Giulia engoliu em seco e abaixou a cabeça, se sentindo péssima.

— Eu disse que nunca poderia amar um garoto de programa...

— Ok... — Dianna a fitou, sem entender nada. — Me explica direito isso.

— Ele disse que me amava... — se mexeu, inquieta.

Dianna arregalou ainda mais os olhos, mas nada disse e, aproveitando o silêncio da prima, Giulia continuou:

— E eu disse que nunca amaria um garoto de programa. Que ele não fez o que tínhamos combinado e... Eu o magoei, Dianna...  — olhou para a prima, com os olhos cheios de lágrimas. — Eu o destrocei com palavras estúpidas.

Dianna balançou a cabeça, tentando fazer aquilo ter algum sentindo para ela.

— Ele... ele disse que te ama? Foi o que ouvi?

— Exatamente. Ai, Dianna... como eu pude ser tão estúpida? — desabou em lágrimas.

— Calma, Giu... — disse, passando a mão pelas costas dela, tentando acalmá-la. — Não é nenhum fim de mundo...

— Como não?! Eu o magoei.

— Mas você não ama ele, Giulia. Foi melhor assim!

— Aí é que está o problema... — Giulia suspirou, mordiscando brevemente os lábios. — Eu o amo!

— Como?!

— Eu o amo mais do que tudo no mundo, Dianna!

— Mas... então... — fechou os olhos por um momentos. —  Giu... por que você disse que não podia amá-lo?

— Porque eu sou uma grande idiota! — se levantou e começou a andar de um lado para o outro. — Eu fui muito estúpida! Sabia que sentia algo muito forte por ele, só não fui capaz de admitir isso a tempo e agora, machuquei quem amo.

Dianna, que a seguia com o olhar, indagou:

— E como você descobriu que o ama?

Giulia parou de andar e deu um suspiro.

— Ele saiu do casamento e não o vi mais. Quando cheguei em casa, ele já tinha ido embora, mas deixou uma carta. — mordiscou o lábio, tentando não chorar.

— E o que tinha nessa carta?

Giulia tirou ela do bolso da sua calça e entregou para Dianna, que leu em silêncio.

— Uau... — Dianna disse, ao terminar de ler.

— É...

— Nossa... ele realmente te ama!

— É... —  se sentou na cadeira novamente. — Eu não sei o que fazer, Dianna...

— Ok... — devolveu a carta para Giulia e a fitou com atenção. — Vamos pensar. Ele te disse para onde ia?

— Não!

— Ok... Será que ele voltou para Los Angeles?

— Será? — Giulia prendeu a respiração com a mera possibilidade desse fato.

— É o mais logico, Giu. Ele não conhece ninguém aqui e depois disso tudo... acho que ele voltou para casa.

Giulia se desesperou. Aquela possibilidade não tinha se passado pela sua cabeça antes. Sabia que ele tinha ido para algum lugar, mas esperava que ele ainda estivesse na Inglaterra.

— E agora, Dianna? O que eu vou fazer?

— Bem... procurar ele seria uma boa ideia. — sugeriu.

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