A Garota e o Vampiro

Problemas de família

P.O.V. Sebastian.

Ela acordou, seus olhos ficaram negros, completamente negros por um momento.

-Clary, seus olhos.

-Eu sei. Vou destruí-lo. Vou acabar com ele.

Clarissa se levantou e ela me atacou vorazmente, mas não dum jeito ruim. Ela pulou encima de mim como uma mulher fogosa. 

-Clarissa, você precisa se acalmar. Esta não é você, minha querida.

-Sou eu. Sim, sou eu.

-Não. Não é.

Então, apareceu uma mulher de cabelos ruivos com um longo nariz e usando um vestido preto comprido.

-Quem é você?

-Então, é aqui que veio se esconder? Abominação. Acha mesmo que seus amiguinhos podem me impedir? Mas, e se eles não conseguissem respirar.

Nossa! Isso dói. Com um estalar de dedos da mulher todo o corpo estudantil e docente da Escola Salvatore estava no chão, se contorcendo.

-É um sensação horrível não concordam? E se, também fossem cegos?

Ela estalou os dedos outra vez e eu não podia ver nada. Tudo era escuridão.

-E se apenas, doesse.

A dor era escruciante.

-Para com isso tio Miguel! Você só tá com ciúmes.

-Por mais divertido que isso seja, já chega de jogos. Desta vez, todos vocês vão morrer.

-Cala a boca tio Miguel!

-Com ciúmes. Que tolice.

-Eu não acho isso.

P.O.V. Clary.

Conheço meu tio Miguel, eu conheci tantas versões dele, todas as versões dele. E a fraqueza é sempre a mesma. Ironicamente, é a mesma fraqueza do meu pai. O Ego.

-Para com isso tio Miguel!

Senti os meus olhos brilhando, o poder fluindo.

-Acha que consegue me derrotar garota? Que é tão poderosa quanto eu?

-Não. Eu sei que eu posso te derrotar, sei que sou mais poderosa do que você. E você também sabe.

-Este Poder que você tem é nada. 

Já chega desse mimimi, taquei uma rajada de energia angelical nele.

-Como ousa?!

Ele revidou. Eu voei longe.

-Eu deveria ter te matado quando eu tive chance.

-Tem razão, mas não matou. Porque apesar de tudo, meu pai ainda é mais poderoso que você, ele ainda é o filho favorito, ainda é o escolhido!

Miguel ficou puto e tentou me acertar com outra rajada de energia.

-Eu sou o comandante do exército mais poderoso de todos os mundos! O vencedor da rebelião! E não serei desafiado por uma criança!

Ele tacou outra rajada, uma bola de luz angelical e me acertou, mas eu não senti nada.

-Eu não sou uma criança! Eu sou a filha de Lúcifer! Eu sou uma caçadora.

Disse me aproximando mais e mais dele.

-Eu sou uma Morningstar!

E eu agarrei a cabeça daquela pobre casca e forcei o Miguel a sair. E isso fez os meus amigos voltarem ao normal. Com pulmões e olhos.