Cap. 6 - LEMBRANÇAS DE ESCOLAS E ESCOLHAS INESPERADAS ( Pte. 2 )

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Voltando aos meus questionamentos... Perguntei-me e quis perguntar-lhe se não deveria estar nalgum lugar na Itália, mas geralmente as palavras fogem quando estou perto dele.

Contentei-me apenas com a emoção de poder caminhar novamente ao seu lado, falando de coisas que namorados falam quando querem puxar assunto, ou no meu caso "algo mais"...

Passamos por um pequeno trecho de campina onde algo me chamou a atenção - uma senhora muito velha que imitava absoluta e impecavelmente... Todos os meus gestos.

- Feliz aniversário, Ella! - Etward me disse quando ambos paramos diante dum espelho, e para minha desagradável surpresa eu via apenas o reflexo dele, e não o meu!

Uma dor escruciante tomou conta de mim, um frio que me sufocava quando...

Abri meus olhos;

- O-O quê? Como? - Outra Vez... Gaguejei contemplando...

- Jesus! - Uma estátua de mármore branca imensa que caía sobre mim.

Tudo o que consegui fazer foi fitar o rosto da última e mais perfeita obra de arte que veria como humana, na esperança de que aquele mármore, tão lindo e tão puro fosse o suficiente para me dar a tão sonhada eternidade.

Fechei meus olhos, preparando-me para o choque que romperia não só minha caixa craniana, e reduziria meu corpo às migalhas, mas que libertaria minha alma para vagar por outros planos, a fim de reencontrar meu verdadeiro amor.

Finalmente poria em prática meus conhecimentos secretos sobre necromancia.

Sempre relutei em usar-me destas artes secretas - sorte Etward não conseguir ler meus pensamentos, quando íamos na nossa campina para namorar. Pois muitas vezes enquanto ele fingia dormir para descansar um pouquinho...

Eu treinava alguns rituais mágicos a fim de manter certos espíritos escravizados.

Eu agora os usaria para procurá-lo. - Pensei nas aulas que tinha com uma professora minha no colégio. Uma mulher muito bonita e jovem, que vivia falando de seu romance com um anjo que também - disse ela - surgiu em sua vida.

- Você encontrará seu renegado, Ella. - disse minha mestra fazendo-me refletir sobre batalhas e... Apocalipse.

Minha vida então passou diante dos meus olhos:

Sob um triste crepúsculo; inúmeras corujas invadiram minha casa abarrotando-a com milhares de cartas. Eram convites para um casamento que aconteceria num dia dezoito de Novembro.

Ao cair da noite, percebi que a lua nova não estava lá, somente um eclipse que ameaçava me aprisionar para sempre nas trevas.

De repente, uma luz surgiu ao longe, e ao som de várias composições de Desplat começei a caminhar, correr, saltar na direção do que parecia ser minha salvação daquele lugar. Não havia nada mais que eu quisesse a não ser ver o amanhecer.

Foi quando... Já estando eu prestes a adentrar aquela luz...

Senti um calor muito intenso, algo se abatendo sobre meu corpo.

Emergindo de minhas trevas interiores, voltei à consciência; e ainda olhava para a escultura que vinha ao chão; no instante em que dois braços musculosos e de pele avermelhada envolveram meu corpo, e mãos possantes, de traços genéticos dominantes agarraram meus quadris... Salvando-me de possíveis e posteriores cirurgias plásticas iminentes.

Resgatada no último instante, ainda respirava aliviada, quando... Senti algo golpear minha testa com uma força violenta...

Tudo então ficou mais claro, incrivelmente nítido...

E eu havia voltado aos portões da Universidade de Blogwarts, onde fomos estudar juntos quando terminamos o último ano do ensino médio no Enforks High School.

Isso aconteceu numa semana de lua nova, um pouco antes de anunciarem na televisão que um eclipse estava para acontecer.

Ainda me lembro daquela escola, tínhamos que vestir uns uniformes pretos enormes, e sempre tocavam na rádio... Músicas de um grupo pop chamado "Inimigos do HP".

Nossa! - Exclamei vendo uma turnê deles no You Tube. Eles já tinham gravado sete vídeos, e certamente logo teriam views.

A compositora do grupo, Luna Rowlling Winsley, começou a escrever o primeiro hit de sucesso da banda Chamado Dark Lord Funk Up balançando um carrinho de bebê! - De repente... Também virei fã!

Mas... Voltando à minha história de amor...

Eu estava de novo ao lado dele: Etward Bullen, meu príncipe de mármore encantado; meu vampiro cor de açúcar refinado.

Os primeiros dias, semanas e meses de aula foram legais, mas não entendia porque todos me olhavam desconfiados, e alguns até sorriam, como se eu fosse famosa por ali.

- Logo, como não poderia deixar de ser... Começei a sofrer "bullyng" duns idiotas que ficavam me chamando de "trouxa" em todo e qualquer lugar da escola aonde eu ia.

Felizmente, resolvi isso facilmente!

Etward, já havia estudado em Blogwarts, antes de mim, mas já que o fato de eu ser namorada dele não foi o suficiente para ser respeitada...

Para resumir... Depois que alguns corpos drenados começaram a aparecer... Acabou toda aquela palhaçada!

As coisas foram voltando ao normal... Principalmente depois que eu e Etward conseguimos destruir as imagens gravadas por uma maldita... Câmera Secreta, que flagrou nosso plano para acabar com aquele bullyng que se alastrava pela escola, e a rotina foi voltando para todos até que...

Num dia comum... Duma sexta-feira treze...

Estávamos no intervalo, quando; constantemente observada por Etward, com aquele semblante que faz qualquer um ter pena dele... Terminei meu lanche, e então fomos de mãos dadas para as duas últimas aulas sobre...

- "Defesa Contra As Práticas Bregas?" - Perguntei ao abrir ao livro na página cento e sessenta e nove.

- Etward, o que é isso? - Sussurrei bem baixinho, pois sabia que ele ouviria de qualquer jeito, uma vez que eu estava falando pelo WhatsApp online do meu Lumia para o do Moto Z dele.

- Não deveria ser... Defesa Contra As Artes Das Trevas? - Questionei confusa, quando um professor adentrou a sala, batendo a porta com tudo, dando caminhada triunfante ao som de Crazy in Love e com um controle remoto na mão, apontou para todas as dezenas de janelas enormes que começaram a se fechar, enquanto caminhava da porta até sua mesa, à frente dum enorme quadro negro!

Gente, mas afinal...

Por que eu quase sempre tinha a sensação de que uma garota ruiva de longos cabelos cacheados com olhos carmim e usando um poncho surrado de pele branco, estava me observando de algum lugar?

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[UDG/F1] RUA NOVA - A SAGA QUE MÚSCULOWhere stories live. Discover now