A Garota e o Vampiro

Novos vizinhos

P.O.V. Sam Radford.

Sou um médico Nova Iorquino, divorciado que viveu grande parte da sua vida em Londres, tive três filhos que já são adultos. Minha ex-esposa Linda Thomas me traiu com seu instrutor de ioga.

Vinte anos de casamento e três filhos. O meu mais velho, Henry tem vinte e dois, o meu filho do meio Angus tem vinte e o meu mais novo, Romeu tem dezesseis. Depois de eventos recentes decidimos voltar para os Estados Unidos e tentar morar numa cidade menor, mais tranquila.

Viemos parar na Virgínea, numa cidade chamada Mystic Falls.

Infelizmente, o cadeado não cooperava comigo.

-Acho que o corretor nos deu a senha errada.

-E o que vamos fazer?

-Eu vou ligar para o corretor, não me importa que é tarde, vou acordá-lo.

-Olá. Bem vindos á Mystic Falls.

Olhei bem para aquela figura de sobretudo preto, cabelo channel que carregava uma lamparina.

-Sou sua vizinha, Cassie Nightingale.

Disse ela me estendendo a mão e eu apertei me apresentando

-Sam Radford e esses são os meus filhos, Henry, Angus e Romeu.

-Parece que precisa de ajuda.

-Só se você for chaveira. Acho que o corretor nos deu a senha errada.

-Duvido. Ryan é muito cuidadoso.

-E ainda assim, cá estamos.

-Porque não tenta mais uma vez?

-Eu já tentei doze vezes. Não abre.

-Talvez na décima terceira tenha sorte. Tente.

-Está bem.

Concordei meio cético, mas por Deus! O cadeado abriu.

-Oh, o número treze tem uma má reputação, mas é um número de muita sorte na minha família.

-Você tem o toque mágico.

-Algumas pessoas dizem que eu tenho. Tchau meninos. Bem vindos á vizinhança.

E ela simplesmente sumiu.

Na manhã seguinte eu encontrei um consultório que deveria ser de ponta, mas na verdade estava todo quebrado. A porta não fechava e eu tentei concertar, mas não sou bom com essas coisas.

-Oi.

-Oi. Você devia chamar o Matt Nelson, ele é muito bom com essas coisas. É um faz tudo.

Então um pássaro entrou pela porta entre-aberta.

-Oh, meu primeiro paciente. Saia. Saia.

Eu peguei uma vassoura para tentar espantar o pássaro.

-Não. Pare. Vai assustá-lo. Abaixe a vassoura.

Por algum motivo, eu obedeci.

-Deixe ele pousar e se acalmar.

Ela estendeu o braço e o pássaro voou até ela, pousou no braço dela. Ela apontou o caminho pra fora com a outra mão e ele saiu.

-Qual é? Como fez isso?

-Eu não fiz nada. Ele só precisava de um guia. Aqui, chame o faz tudo.

Quando ela saiu, a porta fechou e ela sorriu pra mim. Fiquei passado.

P.O.V. Clary.

Depois de tudo o que aconteceu, eu precisava de um tempo e descobri que eu tenho uma tia. Ela apareceu aqui na cidade e veio ficar comigo. Cassie Nightingale.