How to Fix a Broken Heart ~ •Muke•

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Ele sorriu com o sorriso que ilumina toda a escuridão da minha vida e então me abraçou novamente e ficamos deitados olhando para o céu enquanto o vento batia em nossos rostos.

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A verdade sobre tudo o que ocorreu depois é que Luke esteve tão nervoso a respeito disso que não sabia como dizer a Lilly sobre o outro irmão e sobre como ele queria a conhecer.

Não havia como criticar o coitado, já que ele também estava travando uma batalha interna. Mas a cada dia ele se sentia mais tenso a respeito, uma vez que sabia muito bem do gênio da irmã caçula e como ela era meio rancorosa a respeito de coisas ocorridas com quem amava.

— Você não é obrigado a falar com ela. — Calum comentara uma noite depois que todos havíamos terminado de jantar e a menina estava no meu quarto buscando meu violão. — Sei que você quer, mas não pode se obrigar a fazer algo que não está pronto.

— Eu... Eu tenho medo. — Confessou. Nossas mãos estavam unidas em cima da sua coxa enquanto ele se se encolhia no meu colo. Normalmente ele não gostava de ser tão manhoso na frente de todos, mas os últimos dias estavam o consumindo vivo. — Eu estou confuso, mesmo tendo contato com Ben, mas não quero intimar a Lilly a falar com ele se ela não quiser, mas queria que ela desse uma chance a ele, mesmo sabendo que ela não faria, então eu fico medo de...

— Luke, respira. — Ashton, como sempre, sendo a voz da razão. — Você não pode se martirizar por algo que nem aconteceu ainda. Lilly é esperta e sabe que você não ia por ela em nada que a magoasse, e mesmo se ela não quiser, você tentou e Ben vai ter que entender.

— E no fim, ela ainda tem oito anos de idade. Você pode comprar ela com bolinhos. — Calum comenta e todos olhamos para ele. — Eu só queria quebrar essa tensão desnecessária. — Deu de ombros.

Ele se encolheu mais e eu abracei sua cintura enquanto ele escondia o rosto no meu pescoço. Ele podia ser um adulto, mas ainda tinha alma de criança.

— Amor, você não devia ficar com medo. —  Tentei passar calma na voz. Acho eu que estou conseguindo. — Olhe pra mim. — pedi, e depois de muita manha, ele fez. — Você, de verdade, se sente a vontade com isso? Você quer que o Ben a conheça? Você já conseguiu digerir tudo o que ele lhe disse?

Luke tentava fugir do meu olhar, mas ele sabia que não tinha como mentir pra mim, então bufou frustrado.

— Eu ainda tenho algo em mim que não me deixa confiar nele. — Soltou depois de muito esforço. — Sei que ele está sendo sincero, mas ainda não consigo lidar com essa mudança, foram anos sendo mal tratado em casa para eu em duas semanas poder superar. Mas eu não quero magoá-lo, sei que Lilly merece conhecer o irmão, mas eu a vejo como o meu ser mais precioso e não consigo dizer a ela nada disso porque ainda quero proteger ela do mal que não superei.

O abracei e beijei o topo da sua cabeça.

— Está tudo bem, você não tem que o desculpar ou o perdoar agora. — Comentei enquanto brincava com seus cachinhos. — Não se torture, pense a respeito, e pensei bem. Não tem que se apressar.

Ele choramingou e eu sorri quando ele disse que queria dormir.

— Então tudo bem, Amor. Eu te levo pra dormir. — Assenti enquanto o levantava no colo.

— As vezes eu queria entender como o Luke faz psicologia e é o Mike que parece o psicólogo. — Cal comenta enquanto Ashton deita a cabeça no seu colo.

— Quando a questão é com ele mesmo, Luke só é um bebê que precisa de amor e cuidados. — Ashton Respondeu. — E Mike é o maduro suficiente para lidar pelos dois com isso tudo.