Hold my fear

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Pov Kimberly

       Guiei Trini até meu quarto, trazendo-a pela mão. Ao trancar a porta e virar-me, pude vê-la próxima à borda inferior da cama. Me aproximei devagar, mantive meus olhos nos dela sem vacilar e tirei seu gorro lentamente. As mãos dela vieram de encontro aos meus ombros à medida que me aproximei para beija-la. Então, afastei os cabelos dela e beijei seu pescoço da extremidade inicial à terminal, senti a respiração dela pesar próximo ao meu pescoço e suas mãos apertarem meus ombros até a minha nuca. Tirei lentamente o casaco dela e senti ela descer minha jaqueta pelos meus braços até que ele estivesse no chão.

      Guiei Trini até o topo da cama e a beijei novamente, desta vez, pude senti-la impor todos os seus sentimentos sobre meus lábios. As mãos dela penetraram minha camisa, deslizaram na minha espinha, causando-me uma sensação inevitável de prazer, o que me fez retirar a camisa de imediato. Mas, ainda parecia pouco, à medida que ela beijava e chupava minha orelha, suspirei e deslizei a mão por dentro da camisa dela, até finalmente retirá-la também. Eu sabia que era insuficiente, eu queria senti-la um pouco mais. Então desabotoei a calça dela, olhando-a nos olhos, e a retirei, assim como ela me ajudou com a minha. Eu usava, como de costume, um conjunto de renda rosa, que a fez admirar por alguns longos segundos e, a altura do meu abdômen, ela suspirou. Ela me pôs sobre a cama, se posicionou entre minhas pernas e levou os lábios na altura do meu umbigo, o que causou um arrepio seguido de um audível suspiro. Seus lábios foram cruéis, à medida que sentia sua saliva, mais eu a quis, quanto mais assistia o mover de seus grandes lábios, mais eu quis envolve-la e guiar sua cabeça além do meu ventre.

         Trini voltou a subir aos meus lábios, tomou minhas pernas nas mãos ao lado do próprio corpo enquanto agarrava-lhe os cabelos com destreza. Ela usava um conjunto preto onde seu sutiã realçava ainda mais os seus seios, e minhas vontades falaram mais alto quanto tomei um em minha mão e o chupei gentilmente. Levei as mãos à parte traseira e o desabotoei, dando-me livre acesso a ambos. Sua respiração tornava-se audível por algumas vezes à medida que eu agia, o que me deixava fervendo pra ter ainda mais contato enquanto deslizava a mão por sua coxa extremamente macia, sentia como dormência abaixo do ventre, então tentei me pôr por cima novamente, mas ela me negou.

       Senti o atrito do nosso corpo em nossos beijos, cada parte do meu corpo se atraía ao dela como um imã de alta tensão. Deslizo a mão pela lateral do corpo dela até  alcançar a alça da calcinha, mas eu queria mais. Ela queria mais. Deslizo além, numa posição favorável, e se torna inevitável o gemido ao sentir a umidade. Agora não sinto mais a dormência, mas o oposto. Penetro a calcinha dela e sinto o corpo dela enrijecer e todos os seus atos retardaram, até que nossos lábios se separam e tudo o que nos restou foram os nossos olhares. Então eu a invado, assisto suas pupilas alcançarem o topo, suas pálpebras contraírem ao máximo e sua boca... sua boca pôde expelir um dos sons que eu tive certeza que seria um dos sons que eu quero poder ouvir por toda minha vida. Suave e um pouco agudo, além de extremamente baixo.

         Movo-me por dentro, da maneira que sabia causar prazer, quando sou surpreendida pelos dedos dela, que me invadem lentamente. Agarrei o meu lábio inferior com os dentes, mas não foi o suficiente pra evitar o gemido árduo que se seguiu. Sua mão livre se pôs na linha da minha mandíbula e sua testa se pôs de encontro ao meu queixo por longos segundos. Nossos movimentos eram sincronizados, logo pude sentir o mover dos meus quadris, então senti seu hálito próximo à minha orelha quando ela gemeu baixinho, causando o meu gemido, que, devido ao prazer, foram-se ganhando força e volume num lindo dueto. Ela tentou me beijar por duas vezes, mas, devida a intensidade das múltiplas sensações, ela falhou. Sua testa permaneceu na minha e nossa respiração entrecortavam-se.

- Kim. - Ela falou baixinho, até que mais uma vez e mais alto ela repetiu - Kim.

Então senti meu corpo entrar num choque doloroso e prazeroso lentamente, meus movimentos desasceleraram, assim como o dela, mas eu insisti, até que precisei enlaçar a cabeça dela em meu braço devido a reação do seu corpo. Eu sabia o que havia acabado de acontecer, mas, contradizendo todas as minhas expectativas, senti ela intensificar novamente seus movimentos, fazendo um alto gemido me escapar.

- Trini... - sussurrei com dificuldade

Agora eu sei o que isso significava. Era um aviso. Era um pedido. Então foi ela era quem precisou me amparar desta vez.

        Ambos os movimentos diminuíram até não mais existirem, removi os meus dedos, assim como ela, e a envolvi em meus braços, então, pude finalmente sentir o corpo dela relaxar sobre o meu. Mas não demorou até ela deslizar para o meu lado, onde eu pude respirar livremente. Por mais exausto que eu sei que o corpo dela estivesse, ela se arrastou mais para perto e me abraçou em 'meia-lua', da mesma maneira que fiz com ela na noite anterior. Nossas respirações continuaram ofegantes enquanto tentávamos acalma-las.

         Sabia como poderia se proceder as próximas horas, poderíamos repetir a dose ou apenas ficar quietinhas, mas fiquei parada, tomando o meu tempo, e esperei que tudo se resolva naturalmente. Sentia seu peito subir e descer, seu braço ao meu redor me proporciona um calor agradável e ela segurou meus medos, deixando-me em paz, como há muito tempo não havia sentido.

Era hora de esperar.

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Oi gente, não demorei desta vez! Nem acredito que este dia chegou, o dia em que eu fiz um capítulo apenas para o conteúdo sexual. O capítulo ficou pequeno, mas não deixa de ser um capítulo importante. Lembrando que nos resta apenas dois capítulos antes do fim, então, aproveitem e divirtam-se com estes capítulos restantes.

Beijos.

Technicolor BeatTahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon