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Respiro fundo e sigo novamente até a entrada de descarregamento do hotel, onde eu encontraria os meninos, pois a entrada do hotel estava cheia. Que surpresa! Estaciono perto do enorme portão esverdeado e espero eles aparecerem, o que não demora muito, e o que me deixa um pouco sem ar apenas por eles estarem incrivelmente lindos. Respira, Park. Os vejo finalmente chegar perto da porta e ficarem me observando por um tempo, e eu percebi que eu fiquei encarando-os por alguns segundos. Finalmente me dei conta e apenas sorri de nervoso.

— b-boa noite – eu não acredito que eu gaguejei...

— boa noite, Jiminnie – Tae diz animado e o vejo entrar na parte de trás do meu carro.

— boa noite, Jiminzinho – Hoseok diz, não tão animado quanto o Tae, mas também com animação. Sorrio para ambos. Olho para o Jungkook e quase babo.

— boa noite, meu bem – Jungkook diz sorridente, eu sorrio de volta e aponto com a minha cabeça para o banco ao meu lado, o vejo soltar arzinho pelo nariz e alargar o sorriso e vir sentar ao meu lado.

— animados? – pergunto assim que vejo Jungkook entrar e fechar a porta, e olho principalmente para Tae.

— muito – Tae diz, confirmando o que eu já sabia, e Hoseok apenas confirma, também muito animado.

— não tanto quanto o Tae, mas sim, estou muito animado – ouço Jungkook ao meu lado dizer com empolgação, sorrio.

— então, vamos nessa – digo e dou partida e sigo até o Yoongi, que eu imaginei que vai ficar brabo novamente pelo Jungkook tá no banco do passageiro – então, falando um pouco sobre depois de amanhã, vocês querem ficar na minha casa? – pergunto e olho de relance pelo retrovisor – e já digo de antemão que não vai ser incomodo nenhum, vai ser bom ter companhia além do Guinho – digo e dou uma risada.

— se realmente não for ser um incomodo, a gente aceita muito – Hoseok diz e eu sorrio como resposta – muito obrigado, Jimin, de verdade – sinto sua mão pousar sob meu ombro, sorrio e encosto levemente meu rosto nela e o sinto apertar um pouco.

— infelizmente não terei o Jimin só pra mim – ouço Jungkook falar e sinto minhas bochechas queimarem, e não demora para que eu sinta sua mão pousar sob minha coxa – inclusive, amanhã eu estava planejando gravar um vídeo do evento, mas eu esqueci meu carregador, você me empresta, Tae? – ele começa a conversar paralelamente com Tae, e eu só consigo pensar nessa sua mão, que ainda está em minha coxa.

Depois de alguns minutos, finalmente cheguei na frente do condomínio em que o Guinho morava e o vi sentado em um banco que tinha bem em frente e segurei o riso quando vi sua cara ao perceber o Jungkook na frente, de novo, dessa vez ele não falou nada e sentou ao lado de TaeHyung no banco de trás. Dirigi na direção da NightMare e estacionei o carro quando finalmente chegamos, fomos até a entrada e nos permitiram passar.

— Aigoo, eu quero muito dançar – TaeHyung diz animado e já balançado o corpo conforme a música.

— vamos – vejo Hoseok falar e agarrar o braço de Tae, e logo o do Guinho também – você também vem – diz e os vejo sumir em meio à multidão.

— você quer ir também? – ouço Jungkook falar bem ao pé do meu ouvido, me arrepio ao sentir o seu hálito batendo contra a minha pele, mas tento manter a postura.

— acho que preciso de alguns goles de soju pra me animar ao ponto de dançar sem timidez alguma – digo rindo um pouco.

— então eu te acompanho até o bar – diz e aponta o braço para a direção de onde fica o bar, eu sigo e olho pra trás apenas para checar se ele me seguia, e sim, então apenas continuo andando até chegar no balcão e ele parar ao meu lado – estou curioso pra ter ver animado – ao ouvi-lo eu o olho e o vejo morder o lábio, mordo também por instinto, mas balanço minha cabeça e olho para o barman.

— duas garrafas de soju, por favor – peço e bato na mesa levemente, o barman sorri pra mim e vai buscar – você tá muito bonito nessa roupa – digo e olho Jungkook de cima a baixo. O vejo se aproximar de mim e ir com a boca em direção ao meu ouvido.

— me produzi justamente pensando em você – sinto um belisco em minha orelha e sinto um arrepio passando por todo o meu corpo. Ele se afasta um pouco, mas mesmo assim permanece próximo, acho que seus olhos estavam à uns dez centímetros dos meus.

— foi? – pergunto, tentando ao máximo ser provocativo, e eu devia agradecer o ambiente que favoreceu a minha tentativa – então devo dizer que se você tentou causar alguma coisa em mim, parabéns, está dando certo – me aproximo mais um pouco. Eu queria muito beijá-lo, muito mesmo, mas por mais que ele demonstrasse que queria, eu me sentia muito inseguro, então apenas espero ele avançar e tomar conta de meus lábios. O que infelizmente não aconteceu, pois o barman chegou bem na hora, tomando nossa atenção.

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