Cap. 9 - QUASE LUA NOVA ( Pte. 2 )

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Uma estranha escuridão invadiu tudo ao meu redor.

Depois, vi um sol vermelho se escondendo atrás de algumas nuvens negras, enquanto uma mão máscula e muito pálida fechava gentilmente os olhos de uma moribunda, jovem e pálida.

Com uma pequena esponja amarela, alguém limpava vários ferimentos do corpo pálido e esquelético da moça, no qual alguém colocou gentilmente um vestido azul marinho.

Os cabelos quebradiços e desgrenhados, também eram cuidadosamente escovados e arrumados por mãos femininas.

Logo após, alguém que carregava uma tigela com sangue, ladrilhada por instrumentos cirúrgicos e mais outra pessoa saíram pelas laterais; deixando uma garota branca, pálida e esquelética com um vestido azul, inconsciente numa espécie de maca, bem no meio de uma sala quase vazia.

Sutil, e sobrenaturalmente, os ferimentos e cicatrizes começaram a se fechar, e os cabelos, sem cor, nem brilho foram perdendo todo o frizz e ganhando ondas, cor, e volume.

Dentro do meu corpo, eu sentia algum tipo de líquido peçonhento e congelante percorrendo minhas veias e tecidos.

Senti de repente que minha coluna era sobrenaturalmente consertada, como se algo a tivesse quebrado ao meio anteriormente, e então fiquei com o busto avantajado outra vez!

Senti minha pele empalidecer e meus dentes afiando, meu cabelo começou a crescer enquanto meu sangue ia morrendo - a parte boa foi que senti meu rosto ficando robusto, com traços absolutamente perfeitos - sem oleosidade, espinhas, cravos; buço, olheiras... Nem linhas de expressões humanas.

De repente; lembranças recentes e distantes invadiram minha mente na forma de estranhos flashbacks com algum tipo de efeito blur em volta deles:

Foi quando o vi; sentado bem ali, ao meu lado na sala de aula, me olhando como se eu fosse alguma coisa de comer.

Aquela cena então se desmanchou, e nós dois agora corríamos por uma grande campina... Fugindo do estouro de uma manada de dinossauros herbívoros, que também fugiam de algum réptil carnívoro criado em laboratório que estava matando por esporte. A cena então mudou outra vez, e me vi sozinha naquela floresta, onde Etward me abandonou para resolver alguma coisa do outro lado do mundo.

Caída em posição fetal, aos pés de uma árvore, percebi que a cena já mudava outra vez, quando no interior do que parecia ser uma espaçonave; uma mulher de preto, com uma máscara de metal negra, se aproximou de mim, apontando um sabre de luz cor de rosa, e dizia com uma voz rouca e mecânica, que era minha mãe.

Nova Iorque estão surgiu ao meu redor, enquanto era destruída por alienígenas, que saiam de um buraco negro que se abriu bem em cima da cidade; depois foi destruída por tsunamis, tempestades congelantes, meteoros, criaturas mutantes gigantescas, e versões cinematográficas de super heróis e vilões que se engalfinhavam, desdenhando dos reles mortais em fuga; e dos destroços que caíam sobre eles.

Uma limusine enorme já caía sobre nós numa avenida, quando tudo escureceu completamente.

Da escuridão logo surgiu uma garota, que vestindo uma capa vermelha, me salvava de um afogamento.

Sob a água eu já via seu rosto cada vez mais perto, quando a superfície da água virou um borrão, e do borrão surgiu Calientob que me arrancava da água, na praia de La Bush.

Meu corpo ainda subia para a superfície, mas assim que foi à tona, a luz do sol ofuscou minha visão.

Daquele clarão, então surgiu um coração humano que ainda pulsava, quando um líquido incolor e congelante - veneno de vampiro - transformou a carne em puro mármore branco.

[UDG/F1] RUA NOVA - A SAGA QUE MÚSCULOUnde poveștirile trăiesc. Descoperă acum