. Esse fato foi a primeira coisa que veio a minha mente quando deparei com a noiva lá fora. Eu juro que achava impossível que uma mulher vestida nesses trajes chegasse a minha porta espontaneamente, por isso, era minha frase de defesa. O destino faria tão absurda acrobacia só para zoar de minha cara?
Minutos mais cedo, fiquei paralisado no cavalo observando-a percorrer, mancando, a estrada do portão até a casa. E eu cheguei a achar que era uma ilusão. Uma noiva? Bem ali? Mas que caralhos...
— Deixa de jogar indiretas mulher. — Ralhei com Gioconda — Se um dia eu falei isso, não tinha lucidez.
E agora olhando para a desconhecida, senti um baque do cacete bem no peito. Aquela sensação de quando a gente encontra alguém que gosta e o coração falha uma batida. Engoli seco e me vi inquieto, jogando os cabelos para trás.
— Hum... pensando bem, acho que não é sua noiva que o destino mandou. — Gioconda decidiu continuar me perturbando. Estava inclinada sobre a mulher estudando o rosto dela. — É bonita. Pele muito macia, cabelos sedosos e bem cuidados. E essas unhas? Uma perfeição. Já você... — aprumou o corpo e olhou para mim... — você é um bronco que arrancou as mangas da camisa e usa essa coisa feia, rasgada.
Olhei para minha roupa.
— É para trabalhar nos consertos. Meus braços ficavam tinindo nas mangas.
— Aham. — Me deixou de lado e foi examinar a mulher.
— Preciso chamar um médico?
— Eu não entendo dessas coisas, mas ela pode estar levemente desidratada. Diminua o ar. Vou preparar um suco para ela. — Gioconda saiu do quarto, eu mexi no ar condicionado e fiquei de pé, ali encarando a noiva.
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[AMOSTRA] O BEIJO DA FERA | Dinastia Capello - 04
RomanceUma noiva em fuga somado a um recluso pervertido. Pode parecer enredo de um bom filme, mas era a realidade de Gema, ou Germânia Avila para a alta sociedade. Ela viu seu castelo de fantasia desabar ao descobrir um plano maligno do homem que seria seu...