A Garota e o Vampiro

Um artefato poderoso

P.O.V. Henry.

O museu de Mystic Falls é um lugar fascinante, tem registros históricos de valor inestimável. Porém um artefato em específico é extraordinariamente fascinante. Uma lança.

Eu vim de Oxford junto com o meu pai e irmãos não só para ficar mais tempo em família, mas para estudá-la.

-Doutor Radford. Bem vindo á Mystic Falls. Eu sou a Doutora Clark.

-É bom estar aqui. Então, o que é este artefato do qual todos falam?

-Estamos estudando-o desde que chegou aqui. Não encontramos nenhum tipo de anormalidade bio-química, não tem metais tóxicos, sem mercúrio, sem nada. É apenas um pedaço de madeira com uma lâmina na ponta, mas nós ouvimos ela falando nas nossas cabeças.

Eu vi a lança e...

-Uau!

-Pode ouvir também, não pode? É. Eu ouço a voz da minha mãe. Cada um ouve uma voz diferente e familiar.

Olhando registros históricos, eu encontrei casualidades, ocorrências consistentes como a existência de dois irmãos Salvatore chamados Damon e Stefan desde 1864. Katherine Pierce e Elena Salvatore são absolutamente iguais.

Então, aquela garota ruiva entrou no museu. Ela é minha vizinha.

-Eu posso senti-la, ela está aqui. Eu posso sentir o... Nem vem!

Ela se aproximou lentamente da lança.

-Essa coisa não deveria estar aqui. Mas, porque está aqui? Isso devia estar na Cidade Prateada.

-Cidade Prateada?

Ela ficou quieta, então começou a apertar a cabeça e a gritar.

-Não! Pare!

Ela jogou uma bola de fogo na lança. E uma escritura apareceu. Era uma língua que eu não conhecia. Mas, ela sim.

-Feita pelo sangue e destruído pelo sangue. É isso. Merda, essa é uma brecha ruim. Ele morreu á mais de dois mil anos!

-O que? Você acaba de fazer um jato de fogo com a sua mão.

-Sei o que fazer. Sei o que fazer.

Ela pegou a lança na mão e a ponta brilhou.

-Bahun ahish lun jun. Bahun ahish lun jun.

Então, a lança toda brilhou começou pequeno e então o brilho era cegante.

-Clary!

A lança parou de brilhar.

-Clary. Você está bem?

-Sim. Sei como destruir.

-Destruir? Destruir o que?

-A lança.

-Espera, você não pode destruir um artefato histórico!

-Na verdade, seu inglês metido á besta eu sou a única que pode. O sangue abençoado de Jesus Cristo criou a lança. Ela devia ser indestrutível. Mas...

-Mas, a natureza achou uma brecha.

-Fazendo uma eu. Nephilim. Um ser com o sangue celestial.

-Sangue abençoado.

-Isso ai.

O que?!

-Espera, o que?! 

Ela tirou uma faca da bota e fez um corte na própria mão e o sangue pingou encima do artefato. E o artefato começou a vibrar,