capitulo 39

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Juju narrando

Tia Elaine: como eu vou morrer logo, eu quero conversar com vocês sobre como irá ser quando isso acontecer.

JP: é melhor falarmos disso outra hora, mãe.

Tia Elaine: quanto mais cedo falarmos disso, melhor será Jp. - ela o olha sério e depois nos encara novamente - vocês ainda não são de maior, então a justiça os colocaria em um orfanato, mas se depender de mim isso não irá acontecer. Eu já conversei com a minha irmã e ela irá acolher vocês em sua casa. O meu testamento está na terceira gaveta do meu guarda-roupa, a chave está na minha bolsa - o Gustavo vai até a sua bolsa e pega uma chave dourada, logo após ele guarda no bolso traseiro da calça - nele eu dou tudo o que eu tenho a vocês. Não deixem nada e nem ninguém se aproximarem daquele papel, nem a sua tia Lúcia. Quando eu morrer, entreguem diretamente as autoridades necessárias. - ela respira fundo e continua - E por favor, não se separem.

Ana Ju: faremos isso.

Logo após o médico entra no quarto e nos convida a nos retirarmos para ele fazer alguns exames nela. Nós ficamos do lado de fora esperando para entrarmos novamente.

JP: eu não quero - ele refuga - eu não quero que ela morra! - eu o abraço.

Juju: calma, está tudo bem.

JP: não, não está. Eu não consigo ficar sem ela, ela é meu tudo, meu porto seguro. Sem ela eu não tenho ninguém!

Juju: você tem a nós. Estamos aqui para tudo que você precisa. Nós somos uma família.

JP: ela não pode ir. - ele chora mais.

Depois dele desabafar conosco, o médico sai do quarto e vem falar com a gente. Nós nos levantamos e ficamos frente a frete. Sua cara não é nada boa...

Médico: eu não gosto de esconder informações dos meus pacientes, sejam eles bons ou ruins. O caso da senhorita Elaine é grave. A cada dia mais ela só piora e eu nem mesmo sabia que isso era possível. Infelizmente ela não irá ficar viva por muito tempo. - ele diz e sai. Eu olho pro Jp e ele me abraça e chora no meu ombro novamente.

Quando eu olhei pra Ana Ju o Gustavo estava abraçado a ela, também chorando. Senti um pouco de ciúmes, não vou mentir.

- sabe, - o Jp diz saindo de meus braços e me olhando. - eu faria tudo de novo. Tipo, tudo o que eu fiz, eu faria de novo. Não me arrependo de nada.

Olho novamente para o Gustavo e ele vem e me abraça.

- obrigado por estar aqui comigo. - ele sussurra - eu te amo. - eu rio. - por que está rindo?

- essa é a primeira vez que você diz que me ama.

- se você quiser eu posso falar isso todos os dias. - ele sorri.

- eu te amo. - digo e nos beijamos.

Após conversamos mais um pouco decidimos ir em um cinema assistir algum filme. A Ana Ju disse que não iria pois marcou de ver o Pepe, e o Jp disse que ficaria com a tia Elaine.

Fui a minha casa me arrumar. Coloquei uma blusa curta preta e uma calça jeans azul. Fiz uma maquiagem leve com corretivo nas olheiras, rímel e um gloss sabor melancia.

Já pronta mandei mensagem pro Gu avisando que já estava pronta. Ele me disse que já estava a caminho e eu desci. Avisei a minha mãe que iria sair e ela fez as mesmas perguntas. "Com quem?" "O que vão fazer" "Quando vão voltar" e bla bla bla.

Depois de responder ao questionário dela, o Gustavo finalmente chegou. Ele comprimentou a minha mãe e fomos pro cinema. Chamamos o uber e mesmo com ele insistindo pra pagar, eu paguei o motorista.

Chegamos no cinema e vimos que faltava apenas 20 minutos pro filme começar. Compramos os ingressos para assistir Jumanji: próxima fase.
Compramos a pipoca e as bebidas. E entramos.

- esse segundo encontro tem que ser perfeito! - Ele diz enquanto entramos na sala.

- então isso é um encontro? - digo sorrindo.

- sim, é um encontro. - ele diz e eu dou um selinho nele.

Encontramos nossos lugares e sentamos com rapidez. A sala estava lotada. Sentamos e logo o filme começou, era 3d então colocamos os óculos.

O filme foi tranquilo, tirando uma menina que sentou atrás de nós. Ela sempre arrumava um jeito de dar em cima do Gu, eu acho que ele percebeu minha frustração já que teve uma hora que ele me beijou. Eu, como não sou trouxa, retribui.

Foi inédito ver a cara que ela e a amiguinha dela fizeram.

- eu amei a cara que aquelas piriguetes fizeram quando você me beijou, mostrando que pertence a mim. - digo sorrindo olhando pro teto andando de mãos dadas com ele pelo shopping.

- então eu pertenço a você? - ele pergunta e eu o olho.

- sim. Você é meu e eu sou sua. - digo segurando o nariz dele e balançando de um dia pro outro.

- então prova!

- prova! - ele diz se aproximando de mim.

Eu me aproximo dele e o beijo de língua. Nós ficamos "se pegando" pelo shopping até um guarda chamar a nossa atenção nos avisando que as pessoas já estavam começando a reclamar de ser inapropriado ficar aos beijos pelo shopping.

Eu achei um absurdo até porquê convenhamos que beijar em público não é crime, mas como sou uma boa moça não disse nada. Então resolvemos ir à pracinha para termos um pouco mais de "privacidade".

Chamamos o uber e como ele disse que eu já tinha pagado o da ida, ele tinha que pagar o da volta, o que eu achei um absurdo, mas deixei. Durante todo o caminho o motorista que se chamava Fábio, ficou falando sobre a sua juventude e nos deu o conselho de aproveitarmos ao máximo.

Não demorou muito para chegarmos à praça. Assim que chegamos eu fiz um agradecimento mentalmente por não estar lotada.

Ficamos nos beijando até a minha mãe me ligar avisando que já estava tarde e que queria eu em casa. Ele me deixou em casa e foi embora.

Hoje foi incrível...

❤️

Olaaaaaa, em primeiro lugar eu queria me desculpar pelo horário do capítulo, e em segundo queria dizer que postei a apresentação da nova fanfic (ela já está na minha conta, chama-se "Destino"). E que em breve eu postarei a apresentação dos personagens da futura fanfic de jupaz. Beijos e até amanhã 😽💞

12 horas Where stories live. Discover now