03 | THADEO

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Olá meus amores! Olha o capítulo de quinta! 

Como estou amando esse casal (que nem é casal ainda kkk) 

espero que goste, comentem e não esqueçam da estrelinha. kkk

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Não tinha uma alternativa a não ser levar a mulher para dentro de casa. Assim que entrei pela porta com ela nos braços, gritei por Gioconda. Ela apareceu no fim do corredor, vindo da cozinha, e sobressaltou ao me ver com uma noiva desacordada nos braços.

— Nossa senhora! Onde achou essa noiva?

— Me ajuda aqui, caramba. Abra o quarto de hospedes.

— Esse quarto não abre desde a segunda guerra mundial — ironizou e passou por mim, correndo — Deve ter quilos de poeira. Coloque no seu, enquanto eu arrumo — ela subiu com rapidez as escadas, na minha frente indo em direção ao meu quarto.

— Oxe, está doida? Não limpa o quarto de hospede?

— Limparia se você fosse uma pessoa amável que recebesse visitas. — Gioconda nem esperou minha decisão e abriu a porta do meu quarto. Me calei diante da crítica e a segui. Gioconda ajeitou os travesseiros e eu coloquei a desconhecida com cuidado, repousada na cama.

Era estranho demais uma noiva ali na minha cama. Ela parecia pura e inadequada no lugar onde eu costumava realizar as maiores perversões sexuais que se pode imaginar.

Ficamos de pé diante dela, mudos, observando-a.

— Quem é ela?

Eu também queria saber.

— Não sei. Apareceu desorientada aí na porta. Invadiu a propriedade.

— Uma noiva invadindo a propriedade? — Gioconda colocou um dedo no queixo e semicerrou os olhos, pensativa — Estranho... quem era mesmo que batia no peito falando que só pensaria em namoro sério quando uma noiva viesse parar na porta?

Maldição. Esse fato foi a primeira coisa que veio a minha mente quando deparei com a noiva lá fora. Eu juro que achava impossível que uma mulher vestida nesses trajes chegasse a minha porta espontaneamente, por isso, era minha frase de defesa. O destino faria tão absurda acrobacia só para zoar de minha cara?

Minutos mais cedo, fiquei paralisado no cavalo observando-a percorrer, mancando, a estrada do portão até a casa. E eu cheguei a achar que era uma ilusão. Uma noiva? Bem ali? Mas que caralhos...

— Deixa de jogar indiretas mulher. — Ralhei com Gioconda — Se um dia eu falei isso, não tinha lucidez.

E agora olhando para a desconhecida, senti um baque do cacete bem no peito. Aquela sensação de quando a gente encontra alguém que gosta e o coração falha uma batida. Engoli seco e me vi inquieto, jogando os cabelos para trás.

— Hum... pensando bem, acho que não é sua noiva que o destino mandou. — Gioconda decidiu continuar me perturbando. Estava inclinada sobre a mulher estudando o rosto dela. — É bonita. Pele muito macia, cabelos sedosos e bem cuidados. E essas unhas? Uma perfeição. Já você... — aprumou o corpo e olhou para mim... — você é um bronco que arrancou as mangas da camisa e usa essa coisa feia, rasgada.

Olhei para minha roupa.

— É para trabalhar nos consertos. Meus braços ficavam tinindo nas mangas.

— Aham. — Me deixou de lado e foi examinar a mulher.

— Preciso chamar um médico?

— Eu não entendo dessas coisas, mas ela pode estar levemente desidratada. Diminua o ar. Vou preparar um suco para ela. — Gioconda saiu do quarto, eu mexi no ar condicionado e fiquei de pé, ali encarando a noiva.

[AMOSTRA] O BEIJO DA FERA | Dinastia Capello - 04Where stories live. Discover now